Insegurança alimentar afetou 2,3 bilhões de pessoas no mundo em 2021

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De acordo com um relatório publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (6), a fome afetou mais de 828 milhões de pessoas ao redor do mundo em 2021. Desde o início da pandemia, o número cresceu mais de 150 milhões e as informações sugerem que a meta de acabar com a fome mundial está cada vez mais longe.

Segundo o relatório Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo 2022, organizado pela ONU com informações de cinco agências, a proporção de pessoas afetadas pela fome permaneceu sem muitas alterações até 2020, quando a pandemia chegou e aumentou consideravelmente os números registrados.

Segundo o relatório, cerca de 2,3 bilhões de pessoas passaram por situações de insegurança alimentar moderada ou grave durante 2021. Desse total, cerca de 924 milhões de pessoas enfrentaram insegurança alimentar grave durante o último ano, representando um aumento de 207 milhões em apenas dois anos.

Segundo o documento, a meta de acabar a fome no mundo deve demorar mais algum tempo para ser atingidaSegundo o documento, a meta de acabar a fome no mundo deve demorar mais algum tempo para ser atingidaFonte:  Shutterstock 

Insegurança alimentar em crescimento

“Este relatório destaca repetidamente a intensificação desses principais fatores de insegurança alimentar e desnutrição: conflitos, extremos climáticos e choques econômicos, combinados com crescentes desigualdades”, foi comunicado pelos chefes das cinco agências organizadas pela ONU.

Os dados também revelam que 3,1 bilhões de pessoas não puderam pagar uma dieta saudável em 2020. Infelizmente, 45 milhões de crianças sofrem de magreza e perda de massa excessiva por conta da desnutrição, além de outras 149 milhões de crianças com menos de 5 anos que sofreram crescimento atrofiado devido à falta de uma alimentação saudável.

Em 2030, a ONU prevê que a fome ainda será um problema de 670 milhões de pessoas ao redor do mundo, um número semelhante ao relatório detalhado em 2015. A guerra entre a Rússia e Ucrânia também afeta esse cenário, já que ambos os países são grandes produtores de cereais, oleaginosas, grãos e fertilizantes.

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