Conheça 3 futuros telescópios espaciais que vão mudar a astronomia

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O lançamento do telescópio espacial James Webb em 2021 foi um marco para a ciência. O sucesso da missão definitivamente serviu de ânimo para outros projetos ambiciosos em andamento ao redor do mundo.

Nos próximos anos, novos equipamentos devem ser lançados ao espaço para nos ajudar a enxergar cada vez mais longe a imensidão do Universo. abaixo, listamos os três mais promissores e que merecem nossa atenção.

Planetary Transits and Oscillations of Stars, PLATO

A Agência Espacial Europeia (ESO) pretende lançar o telescópio PLATO até 2026. Esse equipamento será utilizado na busca de exoplanetas e, para isso, ele ficará analisando cada estrela por mais tempo que o padrão.

Telescópio PLATO irá vasculhar o espaço em busca de exoplanetas (Fonte: ESO/ATG medialab/reprodução)Telescópio PLATO irá vasculhar o espaço em busca de exoplanetas (Fonte: ESO/ATG medialab/reprodução)Fonte:  ESO 

Dessa forma, os cientistas dizem que será possível identificar planetas com órbitas maiores - e, portanto, mais difíceis de serem encontrados. O foco da missão é encontrar novos mundos rochosos que sejam habitáveis, pelo menos em teoria.

Mas o telescópio terá também outras tarefas. Ele será equipado com dispositivos capazes de fazer pesquisas asterosismológicas - estudo da atividade sísmica nas estrelas -, por exemplo. Com esses dados é possível traçar a história evolutiva dos astros e caracterizar o seu interior.

Nancy Grace Roman Space Telescope

Batizado em homenagem à primeira diretora executiva da NASA, o equipamento será capaz de detectar radiação infravermelha espacial, assim como faz o James Webb. A diferença é que Nancy Grace irá se concentrar mais no quadro geral, em detrimento dos detalhes.

O telescópio Nancy Grace Roman será capaz de detectar radiação infravermelha (Fonte: NASA/reprodução)O telescópio Nancy Grace Roman será capaz de detectar radiação infravermelha (Fonte: NASA/reprodução)Fonte:  NASA 

O telescópio, que tem um campo de visão panorâmico cem vezes maior que o Webb, irá fotografar o céu 50 vezes mais que o Hubble apenas nos primeiro cinco anos. Com isso, serão obtidos os primeiros mapas infravermelhos do universo.

Espera-se que os dados ajudem os pesquisadores na investigação de mistérios ainda pouco conhecidos sobre a nossa realidade, como propriedades da matéria e da energia escura.

Laser Interferometer Spce Antenna (LISA)

O Lisa é um detector de ondas gravitacionais que a agência espacial americana pretende lançar em 2034 no espaço. O equipamento é muito maior do que qualquer outro semelhante que já tenhamos em solo, e por isso promete fornecer dados inéditos.

Cada espaçonave LISA irá se comunicar com as outras através feixes de laser (Fonte: NASA/reprodução)Cada espaçonave LISA irá se comunicar com as outras através feixes de laser (Fonte: NASA/reprodução)Fonte:  NASA 

O telescópio consiste em três espaçonaves no total, que serão posicionadas de maneira triangular, com 2,5 milhões de quilômetros quadrados entre si. O dispositivo terá uma sensibilidade nunca antes vista para esse tipo de equipamento, e será capaz de detectar frequências extremamente baixas.

Com ele, será possível até mesmo descobrir planetas em outras galáxias apenas com da análise de influência sutil deles sobre as ondas gravitacionais. Isso poderá revolucionar o campo, visto que todos os exoplanetas conhecidos até hoje estão na via láctea.

Esses três são apenas uma amostra de todos os lançamentos esperados para os próximos anos. Com tantas novidades, podemos esperar que os anos vindouros tragam grandes descobertas para os amantes de astronomia.

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