Grande onda de calor deve atingir Sul do Brasil nesta semana

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Imagem: Mario Hains/Wikimedia Commons

A MetSul Meteorologia, um dos principais geradores de conteúdo de informações meteorológicas do Cone Sul, divulgou em seu site no domingo (9) que “uma brutal onda de calor de temperaturas extremamente elevadas e por período prolongado” irá atingir o centro da América do Sul, a partir da segunda semana de janeiro, na metade do mês. Picos de altas temperaturas são esperados no sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

De acordo com a empresa de meteorologia, esta será a segunda onda de calor generalizada a atingir a parte central da América do Sul desde o início do verão atual, e provavelmente com temperaturas acima das ocorridas na virada do ano. Mas ainda há controvérsias sobre a magnitude do calor, com o modelo GFS da NOAA dos EUA indicando máximas de 45ºC a 50ºC, embora outros modelos indiquem menores intensidades.

No entanto, todos os modelos numéricos de previsão do tempo concordam em atribuir ao próximo evento de calor uma forma incomum, com ocorrência de temperaturas muitíssimo acima das médias históricas do mês de janeiro. O consenso é de que as máximas possam atingir valores entre 10ºC a 15ºC acima da climatologia normal dessa época do ano.

Como o Brasil será atingido pela onda brutal de calor?

Embora os dados indiquem que o as temperaturas mais elevadas ocorrerão na Argentina e no Uruguai, a onda de calor deve atingir com intensidade o Rio Grande do Sul, principalmente as cidades do oeste e do sul do estado. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, emitiu nesta segunda-feira (10), um Aviso Laranja (o segundo mais grave em uma escala de quatro) para o estado gaúcho.

Levando-se em conta as previsões, é provável que o Rio Grande do Sul experimente, nas próximas semanas, a maior temperatura de sua história. Especialistas afirmam que, se o recorde de calor não for atingido, ficará muito perto de ser alcançado. Desde que o estado iniciou suas medições meteorológicas regulares, no ano de 19l0, as maiores máximas oficiais ocorreram em 1917, em Alegrete, e em 1943, em Jaguarão, ambas com 42,6ºC.

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