Todo sábado, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
Nesta semana, vamos descobrir quantas estrelas existem na nossa galáxia e ver uma imagem impressionante da Estação Espacial Internacional! Vamos lá?
#1: Tudo é questão de perspectiva...
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Tem mais árvores na Terra do que estrelas na Via Láctea!! <br><br>Sim.. também estou chocada. O nosso planeta tem aproximadamente 3 trilhões de árvores, enquanto na Via Láctea temos de 100 a 400 bilhões de estrelas!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/tNXevHq0CI">pic.twitter.com/tNXevHq0CI</a></p>— Mirian Castejon (@MirianCastejon) <a href="https://twitter.com/MirianCastejon/status/1436293703639961612?ref_src=twsrc%5Etfw">September 10, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Em algum momento da sua vida, você já deve ter se encontrado em uma situação de deslumbramento em relação a alguma descoberta ou informação sobre o Universo. Para algumas pessoas, o fato de que existem mais estrelas no Cosmos do que a quantidade total de grãos de areia de todas as praias do mundo combinadas é um bom exemplo disso. E não se trata apenas de uma curiosidade aleatória ou errônea: estimativas matemáticas apontam que existam cerca de 7 sextilhões de grãos de areia. Isso é o número 7 seguido por 21 zeros. Já o nosso Universo contém, pelo menos, 70 setilhões de estrelas, ou seja, o número 7 seguido por 25 zeros. Mas, novamente, tudo é uma questão de perspectiva. Por exemplo, o nosso planeta, relativamente pequeno no cenário astronômico, contém mais árvores que a quantidade total de estrelas na nossa galáxia! Estima-se que existam cerca de 420 árvores para cada ser humano na Terra. Isso significa que existem cerca de 3 trilhões de árvores distribuídas por aqui, número que é muito superior ao humilde 400 bilhões de estrelas que existem na Via Láctea.
#2: Um planeta de ficção feito de lava ou uma pizza repleta de queijo e molho?
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Um chão de lava?!<br><br>Essa é uma imagem em infravermelho de Júpiter! Nela é mostrado o ciclone central no polo norte do planeta e os oito ciclones que o circundam. Em amarelo, estão as nuvens mais finas e quentes e, em vermelho, as nuvens mais densas e frias!<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a><br><br>(c) NASA <a href="https://t.co/Sykhh5OLm1">pic.twitter.com/Sykhh5OLm1</a></p>— Nícolas Oliveira (@nicooliveira_) <a href="https://twitter.com/nicooliveira_/status/1437430826476703746?ref_src=twsrc%5Etfw">September 13, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Nem um e nem outro. Como é bem conhecido pelos entusiastas da astronomia, observações com telescópios, tanto terrestres quanto espaciais, costumam investigar o universo também em outras faixas do espectro eletromagnético além da luz visível. Isso possibilita a identificação de estruturas e processos físicos que somente podem ser percebidas com esses diferentes filtros. A imagem acima, por exemplo, apresenta o polo norte de Júpiter em uma observação feita no infravermelho. Nesse comprimento de onda, Júpiter ilumina a noite como um planeta de lava! Essa aparência é devida às diferentes temperaturas das camadas de nuvens do planeta. A luz infravermelha pode atravessar as nuvens melhor do que a luz visível, permitindo-nos ver camadas mais profundas e quentes da atmosfera, enquanto as nuvens mais espessas parecem escuras! Imagens como essa podem nos dizer muito sobre os padrões do clima em Júpiter, como onde e porquê suas enormes tempestades, que podem ter o tamanho de um planeta, são formadas!
#3: Uma nave espacial de 'Star Wars' na Lua?!
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">registro da Estação Espacial Internacional (ISS, <a href="https://twitter.com/Space_Station?ref_src=twsrc%5Etfw">@Space_Station</a>) passando na frente da Lua em nov/2020 ???<br><br>a ISS completa uma orbita ao redor da Terra em cerca de 1.5h e as condições de lá permitem experimentos que não são feitos no nosso planeta<br><br>{c} Derek Demeter<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/pDwS9MGNGP">pic.twitter.com/pDwS9MGNGP</a></p>— yanna martins franco (@martins_yanna) <a href="https://twitter.com/martins_yanna/status/1436422596485173249?ref_src=twsrc%5Etfw">September 10, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Tudo bem, vai ser preciso muito mais que um trocadilho barato com uma X-Wing ou com a Tie Fighter para convencer um fã de Star Wars que a Estação Espacial Internacional se assemelha com algo desse precioso universo de ficção. Mas, semelhante ou não, vista da Terra, a ISS certamente parece algo de outro mundo! O registro incrível acima foi feito no exato momento em que a estação em órbita cruzava o disco lunar e, diga-se de passagem, é preciso bastante técnica para fazê-lo: a ISS “atravessa” a lua em menos de um segundo! Apesar de sua alta velocidade, a ISS pode ser facilmente vista como uma estrela muito brilhante se movendo velozmente no céu noturno. Além disso, nenhum telescópio é necessário para localizá-la! Uma boa visão já é suficiente para observá-la (além de saber sua posição no céu, claro). Na referida foto, o local de pouso da Apollo 11 no escuro e suave região do Mar da Tranquilidade lunar está localizado à direita da silhueta da ISS!
#4: Escuro como um buraco negro...
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">??ABSORVENDO AS CORES NO MET GALA<br><br>As cores que observamos dependem dos comprimentos de onda que são refletidos pelos objetos!<br>Por exemplo: na foto, a roupa da Kim Kardashian parece preta pq absorve todas as cores da luz branca, não refletindo nenhuma.<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> no <a href="https://twitter.com/hashtag/MetGala?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#MetGala</a> <a href="https://t.co/aFt0pdZAMY">pic.twitter.com/aFt0pdZAMY</a></p>— Thiago Flaulhabe (@TFlaulhabe) <a href="https://twitter.com/TFlaulhabe/status/1438247633991184391?ref_src=twsrc%5Etfw">September 15, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Puxando da memória as lembranças das aulas de física do ensino médio, recordamos que o que conhecemos como luz branca é, na verdade, composta de comprimentos de onda de luz diferentes e cada um desses comprimentos de onda correspondem a uma cor particular. Em outras palavras, a cor que nós vemos é o resultado dos comprimentos de onda que são refletidos de volta aos nossos olhos. E isso vale para tudo: desde a cor nas roupas de celebridades em eventos ou de modelos em desfiles, até o vermelho da superfície de Marte e as faixas atmosféricas alaranjadas de Júpiter!
#5: As auroras de Júpiter!
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Um pedacinho de Júpiter, visto em ultravioleta pelo telescópio Hubble ???<br><br>Além das impressionantes auroras do planeta, podemos ver Europa e sua sombra projetada no gigante gasoso ??<br><br>Gif: Nasa/ESA/HST<a href="https://twitter.com/hashtag/AstroMiniBR?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#AstroMiniBR</a> <a href="https://t.co/i13wnOefiE">pic.twitter.com/i13wnOefiE</a></p>— Thallis Pessi (@thallislp) <a href="https://twitter.com/thallislp/status/1437428224821170183?ref_src=twsrc%5Etfw">September 13, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Esse é o mesmo “planeta de lava” do item #2, mas agora visto em luz ultravioleta! E, sim, Júpiter possui auroras! Assim como na Terra, o campo magnético do gigante gasoso direciona as partículas eletricamente carregadas emitidas pelo Sol para os seus polos. À medida que essas partículas percorrem as trajetórias definidas pelas linhas de campo e atingem a atmosfera, os elétrons são temporariamente expulsos das moléculas do gás mas a força elétrica os atrai de volta. Assim, quando os elétrons se recombinam para “refazer” moléculas neutras, a luz das auroras é emitida. No registro acima, as auroras aparecem como círculos e arcos anulares brilhantes ao redor do polo!