O CEO da Tesla e da startup SpaceX, Elon Musk, está investindo US$ 100 milhões em uma competição focada na remoção de carbono. O concurso realizado pela Fundação X Prize foi anunciado nesta manhã (8), terá duração de quatro anos e equipes do mundo inteiro podem participar.
Quinze equipes serão selecionadas e cada grupo receberá US$ 1 milhão. Ao fim, o vencedor do grande prêmio ganhará US$ 50 milhões, o segundo colocado receberá US$ 20 milhões e o terceiro lugar receberá US$ 10 milhões. As diretrizes completas da competição serão publicadas em 22 de abril.
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Os ganhadores devem demonstrar uma solução que extraia dióxido de carbono da atmosfera ou dos oceanos de forma "benigna para a natureza". Os juízes estão em busca de soluções que possam remover, em média, uma tonelada de CO2 por dia, podendo chegar a níveis de gigatoneladas.
Em janeiro, Musk pediu ajuda a seus milhões de seguidores no Twitter para sugerir "maneiras de doar dinheiro que realmente façam a diferença". Todo o dinheiro doado pelo bilionário vem da própria Fundação de Musk.
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Em comunicado, Musk afirmou que a iniciativa tem a ambição de causar efeitos significativos. "Esta não é uma competição teórica. Queremos equipes que construam sistemas reais que possam ter um impacto mensurável e escalar até um nível de gigatonelada. O que for preciso. Tempo é essencial".
Embora a tecnologia de remoção de carbono ainda não tenha sido comprovada em escala, existem inúmeras iniciativas com esse objetivo, desde o financiamento de projetos voltados para o reflorestamento até a retirada do gás de efeito estufa do ar.
Cada vez mais empresas têm se comprometido com a pauta. A Microsoft anunciou em 2020 que investiria US$ 1 bilhão para capturar o equivalente a todo o dióxido de carbono que já emitiu em sua história Em janeiro, a empresa adquiriu contratos para adquirir 1,3 milhão de toneladas métricas de CO2.
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