Astrônomos captam sinal misterioso da estrela Proxima Centauri

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Imagem: CSIRO/Divulgação

Astrônomos especializados na busca por vida alienígena detectaram um intrigante sinal de rádio que parece ter sido originado da região onde fica Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol. A informação foi revelada pelo The Guardian na última sexta-feira (18).

De acordo com o jornal inglês, a misteriosa emissão de rádio foi captada entre os meses de abril e maio de 2019 por especialistas que integram o projeto Breakthroug Listen, durante 30 horas de observações realizadas com o radiotelescópio Parkes, na Austrália. Esses pesquisadores já são acostumados a "ouvir" tais sinais, mas dessa vez algo chamou a atenção.

Um dos motivos que deixaram os pesquisadores intrigados é a faixa de emissão do sinal, de 980 MHz, na qual não há nenhuma nave ou satélite construídos por humanos transmitindo. Outro detalhe curioso é em relação à forma como a sua frequência muda, levando os cientistas a sugerir a origem vinda da superfície de um exoplaneta.

Há dois planetas orbitando a estrela Proxima Centauri, descobertos recentemente.Há dois planetas orbitando a estrela Proxima Centauri, descobertos recentemente.Fonte:  Wikimedia Commons 

As características da transmissão que pode ter vindo da estrela localizada a 4,2 anos-luz de distância da Terra ganharam tanto destaque que levaram a equipe a classificá-la como o primeiro candidato sério desde o famoso sinal “Wow!”. Eles se referem ao registro feito em 1977 de um pulso de ondas de rádio com duração de 72 segundos, até hoje inexplicado.

Estudo em andamento

Desde a detecção do sinal de rádio de Proxima Centauri no ano passado, os astrônomos iniciaram uma cautelosa investigação. Um dos primeiros passos foi fazer outra observação da estrela, que não retornou resultados positivos.

Eles também estão analisando o sinal para tentar determinar se ele foi produzido artificialmente ou se é uma transmissão natural como outras e devem usar o radiotelescópio de Parkes para novas observações da anã vermelha, além de realizar mais experimentos.

O estudo denominado "Breakthrough Listen Candidate 1" (BLC1) ainda não tem prazo para ser finalizado e publicado.

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