Jogar videogames pode ser bom para a saúde mental, diz pesquisa

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Imagem: Tech and Science Post

Um estudo da Universidade de Oxford divulgado na segunda-feira (16) fez uma revelação promissora para o universo gamer: jogar videogames pode ser bom para a saúde mental, afirmaram os pesquisadores, que trabalharam pela primeira vez com dados reais de jogos.

Concentrando os estudos em jogadores de Animal Crossing da Nintendo e Plants vs. Zombies: Battle for Neighbourville da Electronic Arts, a pesquisa concluiu que pessoas que jogam games mais frequentemente tendem a expressar um maior “bem-estar”, contrariando os temores de que tais jogos pudessem ser viciantes e prejudicar a saúde mental.

Os videogames têm sido apontados, ao longo do tempo, como capazes de afetar a saúde psicológica dos jogadores, principalmente dos que jogam online. Estudos feitos sobre exposição de jovens a longos períodos frente às telas levaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificar os videogames como um transtorno psicológico, “uma decisão criticada por muitos”, afirma o líder da pesquisa Matti Vuorre à AFP.

Fonte: Nintendo/DivulgaçãoFonte: Nintendo/DivulgaçãoFonte:  Nintendo 

Como foi feito o novo estudo

Diferentemente dos estudos anteriores, que se concentram apenas em autoavaliações de tempo realizadas com os jogadores, os pesquisadores de Oxford trabalharam com os desenvolvedores da EA e da Nintendo, que forneceram dados das conexões virtuais utilizadas nos games.

Outro autor do estudo, o professor Andrew Przybylski, afirmou em um comunicado que “pela primeira vez, fomos capazes de questionar a relação entre forma de jogar e o bem-estar”. Dessa forma, a pesquisa constatou que pessoas que passam mais de quatro horas diárias jogando Animal Crossing revelaram estar mais felizes.

Ao analisar apenas esse dois jogos, que possuem temática leve e gráficos coloridos como os de desenhos animados, os pesquisadores reconhecem que nenhum dos dois se inclui naquela lista de títulos mais polêmicos por incitação à violência e ao consumismo.

Przybylski alerta que a pesquisa não é um tipo de “carta branca” para todos os jogos, e que somente a realização de estudos adicionais poderá fornecer oportunidades para estudar uma amostra mais ampla de gêneros.

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