Uma misteriosa bola de fogo azulada cruzou o céu da Austrália na última segunda-feira (15), deixando a comunidade e os astrônomos intrigados a respeito da sua origem. O fenômeno, registrado em vídeo, foi observado em algumas regiões do país, clareando o céu noturno.
Conforme o Live Science, a bola de fogo foi vista cortando os céus australianos por volta da 1h (horário local), apresentando as tonalidades alaranjada e amarelada, inicialmente. Posteriormente, ela ganhou uma cor azulada, segundo os relatos dos observadores, além de apresentar uma cauda curta.
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Ela pôde ser observada por mais de 30 segundos no ar, permitindo o registro com a câmera do celular por pessoas em diversas localidades. Muitas dessas gravações foram parar nas redes sociais e ganharam o mundo. Veja uma delas abaixo:
— James Hirsen (@thejimjams) June 16, 2020A fireball flashes across the night sky in Western Australia’s remote Pilbara
pic.twitter.com/UF9JqNIRiR
A origem da misteriosa bola de fogo no céu da Austrália ainda não foi desvendada. Mas para a embaixadora de pesquisa do Centro de Ciência e Tecnologia Espacial da Universidade Curtin Renae Sayers, as características levam a crer que se trata de um objeto natural, provavelmente um meteorito. A pesquisadora citou, inclusive, que ela é semelhante a um visto na região, em 2017.
Outras especulações
Satélite em chamas, pedaços de foguete ou outros tipos de detritos vindos do espaço foram algumas das especulações que surgiram após o evento, por parte dos astrônomos amadores e de quem mais viu.
Porém, Sayers acredita que estas possibilidades são improváveis. Segundo ela, quando objetos como os citados entram na atmosfera, a tendência é visualizar estalos e faíscas: “isso é devido ao fato de haver coisas queimando — então você tem painéis solares por todo o lugar, você tem pedaços de metal se movendo à medida que queima na atmosfera”, comentou.
Outro indício de que se trata de um meteorito é a cor azulada, que de acordo com o gerente da estação de rastreamento CSIRO-NASA Glen Nagle, em Canberra, se deve ao alto teor de ferro, material comum nestes objetos espaciais.
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