large_astrominibr-o-estranho-comportamento-de-um-buraco-negro-supermassivo-banner.png

medium_astrominibr-o-estranho-comportamento-de-um-buraco-negro-supermassivo-banner.png

small_astrominibr-o-estranho-comportamento-de-um-buraco-negro-supermassivo-banner.png

thumbnail_astrominibr-o-estranho-comportamento-de-um-buraco-negro-supermassivo-banner.png

astrominibr-o-estranho-comportamento-de-um-buraco-negro-supermassivo-banner.png

Ciência

large_eua-podem-banir-roteadores-chineses-da-tp-link-por-riscos-em-ciberseguranca-thumb.png

medium_eua-podem-banir-roteadores-chineses-da-tp-link-por-riscos-em-ciberseguranca-thumb.png

small_eua-podem-banir-roteadores-chineses-da-tp-link-por-riscos-em-ciberseguranca-thumb.png

thumbnail_eua-podem-banir-roteadores-chineses-da-tp-link-por-riscos-em-ciberseguranca-thumb.png

eua-podem-banir-roteadores-chineses-da-tp-link-por-riscos-em-ciberseguranca-thumb.png

Segurança

small_respostas-do-chatgpt-podem-te-fazer-perder-dinheiro-entenda-banner.png

thumbnail_respostas-do-chatgpt-podem-te-fazer-perder-dinheiro-entenda-banner.png

respostas-do-chatgpt-podem-te-fazer-perder-dinheiro-entenda-banner.png

Mercado

small_a-reforma-tributaria-vai-encarecer-ou-baratear-servicos-e-produtos-de-tecnologia-entenda-thumb.png

thumbnail_a-reforma-tributaria-vai-encarecer-ou-baratear-servicos-e-produtos-de-tecnologia-entenda-thumb.png

a-reforma-tributaria-vai-encarecer-ou-baratear-servicos-e-produtos-de-tecnologia-entenda-thumb.png

Produto

small_quais-ferramentas-o-google-usa-para-combater-abuso-infantil-na-internet-thumb.png

thumbnail_quais-ferramentas-o-google-usa-para-combater-abuso-infantil-na-internet-thumb.png

quais-ferramentas-o-google-usa-para-combater-abuso-infantil-na-internet-thumb.png

Internet

small_elon-musk-comprando-o-tiktok-nos-eua-rede-social-chama-informacao-de-pura-ficcao-thumb.png

thumbnail_elon-musk-comprando-o-tiktok-nos-eua-rede-social-chama-informacao-de-pura-ficcao-thumb.png

elon-musk-comprando-o-tiktok-nos-eua-rede-social-chama-informacao-de-pura-ficcao-thumb.png

Software

Supere os 5 principais erros de praticantes de exercícios que podem fazer as pessoas desistirem antes da hora.

O filme se repete entre as pessoas. A partir de uma data específica, como uma virada de ano, começo de mês ou semana, formam intenções de praticar exercícios: “Vou começar a correr” ou “É hora de voltar à academia”. Poucas semanas ou meses depois, desistem e voltam à estaca zero. O que estamos fazendo de errado?Escrevo “estamos”, pois apesar de você assistir a muita coisa fitness nas redes sociais, a verdade é que o mundo está mais inativo do que nunca. Embora o Instagram e o TikTok tentem nos enganar, mais pessoas não estão fazendo mais exercícios. A Era do Fitness é marcada pelas mesmas pessoas fazendo mais exercícios.A “zona de rebentação” das semanas iniciais de um novo comportamento em nossa vida, como voltar ou começar a praticar exercícios, é bastante complicada, mas algumas dicas podem nos ajudar, utilizando a ciência como base. Entenda os 5 principais erros e como revertê-los para, dessa vez, fazer diferente.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161111417025.jpg" alt="GettyImages-834605126.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161111589027.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161112563030.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161112563029.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161112578031.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Estabelecer metas é importante para direcionar nossos esforços. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>1. Metas</h2>Estabelecer metas é importante para direcionar nossos esforços. Mas a forma como fazemos isso no exercício, na maioria das vezes, é falha. Se as metas forem muito distantes e abstratas, como saúde, emagrecimento ou hipertrofia, pode ser que não ajudem.Considerando que sofremos do viés do presente — uma tendência que faz valorizarmos mais recompensas imediatas do que ganhos futuros, é fundamental traçar metas de curto prazo, realistas e mensuráveis. <a href="https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/1750984X.2022.2116723" target="_blank">Em comparação</a>, as metas de processo têm efeito grande no desempenho, enquanto metas voltadas apenas ao resultado tiveram um efeito insignificante.Minha sugestão: a cada nova semana estabelecer, a partir da sua rotina, a quantidade de sessões de exercícios. Sendo a frequência a coisa mais importante “na caixinha exercícios” em nossa vida, vale a pena focar nessa variável.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109313009.jpg" alt="GettyImages-1323056560.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109469011.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109532013.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109501012.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109547014.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O exagero na intensidade dos exercícios no começo da jornada é um erro comum. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>2. Intensidade</h2>Nem sempre mais esforço significa mais resultados. O exagero na intensidade dos exercícios no começo da jornada é um erro comum entre corredores que querem acelerar suas passadas e praticantes em academias que levantam muito peso.Alguns querem economizar tempo fazendo HIITs destruidores, mas sem seus corpos estarem preparados para isso, sofrem com respostas ao estresse, como dor muscular tardia em excesso e falta de energia para outras atividades. Outro inimigo da aderência é o desprazer sentido a partir de treinos intensos logo no início.Além disso, o prazer que praticantes experientes sentem ao treinar é diferente do que os iniciantes sentem quando se exercitam. Cuidar com a intensidade, adotando no início uma abordagem leve a moderada, é um caminho inteligente.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161110230020.jpg" alt="GettyImages-1296160983.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161110496021.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161110949022.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161110949023.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161111027024.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Para mudar a visão de resultados e desfrutar do processo, é preciso estar atento aos benefícios imediatos do exercício. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>3. Mudança na visão de resultados</h2>Não podemos negar o que o exercício físico pode fazer por nós do ponto de vista estético. Junto com a alimentação, ele pode, de fato, moldar o corpo. Porém, esse é um resultado que demora meses ou anos para acontecer.Se focarmos exclusivamente em hipertrofia ou emagrecimento, podemos sofrer com a desconexão do esforço e da recompensa. Gastamos energia, tempo e às vezes dinheiro na hora do treino, mas os ganhos são duvidosos e futuros, o que pode nos desmotivar.Para mudar a visão de resultados e desfrutar do processo, é preciso estar atento aos benefícios imediatos do exercício. O que você ganha com apenas um treino?<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161111542026.jpg" alt="GettyImages-1209215179.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161111814028.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161112766032.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161112766034.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161112766033.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Ao marcar um treino com um colega ou amigo, a atividade vira um compromisso social. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>4. Ambiente social</h2>A frase “sozinho vamos mais rápido, mas juntos vamos mais longe” faz sentido no exercício físico. Começar sozinho não é das melhores estratégias, pois às vezes combinamos conosco mesmos e falhamos. Ao marcar um treino com um colega ou amigo, a atividade vira um compromisso social, que pode: tornar o momento mais agradável, promover distração do esforço, fortalecer o vínculo social, criar um assunto em comum na amizade.Na prática, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404192-gymrats-o-novo-fenomeno-fitness-online.htm" target="_blank">organize um desafio entre amigos utilizando o app GymRats</a> e socialize seus exercícios.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109107005.jpg" alt="GettyImages-1325274554.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109344010.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109279007.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109263006.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09161109279008.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A satisfação dessas necessidades no exercício é fundamental para manter as atividades na vida. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>5. Necessidades psicológicas</h2>Focamos nas necessidades físicas, mas esquecemos as necessidades da psique. Acreditamos predominantemente que precisamos de acessórios e equipamentos para ter sucesso nos exercícios, quando, na verdade, vai muito além disso. Seres humanos têm três necessidades psicológicas básicas: autonomia, competência e vínculo social.A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402514-descubra-o-segredo-psicologico-de-arnold-schwarzenegger-para-os-treinos.htm" target="_blank">satisfação dessas necessidades no exercício</a> é fundamental para manter as atividades na vida, portanto: seja o protagonista no que faz, de forma autêntica, tomando suas decisões (autonomia); busque se sentir competente ao realizar os exercícios (competência) e se conecte socialmente de maneira profunda com as pessoas ao redor (vínculo social). Ao completar as três necessidades é possível se sentir motivado.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402253-cupom-netshoes-pegue-os-melhores-descontos-aqui.htm" target="_blank">Procurando roupas e acessórios para a academia? Aproveite o cupom Netshoes e economize!</a>&nbsp;</li></ul>Supere a difícil fase inicial ao praticar exercícios estabelecendo metas de curto prazo, cuidando da intensidade do seu esforço, percebendo mudanças que o movimento proporciona na hora que o pratica, em um ambiente que favoreça suas necessidades psicológicas. Esse é um caminho promissor para sucesso na árdua jornada de exercícios físicos.

large_GettyImages-858172410.jpg

medium_GettyImages-858172410.jpg

small_GettyImages-858172410.jpg

thumbnail_GettyImages-858172410.jpg

GettyImages-858172410.jpg

Como superar a barreira da falta de resultados ao praticar exercícios físicos

Um grupo de pesquisadores descobriu que um material quântico é capaz de armazenar dados em uma única dimensão. Entenda.

Um grupo internacional de cientistas afirma ter desenvolvido uma técnica quântica capaz de armazenar informações confinadas em uma única dimensão. Eles chegaram nesse resultado ao explorar o magnetismo desses materiais; um avanço que pode contribuir significativamente para o desenvolvimento da computação quântica.De acordo com um estudo publicado na revista científica&nbsp;Nature, os cientistas utilizaram o brometo de cromo e enxofre para armazenar informações.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401498-mundo-classico-surge-naturalmente-em-universos-quanticos-paralelos-diz-estudo.htm" target="_blank">Mundo clássico surge naturalmente em universos quânticos paralelos, diz estudo</a></li></ul>O processo funciona da seguinte forma: os pesquisadores exploram as propriedades desse material para registrar dados por meio de carga elétrica, fótons (luz), magnetismo (spins de elétrons) e fônons (vibrações, como o som).<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/p9pPjASnnxw?si=Rc83hTDwirh6xq5d" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Em um comunicado oficial, o coautor do estudo e professor de engenharia elétrica e computação, Mackillo Kira, afirmou que essas quatro propriedades podem ser aproveitadas na construção de dispositivos quânticos. Elas seriam usadas da seguinte forma:<ul><li>Fótons: podem ser usados para transferir informações;</li><li>Elétrons: usado para processar essas informações;</li><li>Magnetismo: utilizado para armazenar os dados;</li><li>Fônons: para modular e transportar as informações para outras frequências.</li></ul>Antes do estudo, um fenômeno quântico chamado éxciton já havia sido identificado no brometo de cromo e enxofre. Contudo, a nova pesquisa revela como esse processo está ligado à ordem magnética do material.Um éxciton é uma quasipartícula que se forma quando um elétron é excitado do seu estado fundamental para um estado de maior energia. Nesse processo, um "buraco" fica para trás; esse “buraco” e o elétron interagem e se equilibram como um sistema coletivo, conhecido como éxciton.<h2>Éxciton e o material quântico</h2>Em baixas temperaturas, o material adquire uma estrutura antiferromagnética que confina os éxcitons a uma única camada atômica, ou uma única dimensão, onde eles se movem apenas em um dos eixos. Já em temperaturas mais altas, os éxcitons se expandem para um ambiente de três dimensões e se movem em qualquer direção.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09132911866230.jpg" alt="a-imagem-mostra-o-resultado-do-material-que-pode-armazenar-ados-em-uma-unica-dimensao" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09132911882231.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09132912407232.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09132912500234.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09132912422233.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A ilustração mostra como o efeito magnético do material confina informações quânticas em uma única dimensão. (Fonte: Universidade de Michigan / Brad Baxley)</figcaption></figure>O estudo conseguiu produzir éxcitons em uma amostra de brometo de cromo e enxofre ao direcionar pulsos de laser infravermelho com baixa energia. Os pesquisadores acreditam que o confinamento dos éxcitons em uma única dimensão pode permitir que dispositivos quânticos armazenem informações por muito mais tempo.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289139-emaranhamento-quantico-compreendendo-impossivel-forma-simples.htm" target="_blank">Como compreender o emaranhamento quântico de uma forma simples</a></li></ul>“A ordem magnética é um novo botão de ajuste para moldar os éxcitons e suas interações. Isso pode ser um divisor de águas para a eletrônica e a tecnologia da informação do futuro”, disse o coautor do estudo e professor de física da Universidade de Regensburg, na Alemanha, Rupert Huber.Guardar e processar informações com partículas muito pequenas é a base do funcionamento dos dispositivos quânticos; uma tecnologia que promete ser muito mais rápida e eficiente. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236018-funciona-computador-quantico.htm" target="_blank">Entenda como funciona um computador quântico</a>. Até a próxima!

a-imagem-mostra-o-resultado-do-material-que-pode-armazenar-ados-em-uma-unica-dimensao

large_milagre-quantico.jpg

medium_milagre-quantico.jpg

small_milagre-quantico.jpg

thumbnail_milagre-quantico.jpg

milagre-quantico.jpg

“Milagre quântico”: material pode armazenar dados em uma única dimensão

Os bunkers foram criados para proteção contra guerras, mas será que todos abrigos antiaéreos são a prova de explosões nucleares?

Os primeiros abrigos contra explosões nucleares, também conhecidos como bunkers, começaram a ser construídos após os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945. O intuito é justamente criar uma construção à prova de explosões nucleares e dos efeitos da radiação.Durante a Guerra Fria, entre a década de 1950 e 1960, o medo de um conflito nuclear entre Estados Unidos e União Soviética popularizou ainda mais a construção desse tipo de estrutura subterrânea.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/294312-8-mitos-verdades-energia-nuclear-usada-alimentar-ia.htm" target="_blank">8 mitos e verdades sobre a energia nuclear, escolhida para abastecer IAs</a> &nbsp;</li></ul>Por exemplo, cidades como Zurique, na Suíça, possuem uma política de proteção da população que garante que os residentes tenham bunkers. Inclusive, isso é uma política atual para proteger a população em caso de guerras nucleares, desastres naturais ou outras emergências.Apesar de também oferecer <a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/8668-como-prevemos-e-registramos-desastres-naturais.htm" target="_blank">proteção em algumas catástrofes naturais</a>, os abrigos subterrâneos são projetados principalmente para resistir a ataques nucleares. Além da explosão em si, esses abrigos antiaéreos precisam proteger os ocupantes contra o calor extremo e a radiação resultantes da detonação.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8PJEpeU00eU?si=H3FzLSTJKcJ90vUA" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Mas será que todo bunker é realmente à prova de explosão nuclear? A resposta simples é: depende.&nbsp;Um abrigo antiaéreo precisa ser construído com uma estrutura específica e seguir normas técnicas rigorosas. Por isso, dependendo do tipo e da qualidade do abrigo subterrâneo, ele pode não oferecer proteção adequada contra uma detonação nuclear.“A radiação térmica é tão intensa que praticamente tudo próximo ao epicentro é vaporizado. O calor extremo provoca queimaduras graves e incendeia uma grande área, formando uma gigantesca tempestade de fogo. Mesmo pessoas em abrigos subterrâneos correm alto risco <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212494-falta-oxigenio-acabara-vida-terra-1-bilhao-anos.htm" target="_blank">de morte por falta de oxigênio</a> e envenenamento por monóxido de carbono”, é descrito no site da Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (ICAN).<h2>Bunkers são a prova de explosões nucleares?</h2>Em mensagem ao site Live Science, o professor de ciência da saúde ambiental Norman Kleiman, que também dirige um curso sobre segurança em radiação, explica que a proteção oferecida por um abrigo subterrâneo depende de diversos fatores.Entre eles, estão a potência da bomba e a localização do abrigo. Por exemplo, se a explosão ocorrer a apenas quatro quilômetros de distância, o bunker dificilmente fará diferença, já que tudo ao redor será completamente destruído — uma ogiva de um megaton poderia causar danos em até cinco quilômetros de distância.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08125838129097.jpg" alt="a-imagem-apresenta-um-bunker-subterraneo-em-sebastopol-na-ucrania" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08125838176099.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08125838286101.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08125838161098.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08125838192100.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A fotografia apresenta um antigo bunker soviético em Sebastopol, na Ucrânia. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Nas explosões de Hiroshima e Nagasaki, o raio de destruição foi de aproximadamente 1,6 quilômetro. Assim, uma pessoa em um bunker perfeito construído a cerca de quatro quilômetros do epicentro talvez estaria protegida, mas os efeitos restantes ainda poderiam impedir sua sobrevivência.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267294-guerra-nuclear-causar-efeitos-climaticos-graves-cientistas-imaginavam.htm" target="_blank">Guerra nuclear pode causar efeitos climáticos mais graves do que cientistas imaginavam</a></li></ul>Contudo, as bombas atuais são desenvolvidas com base na fusão de hidrogênio e provocam explosões termonucleares que podem atingir dezenas de quilômetros. Nesse cenário, se você estiver em um abrigo a apenas quatro quilômetros de distância do ponto de detonação, o abrigo subterrâneo seria provavelmente evaporado.Principais características de um bunker funcional:<ul><li>Qualidade dos materiais de construção: o bunker deve ser feito com concreto reforçado e aço resistente, capazes de suportar ondas de choque e radiação;</li><li>Localização e profundidade do abrigo: quanto mais profundo e fora das cidades grandes, maior a proteção;</li><li>Arquitetura: corredores com arquitetura zigue-zague ajudam a bloquear a entrada direta da radiação e funcionam como uma barreira adicional;</li><li>Paredes espessas:&nbsp;é recomendado o uso de paredes de concreto, aço e chumbo com espessura entre 0,9 e 1,5 metro, a fim de garantir isolamento estrutural, térmico e proteção contra radiação;</li><li>Estoque de suprimentos: alimentos, água potável e medicamentos suficientes para manter a sobrevivência por pelo menos uma semana — em casos de radiação intensa, esse tempo pode ser insuficiente;</li><li>Sistema de ventilação: essencial para garantir o fluxo de ar limpo e filtrado, livre de partículas radioativas, poeira ou gases tóxicos.</li></ul>De qualquer forma, é importante reforçar que a proteção oferecida por um bunker depende de fatores que estão fora do controle. Ou seja, se você estiver no lugar errado ou se a bomba nuclear for extremamente poderosa, o abrigo subterrâneo pode não ser suficiente para garantir a sua segurança.Mesmo com o avanço da tecnologia, nem todos os países podem desenvolver armas nucleares. Inclusive, o governo brasileiro é um dos que não possui esse tipo de armamento. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260471-brasil-nao-ter-armas-nucleares.htm" target="_blank">Entenda por que o Brasil não pode ter armas nucleares</a>. Até a próxima!

a-ilustração-mostra-uma-paisagem-com-uma-explosão-nuclear-ao-fundo

large_GettyImages-470309868.jpg

medium_GettyImages-470309868.jpg

small_GettyImages-470309868.jpg

thumbnail_GettyImages-470309868.jpg

a-ilustração-mostra-uma-paisagem-com-uma-explosão-nuclear-ao-fundo.jpg

Bunkers são realmente a prova de explosões nucleares? A ciência responde!

A pesquisa perguntou a atletas de elite o que elas pensam sobre a inclusão de mulheres com diferenças no desenvolvimento sexual em competições.

Quando o barão Pierre de Coubertin revitalizou o conceito de jogos olímpicos para a era moderna, no final do século 19, ele fez questão de restringir a participação de mulheres na competição. Além de reproduzir essa tradição dos jogos da Grécia Antiga, o pedagogo e historiador francês dizia que a olimpíada era uma celebração da “proeza masculina” e a participação feminina seria "impraticável, desinteressante, inestética e incorreta".A entrada de 22 mulheres nos Jogos de Paris, em 1900, marcou o início da separação por categorias de sexo, com o objetivo de garantir uma competição considerada justa. Nos anos 1960, o comitê olímpico introduziu verificações de sexo, consolidando uma estrutura binária de competição que, sob pretexto de garantir justiça para as mulheres, estabeleceu critérios segregadores para pessoas com diferenças no desenvolvimento sexual (DDS).&nbsp;<ul><li>Entenda: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121632-quais-sao-os-maiores-equivocos-sobre-pessoas-trans-e-nao-binarias.htm" target="_blank">Quais são os maiores equívocos sobre pessoas trans e não-binárias?</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402253-cupom-netshoes-pegue-os-melhores-descontos-aqui.htm" target="_blank" rel="sponsored">cupom Netshoes garante roupas, tênis, acessórios e mais com até 70% OFF</a>&nbsp;</li></ul>Recentemente, uma pesquisa perguntou a 147 atletas de elite (designadas como mulheres ao nascer) como elas se sentiam em relação à inclusão de mulheres com DDS em esportes de contato, como rúgbi, e em modalidades sem contato que dependem da capacidade física, como corrida de velocidade. A maioria (43%) considerou a inclusão justa, enquanto 36% das entrevistadas a consideraram injusta.&nbsp;<h2>O que são as diferenças no desenvolvimento sexual?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07113852988037.jpg" alt="GettyImages-1208521551.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07113853332038.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07113853504041.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07113853473040.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07113853473039.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Características hormonais podem não afetar a identidade de gênero. (Fonte: Getty Images/Reproduçao)</figcaption></figure>As DDS abrangem condições relacionadas a genes, hormônios e órgãos reprodutivos, que podem resultar em desenvolvimentos distintos do padrão típico. Por exemplo, indivíduos com cromossomos XY (associados ao sexo masculino) podem apresentar genitália externa feminina. O termo "intersexo", adotado por algumas pessoas para descrever essas variações, está sob o “guarda-chuva” das DDS, que descrevem diversidade biológica além das tradicionais classificações binárias de sexo.Muitas pessoas não se declaram intersexo, pois suas características genéticas ou hormonais atípicas podem não afetar a identidade de gênero. Um caso emblemático é o de uma mulher croata com células majoritariamente XY que menstruava e teve filhos sem complicações, mantendo-se cisgênero, mostrando que diferenças biológicas não determinam, por si só, um conflito entre o sexo atribuído ao nascer e a forma como a pessoa se identifica.A pesquisa atual revelou também que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/287356-olimpiadas-paris-dando-aula-igualdade-genero-inclusao.htm" target="_blank">82,2% criticam a falta de inclusão nas federações esportivas</a>. A maioria rejeita categorias específicas para DDS, principalmente em esportes de precisão (69,5%). Quase 70% consideram injustos os critérios da World Athletics para mulheres com DDS, e 67,2% veem como antiético exigir medicamentos para sua participação, destacando a necessidade de uma revisão das políticas esportivas atuais.<h2>Perguntando às atletas femininas se elas querem ser “protegidas”</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07114345767052.jpg" alt="GettyImages-1331939381.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07114345719051.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07114345845055.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07114345829054.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07114345829053.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption><span style="-webkit-text-stroke-width:0px;display:inline !important;float:none;font-size:medium;font-style:normal;font-variant-caps:normal;font-variant-ligatures:normal;font-weight:400;letter-spacing:0.5px;orphans:2;text-align:start;text-decoration-color:initial;text-decoration-style:initial;text-decoration-thickness:initial;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;widows:2;word-spacing:0px;">A atleta trans neozelandesa Laurel Hubbard competiu nos Jogos Olímpicos de Tóquio. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Em 2009, a sul-africana Caster Semenya, medalhista olímpica e campeã mundial, foi submetida a testes de verificação de sexo por ter DDS e testosterona elevada. Em 2019, a World Athletics exigiu que atletas como ela reduzissem seus hormônios para competir. Muitos apontaram a diferença de tratamento em relação a vantagens naturais de outros atletas, como Michael Phelps (que produz menos ácido lático) e exclusões específicas a mulheres negras.Para o líder da pesquisa, Dr. Shane Heffernan, da Universidade de Swansea, no País de Gales, “Até o momento, não foi demonstrado empiricamente que atletas com DDS tenham vantagem atlética em esportes de elite. Independentemente disso, sua elegibilidade tem sido questionada há muitos anos devido a alguns atletas individuais bem-sucedidos”Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112429-ia-nao-consegue-identificar-pessoas-trans-e-nao-binarias.htm" target="_blank">IA não consegue identificar pessoas trans e não binárias</a>Em um comunicado, o principal colaborador do estudo, Dr. Alun Williams, afirmou que “a World Athletics disse recentemente que unificará seus regulamentos para atletas transgêneros e atletas com DDS”. Mas talvez o maior mérito da pesquisa tenha sido dar voz às atletas femininas, as mais afetadas por esses critérios de elegibilidade em constante mudança.O estudo foi publicado na revista European Journal of Sport Science.Você acha correto que atletas trans e intersexo não sejam consideradas “mulheres legítimas” no mundo dos esportes? Comente essa questão nas redes sociais, e aproveite para compartilhar essa matéria com seus amigos e seguidores. Veja também <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/127455-novo-estudo-revela-a-perseguicao-de-pessoas-transgenero-pelos-nazistas.htm" target="_blank">como pessoas transgênero foram perseguidas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial</a>.

large_GettyImages-1409975671.jpg

medium_GettyImages-1409975671.jpg

small_GettyImages-1409975671.jpg

thumbnail_GettyImages-1409975671.jpg

GettyImages-1409975671.jpg

Maioria das atletas apoia inclusão de pessoas intersexo nos esportes

A representação invertida do mapa coloca o Sul Global em destaque, segundo o IBGE.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou na quarta-feira (7) uma nova versão inusitada do mapa-múndi, que aparece de forma invertida e traz o Brasil na parte central. O lançamento destaca a posição do país na presidência rotativa do BRICS, atualmente, entre outras coisas.Esta é a segunda vez que a entidade divulga uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403680-mapa-mostra-como-seria-a-antartica-sem-nenhum-gelo.htm">versão alternativa</a> do mapa-múndi, novamente causando polêmica. No modelo publicado em abril do ano passado, o Brasil também aparecia como centro do mundo, porém o Sul não havia sido mostrado no topo da imagem, como agora.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271574-cientistas-criam-mapa-mundi-marte-ajudar-proximas-missoes-veja.htm">Cientistas criam 'mapa mundi' de Marte para ajudar em próximas missões; veja</a></li><li>Aproveite o <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/403051-cupom-udemy-ate-85-off.htm" target="_blank">cupom Udemy e aprenda a analisar dados e mais com economia!</a>&nbsp;</li></ul><div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">Novo mapa-mundi O IBGE lançou um novo mapa-múndi com o Brasil no centro, contendo o sul na parte superior do mapa, também identificado por mapa invertido. A novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais como no BRICS e… <a href="https://t.co/Yd5LIb1T38">pic.twitter.com/Yd5LIb1T38</a>— Marcio Pochmann (@MarcioPochmann) <a href="https://twitter.com/MarcioPochmann/status/1920275096347750631?ref_src=twsrc%5Etfw">May 8, 2025</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div><h2>Qual o significado do mapa invertido do IBGE?</h2>Postando em seu perfil oficial no X, o presidente do Instituto, Marcio Pochmann explicou que o posicionamento central do país no mapa ressalta a atual liderança do Brasil no grupo de países emergentes (BRICS) que inclui China, Rússia, Índia e África do Sul, entre outros, e no Mercosul. Além disso, o mapa invertido destaca:<ul><li>A cidade de Belém (PA) como sede da COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401152-mudancas-climaticas-como-sera-o-clima-no-brasil-nas-proximas-decadas.htm">Mudança do Clima</a>, que acontecerá em novembro deste ano;</li><li>O Rio de Janeiro (RJ) como atual capital do BRICS;</li><li>O Ceará como sede do Triplo Fórum Internacional da Governança do Sul Global, marcado para junho;</li><li>Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/263653-desenvolvimento-economico-brics.htm">países que compõem o BRICS</a>;</li><li>Países que fazem parte do Mercosul;</li><li>Países de língua portuguesa;</li><li>Países do bioma Amazônia, que compartilham a bacia hidrográfica do rio Amazonas e a Floresta Amazônica.</li></ul>O Sul Global citado no mapa se refere ao grupo de países em desenvolvimento que compartilham desafios socioeconômicos e características em comum, incluindo desigualdade social, histórico de colonização e dependência econômica. Austrália, Nova Zelândia, México, Egito, Índia, África do Sul e Argentina são alguns deles.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242570-mapa-mundi-interativo-mostra-pessoas-notaveis-cada-lugar.htm">Mapa-múndi interativo mostra pessoas notáveis de cada lugar</a></li></ul>Já o Mercosul é o bloco econômico que engloba Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, promovendo a livre circulação de bens e serviços entre os membros. A integração política e social é outro objetivo do grupo, que visa uma maior harmonização das legislações nacionais.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08141817789033.jpg" alt="mapa-invertido-ibge.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08141817820034.jpg 219w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08141818148037.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08141817930035.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08141818102036.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O mapa invertido tem versões em português e inglês. (Imagem: IBGE/Divulgação)</figcaption></figure><h2>Como adquirir o mapa-múndi invertido?</h2>O novo mapa-múndi invertido com o Brasil no centro já está à venda na <a href="https://loja.ibge.gov.br/">loja online do IBGE</a> em três versões. O modelo A3 custa R$ 15, a versão em A3 especial sai por R$ 25 e a opção maior, no formato A0, tem preço sugerido de R$ 90.A plataforma faz envios para todo o país, mas também é possível retirar o mapa presencialmente na Casa Brasil IBGE, que funciona na Livraria do IBGE, no Rio de Janeiro (RJ) — confira o <a href="https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/43307-ibge-lanca-triplo-forum-internacional-no-ceara-e-novo-mapa-mundi-com-o-sul-no-topo-do-mundo">endereço aqui</a> — alternativa que dá 30% de desconto no valor final. No local, as vendas começam a partir de segunda-feira (12).Como explica o Instituto, a representação invertida do mapa é “tão correta” quanto a representação tradicional, uma vez que não há razão técnica para adicionar os pontos cardeais nas posições convencionais. O modelo com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/37518-voce-sabe-por-que-e-que-o-norte-sempre-fica-no-topo-dos-mapas-.htm">Norte em cima</a>, o Sul em baixo, o Leste à direita e o Oeste à esquerda foi estabelecido pelo astrônomo Ptolomeu.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211310-cientistas-criam-mapa-2d-terra-fiel-realidade.htm">Cientistas criam um mapa 2D da Terra mais fiel à realidade</a></li></ul>Porém, existem outros mapas em que o Norte não aparece no topo, como os modelos medievais e os desenvolvidos por diferentes culturas. A versão invertida, na qual o lançamento se inspirou, foi criada pelo artista uruguaio Joaquín Torres-García em 1943.E você, o que pensa a respeito do mapa invertido do IBGE? Deixe a sua opinião nas redes sociais do TecMundo.

large_mapa-invertido-ibge.jpg

medium_mapa-invertido-ibge.jpg

small_mapa-invertido-ibge.jpg

thumbnail_mapa-invertido-ibge.jpg

mapa-invertido-ibge.jpg

IBGE lança mapa-múndi invertido e com Brasil no centro do mundo; entenda

Os criadores da ferramenta que decifrou o material carbonizado perto de Pompeia ganharam um prêmio de US$ 60 mil.

Com ajuda da inteligência artificial, dois pesquisadores conseguiram decifrar parte do conteúdo de um pergaminho soterrado pelas cinzas da erupção do Monte Vesúvio, na Itália, há quase 2.000 anos. A dupla ganhou um prêmio de US$ 60 mil pela descoberta, o equivalente a R$ 344 mil, conforme anúncio feito na segunda-feira (5).Participando do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124672-decifre-pergaminhos-danificados-pelo-vesuvio-e-ganhe-us-1-milhao.htm">Desafio do Vesúvio</a>, iniciado em 2023, o estudante de pós-graduação da Universidade de Würzburg (Alemanha), Marcel Roth, e o especialista da empresa Gray Swan AI, Micha Novak, usaram um modelo de IA criado para imagens médicas no trabalho. Pela primeira vez, essa tecnologia foi adaptada para analisar um pergaminho.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402920-5-descobertas-recentes-sobre-pompeia-a-cidade-destruida-pelo-vulcao-vesuvio.htm">5 descobertas recentes sobre Pompeia, a cidade destruída pelo vulcão Vesúvio</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165104539482.jpg" alt="ia-pergaminho-vesuvio.webp" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165104710483.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165105398489.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165105367488.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165105398490.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Inscrições descobertas pela IA no pergaminho. (Imagem: Vesuvius Challenge/Divulgação)</figcaption></figure><h2>O que os pesquisadores descobriram?</h2>Analisando um pergaminho atualmente mantido pela Biblioteca Bodleiana da Universidade de Oxford, na Inglaterra, Roth e Nowak escanearam o rolo de papiro preservado nas cinzas do vulcão em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404218-sirius-acelerador-de-particulas-brasileiro-sera-usado-para-analisar-rochas-do-pre-sal.htm">acelerador de partículas</a>. Em seguida, os especialistas forneceram as imagens para a IA.De acordo com a dupla, os resultados foram:<ul><li>A descoberta da expressão “Sobre os vícios” no material;</li><li>A palavra “Filodemo” e a letra grega alfa também foram identificadas pela IA durante a varredura das imagens;</li><li>Esses achados sugerem que o pergaminho é parte de uma obra do filósofo grego Filodemo, chamada Sobre os Vícios;</li><li>Suspeita-se que este seja o primeiro volume da coleção, por causa da presença da letra alfa;</li><li>Também é possível que o material faça parte do quarto livro da série, pois a IA identificou sinais da letra delta;</li><li>A obra de Filodemo possui pelo menos 10 volumes, que tratam de temas como bajulação, ganância e arrogância, entre outros.</li></ul>Os pesquisadores treinaram o modelo de IA para diferenciar as áreas com tinta visível daquelas que não apresentavam qualquer traço de texto. Depois de diversas análises, a tecnologia foi capaz de separar as áreas com tinta invisível ao olho humano e criar imagens legíveis dessas partes do manuscrito.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/294820-dna-vitimas-pompeia-sugere-elas-nao-estudiosos-pensavam.htm">DNA das vítimas de Pompeia sugere que elas não são, quem os estudiosos pensavam</a></li></ul>Descobertos em 1752 nas ruínas da antiga <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204824-cerebro-vitima-vulcao-vesuvio-mantem-neuronios-preservados.htm">cidade romana de Herculano</a>, os pergaminhos provavelmente pertenciam ao sogro de Júlio Cesar. Devido ao estado frágil em que se encontram, abri-los não é uma opção viável, pois isso os destruiria, mas a tecnologia pode ajudar a decifrá-los, como está sendo feito agora.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165104539481.jpg" alt="ia-pergaminho-vesuvio-1.webp" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165104773484.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165105320486.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165105320485.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07165105320487.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Pergaminho analisado pelos pesquisadores. (Imagem: Vesuvius Challenge/Divulgação)</figcaption></figure><h2>Mais pergaminhos serão analisados pela IA</h2>Além de descobrir o título e o autor da obra, a tecnologia identificou palavras gregas que podem ser traduzidas como “medo”, “nojo” e “confusão”. Trechos citando barbearias e perfumarias, que provavelmente se referem a uma metáfora no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145649-cientistas-encontram-mensagem-invisivel-antigo-papiro-egipcio.htm">texto original</a>, foram outros lidos pelo modelo.Os avanços obtidos pelos pesquisadores deixaram o juiz do Desafio do Vesúvio, Michael McOsker, entusiasmado. O papirologista da University College London (Inglaterra) acredita que todo o pergaminho pode ser decifrado, se o ritmo de trabalho for mantido.Em março, outros participantes digitalizaram mais 18 partes do papiro no acelerador de partículas Diamond Light Source, no Reino Unido, o mesmo usado pela dupla que ganhou o prêmio. E mais 20 pedaços serão escaneados no Centro Europeu de Radiação Síncroton em Grenoble, na França, nos próximos dias.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402386-os-papiros-de-herculano-lendo-2-mil-anos-depois-o-que-o-vesuvio-queimou.htm">Os papiros de Herculano: lendo 2 mil anos depois o que o Vesúvio queimou</a></li></ul>No ano passado, estudantes que desenvolveram uma ferramenta de IA capaz de ler 2 mil letras gregas antigas de outro pergaminho dividiram o prêmio de US$ 700 mil (R$ 3,9 milhões), também como parte do desafio.E aí, acredita que a tecnologia permitirá decifrar todos os mistérios por trás dos pergaminhos carbonizados pelo Vesúvio? Comente nas redes sociais do TecMundo.

large_ia-pergaminho-vesuvio-2.jpg

medium_ia-pergaminho-vesuvio-2.jpg

small_ia-pergaminho-vesuvio-2.jpg

thumbnail_ia-pergaminho-vesuvio-2.jpg

ia-pergaminho-vesuvio-2.jpg

IA desvenda mistérios de pergaminho de quase 2 mil anos soterrado pelo Vesúvio

Após o governo Trump destruir agências e cortar bilhões em bolsas, os retrocessos na ciência dos EUA ameaçam décadas de avanços e a colaboração global.

Ao completar 100 dias de governo em seu segundo mandato, o presidente dos EUA, Donald Trump, deixou um rastro de retrocessos que impactaram duramente o financiamento e a estrutura da pesquisa científica no país. O período foi marcado pela demissão de milhares de cientistas, paralisação de grande parte dos projetos de pesquisa e interrupção de inúmeros ensaios clínicos.Um artigo publicado recentemente na revista Nature afirma que “Em apenas três meses de seu segundo mandato, o presidente dos EUA, Donald Trump, desestabilizou oito décadas de apoio governamental à ciência”. Além de ameaçar cortar bilhões em financiamento de universidades de pesquisa, o chefe do executivo cancelou mais mil bolsas em áreas sensíveis como mudanças climáticas, câncer, doença de Alzheimer e prevenção do HIV.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/403815-tarifaco-de-trump-pode-encarecer-produtos-de-tecnologia-no-brasil-entenda.htm" target="_blank">“Tarifaço” de Trump pode encarecer produtos de tecnologia no Brasil?</a>&nbsp;</li></ul>Os cortes do governo Trump foram cirúrgicos, congelando os orçamentos das agências federais responsáveis pelo repasse dos recursos orçamentários aprovados pelo Congresso americano, entre elas os Institutos Nacionais de Saúde, a Fundação Nacional de Ciências, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças e a NASA.<h2>Por que o governo Trump está cortando o financiamento à pesquisa científica?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05002622023010.jpg" alt="1a.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05002622039011.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05002622101012.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05002622117014.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05002622117013.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Projeto de US$ 3,5 bilhões, o Telescópio Espacial Nancy Grade Roman corre o risco de não ir para o espaço. (Fonte: NASA/GSFC/SVS/Divulgação)</figcaption></figure>Embora reconhecida mundialmente por combater doenças, impulsionar a competitividade global e atrair talentos internacionais, a ciência norte-americana iniciou 2025 em uma encruzilhada. O próspero sistema de patrocínio, que direciona recursos aprovados pelo legislativo para universidades, laboratórios e institutos nacionais, sofreu cortes abruptos e suspensão de verbas. &nbsp;Sob uma administração <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402951-minerais-raros-da-ucrania-o-que-sao-e-por-que-donald-trump-esta-interessado-neles.htm" target="_blank">que prioriza resultados rápidos e visibilidade política</a>, parece não haver paciência para o tempo demandado pelo progresso científico que, muitas vezes, avança por meio de ciclos repetidos de experimentação, análise e refinamento. Contudo, “É como uma máquina — você coloca um dólar nela e recebe US$ 5 de volta”, afirma o economista Benjamin Jones, da Universidade Northwestern, ao The New York Times. &nbsp;Alheia a isso, e também ao retorno social “incrivelmente alto que já praticamos muito pouco”, diz Jones, a administração atual está “fechando as torneiras” para algumas pesquisas fundamentais em AIDS, câncer infantil e física solar. Entre os milhares de demitidos, estão meteorologistas e especialistas em pandemias. Projetos bilionários, como o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, correm o risco de ficar paralisados.&nbsp;<h2>Trump quer mudar o próprio conceito de ciência?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05005933702004.jpg" alt="1'a.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05005933312000.jpg 200w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05005933312001.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05005933671003.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05005933374002.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Por trás dos cortes, há uma intenção do governo Trump em desqualificar a ciência. (Fonte: NASA grants: Casey Dreier; NIH/NSF grants: Noam Ross and Scott Delaney/Divulgação)</figcaption></figure>Por trás dos cortes de custos e uma suposta eficiência institucional, há uma preocupação do governo Trump em redefinir os critérios que determinam o que é considerado conhecimento científico válido. Em vez de seguir padrões, como método científico, revisão por pares e replicabilidade, a ideia é que a ciência produza conclusões que se alinhem à agenda política no poder, como a já desacreditada pesquisa que tentou vincular vacinas e autismo. &nbsp;Enquanto órgãos federais suspendem pesquisas sobre fake news, dados científicos “indesejados”, como registros públicos sobre qualidade do ar, terremotos e geologia marinha, são sumariamente deletados. Não se trata de bizarrice, mas de uma estratégia deliberada para esconder conhecimentos que demandariam ações que o governo Trump não quer tomar. Ou seja, sem evidências científicas disponíveis, não há pressão pública por ação.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403929-trump-propoe-cortar-ate-50-do-orcamento-para-programas-cientificos-da-nasa.htm" target="_blank">Trump propõe cortar até 50% do orçamento para programas científicos da NASA</a></li></ul>O esforço para desacreditar a ciência envolve ataques aos próprios cientistas, frequentemente rotulados como membros de uma "elite gerencial iluminada". Nessa campanha difamatória, até mesmo as agências governamentais são descritas como controladas por "pessoas bem pagas e irresponsáveis". Ao alimentar essa retórica populista anti-intelectual, Trump relativiza os fatos. “E, uma vez que nada é verdade” — diz o The New York Times — “tudo pode ser verdade”.&nbsp;O que você acha do uso político da desinformação e da relativização das verdades científicas? Comente nas redes sociais, compartilhe esta matéria, e apoie as instituições científicas. Para não ser silenciada, a verdade precisa ser divulgada. E, por falar em verdades científicas, saiba <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401152-mudancas-climaticas-como-sera-o-clima-no-brasil-nas-proximas-decadas.htm#:~:text=Por%20JORGE%20MARIN&amp;text=Muitos%20eventos%20clim%C3%A1ticos%20extremos%20(como,diretamente%20relacionada%20ao%20aquecimento%20global" target="_blank">como será o clima do Brasil nas próximas décadas</a>. &nbsp;

small_ceos-de-tecnologia-donald-trump-1.jpg

thumbnail_ceos-de-tecnologia-donald-trump-1.jpg

ceos-de-tecnologia-donald-trump-1.jpg

Trump corta verbas da ciência e põe em risco o futuro do planeta

As amígdalas cerebrais estão diretamente envolvidas no processamento e na regulação de emoções, especialmente as relacionadas a medo, prazer e alerta

As amígdalas cerebrais, localizadas no interior dos lobos temporais, compõem uma parte essencial do sistema límbico e estão diretamente envolvidas no processamento e na regulação de emoções, especialmente as relacionadas a medo, prazer e alerta. Sua função primordial está na atribuição de valor afetivo aos estímulos que recebemos do ambiente, sendo um dos principais núcleos cerebrais na modulação da memória emocional.Diferentemente do hipocampo, que organiza e consolida memórias declarativas, as amígdalas selecionam, com base em critérios evolutivos, quais experiências devem ser emocionalmente marcadas e, portanto, retidas como relevantes para a sobrevivência ou para o comportamento social adaptativo. Elas operam como um filtro neurobiológico, sinalizando ao cérebro quais eventos devem ser reforçados na memória e quais podem ser descartados, mesmo que inicialmente pareçam intensos.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260211-atividade-cerebral-indicar-tendencia-estresse-pos-traumatico.htm" target="_blank">Atividade cerebral pode indicar tendência para o estresse pós-traumático</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07152549492361.jpg" alt="GettyImages-2170281060.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07152549602364.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07152549570362.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07152549586363.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07152549602365.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Esse processo explica por que muitas pessoas esquecem com relativa rapidez determinadas experiências emocionalmente intensas, como um espetáculo musical. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Por que esquecemos momentos intensos?</h2>Esse processo explica por que muitas pessoas esquecem com relativa rapidez determinadas experiências emocionalmente intensas, como um espetáculo musical. Embora o evento seja envolvente e provoque excitação sensorial, o cérebro pode classificá-lo como não essencial do ponto de vista funcional ou adaptativo.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236935-voce-introvertido-veja-psicologia-diz-o-assunto.htm" target="_blank">Você é introvertido? Veja o que a psicologia diz sobre o assunto</a></li></ul>A ausência de uma ameaça real ou de um significado pessoal profundo reduz o envolvimento de circuitos de consolidação prolongada, levando à formação de uma memória frágil ou superficial. Esse é um exemplo de economia sináptica, uma estratégia cerebral que prioriza a retenção de experiências com maior potencial de impacto para decisões futuras.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07153005503366.jpg" alt="GettyImages-1359176290.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07153005519367.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07153005581369.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07153005566368.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07153005706370.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A compreensão do papel seletivo das amígdalas ajuda a interpretar por que o cérebro humano não retém tudo o que sente. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>O que é realmente útil (para o cérebro)?</h2>Neuroimagens funcionais demonstram que a ativação das amígdalas se intensifica quando o indivíduo vivencia emoções fortes associadas a estímulos relevantes. No entanto, a retenção dessas memórias depende da interação com outras estruturas, como o córtex pré-frontal medial e o hipocampo.Essa dinâmica revela que não basta um estímulo emocional isolado para garantir que a experiência seja registrada com profundidade. É necessário que o cérebro perceba o conteúdo como útil, seja para proteção, aprendizado ou estruturação da identidade.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402559-inseguranca-excessiva-e-tdah-a-influencia-da-neurociencia-na-atencao-e-nos-processos-cognitivos.htm" target="_blank">Insegurança excessiva e TDAH: a influência da neurociência na atenção e nos processos cognitivos</a></li></ul>A compreensão do papel seletivo das amígdalas ajuda a interpretar por que o cérebro humano não retém tudo o que sente. Esquecer certos episódios intensos não é um sinal de falha da memória, mas sim uma demonstração de que o sistema nervoso prioriza a eficiência e não a saturação. Nesse sentido, o esquecimento de um show pode representar uma resposta adaptativa normal, e não um déficit cognitivo.

large_GettyImages-2205678539.jpg

medium_GettyImages-2205678539.jpg

small_GettyImages-2205678539.jpg

thumbnail_GettyImages-2205678539.jpg

GettyImages-2205678539.jpg

O que são e para que servem as amígdalas cerebrais?

Em um estudo recente, um grupo de cientistas propõe duas hipóteses de buracos negros que existem sem nenhum tipo de singularidade.

Teoricamente, todos os buracos negros possuem características que os tornam capazes de atrair até mesmo a luz para seu ponto de não retorno. As próprias leis da relatividade geral, formuladas pelo físico alemão Albert Einstein, indicam que a singularidade é uma das propriedades fundamentais desses corpos celestes.Em um novo estudo disponível no servidor de pré-impressão arXiv, uma equipe de pesquisadores propõe duas alternativas que sugerem que buracos negros podem existir sem a presença de singularidades. O artigo já foi aceito para publicação na revista científica Journal of Cosmology and Astroparticle Physics, mas ainda não foi oficialmente publicado.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403394-universo-esta-dentro-de-um-buraco-negro-estudo-levanta-hipotese.htm" target="_blank">Universo está dentro de um buraco negro? Estudo levanta hipótese</a></li></ul>Uma das principais características de um buraco negro é o seu horizonte de eventos, a região que marca a borda do objeto e onde nada pode escapar, nem mesmo a luz. Já a singularidade fica no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403722-cosmos-para-curiosos-1-o-que-ha-no-interior-de-um-buraco-negro.htm" target="_blank">centro do buraco negro</a>: é o ponto que concentra toda a sua massa, onde as leis da física como as conhecemos deixam de funcionar.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/chhcwk4-esM?si=UOgXPdGqUis4KLg6" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>A gravidade ali é tão intensa que nenhum cientista sabe ao certo o que acontece nesse ponto. Existem algumas teorias, mas a ciência ainda não é capaz de explicar completamente. No estudo recente, os pesquisadores propõem que talvez dois <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282124-quantos-buracos-negros-estelares-existem-via-lactea.htm" target="_blank">tipos de buracos negros</a> que não apresentam a singularidade.“Buracos negros na relatividade geral são amplamente considerados idealizações matemáticas. Embora esse conceito tenha se mostrado altamente eficaz e tenha desempenhado um papel essencial tanto na física matemática quanto na observacional, a busca por uma estrutura menos idealizada e não singular para a física dos buracos negros é claramente bem fundamentada”, o estudo descreve.<h2>Buracos negros sem singularidade</h2>O artigo propõe dois tipos de objetos que poderiam existir sem a presença de uma singularidade:<ul><li>Buracos negros regulares: nesse caso, a estrutura incluiria um anel de luz, um horizonte de eventos externo e, em vez da singularidade, um horizonte interno que capturaria a matéria indefinidamente — de forma semelhante a um buraco negro convencional;</li><li>Imitadores de buracos negros: esses objetos seriam caracterizados por apresentar um anel de luz, com uma superfície não necessariamente sólida, mas sem nenhum tipo de horizonte de eventos.</li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07120316144110.jpg" alt="a-imagem-apresenta-um-buraco-negro-padrao-um-buraco-negro-regular-e-um-imitador-de-buraco-negro" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07120316300111.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07120316534114.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07120316503113.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07120316503112.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Da esquerda para a direita, a imagem mostra as características de um buraco negro com singularidade, um buraco negro regular e um imitador de buraco negro. (Fonte: arXiv)</figcaption></figure>“Apesar dos avanços consideráveis nesse campo, ainda existem desafios importantes na identificação e caracterização de classes fisicamente bem fundamentadas de buracos negros regulares e de imitadores de buracos negros”, a introdução do artigo explica.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402316-e-possivel-um-buraco-negro-morrer-a-ciencia-responde.htm" target="_blank">É possível um buraco negro morrer? A ciência responde!</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm" target="_blank">garanta os melhores livros e e-books sobre Astronomia com desconto no cupom Amazon!</a>&nbsp;</li></ul>Vale destacar que essas não são as primeiras teorias a sugerir a existência de buracos negros sem singularidade. Há décadas, cientistas investigam se é possível que esses objetos existam sem essa característica extrema, mas eles ainda não chegaram a nenhuma resposta definitiva.A gravidade dos buracos negros sempre despertou curiosidade sobre seus efeitos no espaço; mas o que aconteceria se um deles interagisse diretamente com o corpo humano? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402855-o-que-aconteceria-se-um-buraco-negro-atravessasse-o-corpo-humano.htm" target="_blank">Entenda o que aconteceria se um buraco negro atravessasse o corpo humano</a>. Até a próxima!

a-ilustração-apresenta-o-formato-de-um-buraco-negro

large_GettyImages-1498666644.jpg

medium_GettyImages-1498666644.jpg

small_GettyImages-1498666644.jpg

thumbnail_GettyImages-1498666644.jpg

a-ilustração-apresenta-o-formato-de-um-buraco-negro.jpg

Buracos negros podem existir sem singularidades? Cientistas questionam

Um novo estudo sugere que a gravidade é uma das dicas de que o universo funciona como um grande computador cósmico. Entenda!

Parte da comunidade científica acredita que na hipótese de que a realidade pode ser uma simulação computacional criada por algo que ainda não compreendemos. Agora, um estudo sugere que a própria gravidade pode ser uma das grandes pistas de que o universo é um computador gigantesco.Em um estudo publicado na revista científica&nbsp;AIP Advances, um pesquisador da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, utilizou a estrutura da segunda lei da infodinâmica para identificar essa possível pista de que vivemos em um sistema computacional.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402364-simulacao-mostra-o-asteroide-bennu-colidindo-com-a-terra-em-2182-entenda.htm" target="_blank">Simulação mostra o asteroide Bennu colidindo com a Terra em 2182; entenda</a></li></ul>Esse conceito é baseado na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402223-definicao-de-entropia-nao-contradiz-teoria-quantica-e-termodinamica-diz-estudo.htm" target="_blank">segunda lei da termodinâmica</a>, que afirma que o universo continuará perdendo energia à medida que a desordem aumenta — um fenômeno conhecido como entropia. A diferença da infodinâmica é que a "entropia da informação continue igual ou reduza ao longo do tempo.Outro ponto abordado no novo estudo foi a investigação da ideia de que a informação também possui massa. Em outras palavras, os pesquisadores sugerem que a informação pode ser considerada uma forma de matéria. Com base nisso, eles calcularam a quantidade de informação existente a partir das partículas elementares presentes no cosmos."Assim como os computadores tentam economizar espaço e funcionar com mais eficiência, o universo pode estar fazendo o mesmo. É uma nova maneira de pensar sobre a gravidade", disse físico da Universidade de Portsmouth e autor do estudo, Melvin Vopson, em comunicado oficial.<h2>O universo é um computador?</h2>Segundo Vopson, essas partículas elementares podem ser organizadas como divisões semelhantes a "pixels" no espaço-tempo, ou até representadas em linguagem binária — neste caso, as informações são codificadas em 0 ou 1.Nesse contexto, a gravidade funcionaria como um indicativo de que esses "pixels" estão distribuindo a matéria, um possível resultado computacional do universo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006366086.jpg" alt="a-imagem-apresenta-os-detalhes-sobre-a-gravidade-ser-uma-caracteristica-de-que-o-universo-é-um-computador" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006445087.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006570089.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006648090.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006538088.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>As imagens descrevem a teoria de a gravidade pode servir como um processo computacional; nesse caso, o universo seria como um grande computador. (Fonte: Universidade de Portsmouth)&nbsp;</figcaption></figure>No comunicado, o cientista compara os atributos dessa informação aos processos celulares, que também registram dados. Assim, a gravidade seria uma característica da organização dessas informações no cosmos; a força que atrai os corpos celestes para mantê-los organizados.“O processo é idêntico ao de um jogo de computador digital, aplicativo de realidade virtual ou outra simulação avançada”, Vopson acrescenta.É importante destacar que os cientistas não estão afirmando que o universo é, de fato, uma simulação ou que a gravidade seja uma verdadeira característica computacional.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404023-rotacao-do-universo-poderia-explicar-a-tensao-de-hubble-entenda.htm" target="_blank">Rotação do universo poderia explicar a tensão de Hubble; entenda</a></li></ul>O estudo apenas propõe uma teoria que considera a possibilidade de o universo funcionar como um grande computador cósmico. Porém, ainda há um longo caminho antes que qualquer conclusão possa ser confirmada pela ciência.Por que o universo parece tão uniforme, mesmo em regiões tão distantes entre si? Essa é uma das perguntas cruciais para compreender a dinâmica do cosmos. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402954-a-terra-esta-em-um-lugar-especial-no-universo-principio-cosmologico-pode-responder.htm" target="_blank">Entenda como o princípio cosmológico pode responder se a Terra está em um lugar especial no Universo</a>. Até a próxima!

a-imagem-apresenta-uma-versão-da-Terra-digitalizada

large_GettyImages-1132986308.jpg

medium_GettyImages-1132986308.jpg

small_GettyImages-1132986308.jpg

thumbnail_GettyImages-1132986308.jpg

GettyImages-1132986308.jpg

Gravidade pode ajudar a responder se vivemos em grande computador, diz estudo

Para o cientista, a luta entre homem e gorila reflete modos distintos de conquistar a natureza: pela dominação ou pela harmonia.

Embora estejamos acostumados a bizarrices na internet, sempre surgem alguns temas que capturam o imaginário, a tara por brigas e até mesmo a insegurança das pessoas, principalmente o público masculino jovem. É o caso da pergunta hipotética, que tomou conta do Reddit, TikTok, YouTube e Instagram: quem venceria uma luta sem regras entre 100 homens comuns e um gorila macho adulto?A questão, que surgiu originalmente em 2020 no subreddit r/whowouldwin, retornou com força em um post recente, que viralizou na plataforma X, acumulando centenas de milhões de visualizações, e gerando acalorados debates nas redes sociais. Mesmo reconhecendo se tratar de uma pergunta que não precisamos responder, um especialista em geocronologia e geoquímica resolveu “entrar na briga”.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277192-evolucao-neandertais-sapiens-mesmo-especies-diferentes-entenda.htm" target="_blank">Neandertais e Homo sapiens são mesmo espécies diferentes?&nbsp;</a></li></ul>Professor na Southern Cross University, na Austrália, Renaud Joannes-Boyau publicou um artigo no The Conversation, onde cria algumas questões de pesquisa, para formular hipóteses. Quais são os pontos fortes da espécie humana? O que sacrificamos evolutivamente? Será que um “primo” distante, como o gorila, poderoso (mas ameaçado de extinção) teria algo a nos ensinar?<h2>Gorilas X humanos: pontos fortes e pontos fracos de dois parentes</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06110631434010.jpg" alt="GettyImages-500143519.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06110631653011.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06110631887014.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06110631840013.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06110631840012.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Sob o ponto de vista evolutivo, a luta entre homens e gorila seria um confronto entre parentes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Sob a ótica da evolução, o hipotético confronto entre 100 homens e 1 gorila seria um combate entre parentes próximos, pois somos também classificados como grandes símios, com os gorilas compartilhando 98,4% do nosso DNA. Embora tivéssemos, há 10 milhões de anos, um ancestral comum, o fato é que seguimos cominhos evolutivos separados, mas ainda dividimos algumas características como polegares opositores, expressões faciais e comportamentos sociais.&nbsp;Contudo, os gorilas nos superam consideravelmente em termos de força bruta. Um macho adulto pode pesar mais de 160 kg e levantar cerca de uma tonelada facilmente. Além da força impressionante, os gorilas são resistentes, inteligentes, sociais, e capazes de usar linguagem de sinais, demonstrar empatia e comunicar-se por meio de diversos meios como vocalizações, gestos e batidas no peito.Os humanos, por sua vez, compensam sua fraqueza física <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402062-o-que-torna-o-cerebro-humano-unico-a-ciencia-responde.htm" target="_blank">com cérebros proporcionalmente três vezes maiores que os dos gorilas</a>. A nossa vantagem se baseia na adaptabilidade, cooperação em grandes grupos e transmissão de conhecimento complexo entre gerações. Assim, nossa evolução nos tornou uma espécie extremamente versátil, estratégica e perigosa, priorizando a complexidade cultural e tecnológica sobre a força bruta.<h2>Afinal, quem ganharia essa briga entre grandes símios?</h2><div class="raw-html-embed"><iframe width="665" height="374" src="https://www.youtube.com/embed/cE_B5NRDfCY" title="100 men vs 1 Gorilla 3D Animation" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Logicamente, “no braço”, a briga seria desigual, pois um gorila possui uma vantagem física literalmente esmagadora, sendo capaz de causar danos severos a um humano com um mínimo esforço. Com uma só mão, o gigante das florestas poderia nos transformar em uma massa disforme com a mesma facilidade com que amassamos uma folha de papel.&nbsp;A questão aqui é que se trata de uma luta sem regras e, embora possamos sofrer muitas derrotas por termos evoluído em áreas mais refinadas, certamente venceríamos no fim, afirma Joannes-Boyau. Afinal, dominamos o planeta, alteramos ecossistemas e fomos ao espaço. Já os gorilas representam outro tipo de vitória: força serena, harmonia com a natureza e convivência sustentável com o meio ambiente. Só que estão à beira da extinção.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/gorilas-se-automedicam-com-plantas-de-reconhecido-efeito-antibacteriano" target="_blank">Gorilas se automedicam com plantas de reconhecido efeito antibacteriano</a></li></ul>Em entrevista ao The Washington Post, a especialista em gorilas e presidente do Fundo Dian Fossey para Gorilas, Tara Stoinski, lembra que, apesar de grandes, fortes e agressivos sob algumas circuntâncias, os gorilas machos são criaturas gentis que gostam de passar tempo com suas famílias. “Nosso fascínio em lutar contra eles até a morte pode dizer mais sobre nós do que sobre eles”, conclui a especialista em biologia animal.Compartilhe este texto nas redes sociais, e ajude a trazer o assunto para o campo científico. Talvez a verdadeira mensagem não seja quem vence a luta, mas como cada espécie chegou até aqui. Veja <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114343-gorila-robo-espiao-captura-imagens-de-gorilas-das-montanhas-cantando.htm" target="_blank">imagens de gorilas-das-montanhas cantando em vídeo capturado por robô</a>.

large_golira.jpg

medium_golira.jpg

small_golira.jpg

thumbnail_golira.jpg

golira.jpg

Quem ganharia uma briga entre 100 homens e 1 gorila? Um cientista responde

Ao contrário do que o termo “colisão” sugere, esses encontros são menos como batidas de carros e mais como a fusão de nuvens gigantescas.

No imenso palco do universo, há eventos que fariam qualquer superprodução de Hollywood parecer tímida. Dois titãs cósmicos se aproximam em silêncio, girando lentamente com suas bilhões de estrelas... não há explosões no estilo dos filmes de ação, mas sim um balé gravitacional que se desenrola ao longo de centenas de milhões de anos: a colisão de galáxias.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403722-cosmos-para-curiosos-1-o-que-ha-no-interior-de-um-buraco-negro.htm" target="_blank">Cosmos para Curiosos #1: o que há no interior de um buraco negro?</a></li></ul>Ao contrário do que o termo “colisão” sugere, esses encontros são menos como batidas de carros e mais como a fusão de nuvens gigantescas. As estrelas, separadas por distâncias imensas mesmo dentro de uma galáxia, raramente se chocam entre si. No entanto, o impacto é profundo: galáxias inteiras se deformam, correntes de gás e poeira são esticadas e comprimidas, nascem estrelas em ritmo acelerado e, muitas vezes, buracos negros supermassivos acabam se fundindo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613239066.jpg" alt="M31_HstSubaruGendler_960.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613254067.jpg 192w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613286069.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613317071.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Galáxia de Andrômeda (M31). (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Durante séculos, o céu profundo parecia um palco fixo, com as "nebulosas espirais" observadas por telescópios primitivos parecendo parte da Via Láctea. Foi apenas no início do século XX que Edwin Hubble demonstrou que essas estruturas, como a Nebulosa de Andrômeda, as "ilhas universos", eram, na verdade, galáxias inteiras.A ideia de que galáxias podiam colidir parecia absurda. Mas com o avanço dos telescópios e o estudo de imagens em diferentes comprimentos de onda, astrônomos começaram a notar formas distorcidas, pontes de matéria entre galáxias próximas e caudas longas de estrelas — evidências claras de interações gravitacionais violentas. Hoje, com telescópios como o Hubble, o James Webb e observatórios de rádio como ALMA, temos imagens de galáxias colidindo em várias fases do processo.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403955-cosmos-para-curiosos-2-o-que-sobra-de-uma-estrela-que-explode-em-uma-supernova.htm" target="_blank">Cosmos para Curiosos #2: o que sobra de uma estrela que explode em uma supernova?</a></li></ul>Uma galáxia típica, como a Via Láctea, contém de 100 a 400 bilhões de estrelas e pode medir mais de 100 mil anos-luz de diâmetro. Apesar dessa vastidão, o espaço entre as estrelas é tão grande que as chances de colisões estelares diretas são desprezíveis.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613098056.jpg" alt="Arp87_HubblePathak_1080.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613098057.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613129059.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613114058.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613192064.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Dupla galáctica em fusão Arp 87. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Mas há três componentes principais que tornam as colisões galácticas verdadeiros espetáculos dinâmicos:<h3>1. Interações gravitacionais</h3>Conforme duas galáxias se aproximam, seus halos de matéria escura — que representam a maior parte de sua massa — começam a interagir. A gravidade puxa e distorce as formas das galáxias, criando braços alongados e caudas de maré que podem se estender por centenas de milhares de anos-luz. As órbitas das estrelas mudam radicalmente, e muitas são lançadas para regiões externas ou para o espaço intergaláctico.<h3>2. Gás interestelar e formação estelar</h3>Diferente das estrelas, as nuvens de gás colidem de fato. Isso comprime os gases e desencadeia surtos de formação estelar — conhecidos como starbursts. Durante uma colisão, a taxa de nascimento de estrelas pode aumentar em até cem vezes. Estrelas massivas recém-formadas rapidamente explodem como supernovas, enriquecendo o meio com elementos pesados e moldando o futuro da galáxia.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613254068.jpg" alt="Ngc7714_HubblePohl_1080.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613207065.jpg 230w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613332072.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613364073.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613317070.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Galáxia NGC 7714 em starburst após fusão. (Fonte: NASA)</figcaption></figure><h3>3. Buracos negros supermassivos</h3>No centro de quase toda galáxia espiral ou elíptica existe um buraco negro supermassivo. Quando duas galáxias se fundem, seus núcleos lentamente espiralam um em direção ao outro. Esse processo, que pode levar bilhões de anos, culmina na fusão dos buracos negros — um evento capaz de emitir ondas gravitacionais detectáveis, como já foi registrado por observatórios como o LIGO e o Virgo.A nossa galáxia está destinada a um encontro semelhante. A galáxia de Andrômeda, atualmente a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância, está se movendo em nossa direção a 110 km/s. Daqui a cerca de 4 bilhões de anos, as duas começarão a interagir, e após um processo de fusão que pode durar mais 2 bilhões de anos, formarão uma nova galáxia elíptica — que os astrônomos apelidaram de “Milkomeda” (fusão de Milky Way + Andrômeda).Mas não há motivo para alarme. O Sol provavelmente sobreviverá à fusão e continuará orbitando o novo centro galáctico. O céu noturno, porém, será dramaticamente diferente: ao longo de milhões de anos, veremos Andrômeda se aproximar e, eventualmente, se espalhar em faixas luminosas no céu, um lembrete da constante transformação do cosmos.Hoje sabemos que essas fusões não são raras. Pelo contrário, são um componente essencial da evolução do universo. Muitas galáxias elípticas que vemos atualmente provavelmente se formaram por fusões de espirais. O próprio crescimento das galáxias ao longo do tempo está fortemente associado à sua história de colisões e aquisições menores, como galáxias anãs sendo absorvidas.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613129060.jpg" alt="mergers_galaxyzoo.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613145061.jpg 204w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613160062.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613160063.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Diferentes observações de fusões galácticas. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Estudar essas interações nos ajuda a entender não apenas o passado da nossa galáxia, mas também o futuro do universo. Cada colisão galáctica é uma página escrita no diário cósmico, revelando como a estrutura do universo se constrói — lentamente, sem pressa, mas com consequências espetaculares.Enquanto olhamos para as belas imagens captadas por telescópios espaciais, vemos mais do que arte astronômica: vemos encontros de gigantes que dançam no vácuo, moldando o universo como o conhecemos. No silêncio do espaço, cada colisão conta uma história de gravidade, caos e criação.

large_GettyImages-1303826.jpg

medium_GettyImages-1303826.jpg

small_GettyImages-1303826.jpg

thumbnail_GettyImages-1303826.jpg

GettyImages-1303826.jpg

Cosmos para Curiosos #3: O que acontece quando duas galáxias colidem?

A aguardada Lua cheia do quinto mês do ano também é conhecida por vários outros nomes, dependendo do local

A “Lua das Flores” é um dos principais eventos astronômicos do mês de maio, prometendo iluminar o céu na próxima segunda-feira (12). O fenômeno, que poderá ser visto em todo o Brasil, desde que as condições climáticas colaborem, traz uma particularidade em 2025.Espetáculo bastante aguardado pelos fãs da astronomia, a Lua cheia de maio terá um tamanho menor do que a média este ano, recebendo o nome de microlua ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289962-mitologia-astronomia-origem-nomes-luas-cheias.htm">Lua cheia</a> de apogeu. Isso se deve ao posicionamento do satélite natural quando ele estiver com sua face iluminada totalmente visível.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403987-duas-chuvas-de-meteoro-acontecerao-em-abril-e-maio-saiba-como-observar.htm">Duas chuvas de meteoro acontecerão em abril e maio; saiba como observar</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238558020.jpg" alt="lua-das-flores-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238732023.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238652022.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A Lua cheia de maio será um pouco menor este ano. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>Orbitando a Terra em um caminho ligeiramente elíptico, a Lua pode chegar ao ponto mais próximo do planeta (perigeu) e ao mais distante (apogeu). E é neste último que ela estará durante a sua fase cheia, este mês.Quando ocorrer a Lua das Flores, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404102-alinhamento-raro-entre-a-lua-e-planetas-formara-rosto-sorridente-no-ceu-saiba-como-observar.htm?ab=true&amp;">satélite natural</a> estará a uma distância de 405.278 km da Terra, enquanto a distância média habitual é de 384.400 km. Embora a diferença seja pequena, o astro aparecerá um pouco menor no céu, desta vez.<h2>O que é a Lua das Flores?</h2>Lua das Flores é uma das várias formas de se referir à Lua cheia de maio. A denominação varia de acordo com a região em que o evento é observado, com a nomenclatura se referindo à primavera, estação do ano no hemisfério Norte nesta época.Além do batismo em referência à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225430-primavera-equinocio-marca-o-inicio-estacao.htm">estação das flores</a>, a Lua cheia de maio recebe nomes como “Lua do Leite”, chamada assim por povos anglo-saxões que costumam ordenhar as vacas três vezes por dia ao longo do mês. “Lua da Plantação”, “Lua da Lebre” e “Lua da Grama” são outros nomes pelos quais ela é conhecida.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403961-como-foi-a-lua-rosa-que-iluminou-os-ceus-no-final-de-semana-veja-imagens.htm">Como foi a Lua Rosa que iluminou os céus no final de semana? Veja imagens!</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238527018.jpg" alt="lua-das-flores-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238590021.jpg 209w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238543019.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>Lunetas e binóculos podem ajudar nas observações astronômicas. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>Outra nomenclatura famosa dada ao evento astronômico deste mês é “Lua das Mães”, uma referência à data comemorativa que acontece anualmente no segundo mês de maio. Este ano, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/404306-presente-para-o-dia-das-maes-dicas-e-cupons-para-economizar.htm">Dia das Mães</a> será celebrado em 11 de maio, um dia antes do fenômeno.Já em junho, será a vez da “Lua de Morango”, nome dado por tribos nativas americanas para celebrar o início da época de colher os morangos, no sexto mês do ano, no hemisfério Norte.<h2>Como observá-la?</h2>A Lua das Flores de 2025 estará 100% cheia por volta das 13h56 (horário de Brasília) do dia 12 de maio, de acordo com o LiveScience. Mas como o Sol ainda brilhará neste momento, ela será melhor visualizada mais tarde, a partir do por do Sol.Dessa forma, basta olhar rumo à direção Leste, ao anoitecer, para ver a Lua cheia de maio, torcendo para que o céu esteja limpo — é possível que ela esteja cheia e brilhante também nos dias 11 e 13. Não é necessário o uso de nenhum equipamento, porém binóculos, lunetas e telescópios possibilitam <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/150564-otimos-telescopios-lunetas-gosta-astronomia.htm?f">observar a superfície lunar</a> de maneira mais detalhada.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404243-ceu-de-maio-tera-chuva-de-meteoros-causada-pelo-cometa-halley.htm">Céu de maio terá chuva de meteoros causada pelo cometa Halley</a></li></ul>Caso esteja com dificuldade para localizar a Lua, você pode usar <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/236334-5-apps-voce-sempre-saber-lua-estamos.htm">apps de astronomia</a> como Stellarium, Carta Celeste, Moon, Star Walk 2: Mapa do Céu e Sky Map para encontrá-la. Gratuitos, eles possuem versão para Android e iOS, ajudando também a ver a posição de planetas, estrelas, galáxias e outros objetos celestes.E você, tem o costume de observar e fotografar a Lua? Compartilhe suas dicas com outros leitores nas redes sociais do TecMundo.

large_lua-das-flores.jpg

medium_lua-das-flores.jpg

small_lua-das-flores.jpg

thumbnail_lua-das-flores.jpg

lua-das-flores.jpg

'Lua das Flores': saiba quando acontecerá e como observar a Lua cheia de maio

A rocha "Colina da Caveira" parece ter se originado em uma região de Marte muito diferente do local onde os cientistas a encontraram.

Durante uma das missões de observação, o rover Perseverance encontrou uma rocha incomum em Marte, batizada de Skull Hill (Colina da Caveira, em português). A descoberta intrigou os cientistas por um motivo específico: a formação parece ter se originado em outra região do planeta.Em comunicado oficial, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) informou que fez a descoberta no dia 11 de abril de 2025. O rover estacionou em uma área apelidada pelos cientistas de “Colina da Caveira”, nome inspirado na textura e nos tons escuros e claros da formação rochosa.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283250-mesmo-possivel-humanidade-habitar-marte.htm" target="_blank">É mesmo possível para a humanidade habitar Marte?</a></li></ul>A pedra foi encontrada na Cratera de Jezero, um local que possivelmente abrigou um lago em Marte há bilhões de anos. Contudo, esse tipo de rocha não é comum na região, o que intrigou os cientistas por ser um objeto "fora de lugar". Na verdade, eles acreditam que ela tenha “flutuado” de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401003-marte-de-um-planeta-habitavel-a-um-deserto-inospito.htm" target="_blank">outra área de Marte.</a><div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HceiCCUJTe0?si=1VPHgst4ax7sAt8P" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>"Durante campanhas científicas anteriores em Jezero, podia levar vários meses até encontrarmos uma rocha significativamente diferente da última que analisamos e cientificamente única o suficiente para ser coletada. Mas aqui, na borda da cratera, há rochas novas e intrigantes em todas as direções que o rover explora”, disse a cientista do projeto Perseverance e pesquisadora da NASA, Katie Stack Morgan.Ela foi encontrada especificamente em Port Anson, uma área da Cratera de Jezero onde há diversas rochas de diferentes tipos que podem ter sido levadas para a região por rios ou lagos há bilhões de anos. Inclusive, esses corpos rochosos são chamados de “flutuadores” justamente porque percorriam longas distâncias flutuando na água por diferentes motivos. Algumas delas se assemelham à rocha “Colina da Caveira”.<h2>Rocha “caveira” em Marte?</h2>Como diversas rochas em Port Anson possivelmente chegaram até lá levadas por flutuações de rios e lagos, os pesquisadores suspeitam que a rocha “caveira” também não seja originária da região.&nbsp;Inicialmente, os cientistas suspeitaram que se tratasse de um meteorito, mas as análises posteriores descartaram essa hipótese. Outra hipótese é que ela tenha se formado em áreas de antigos vulcões em Marte, já que apresenta coloração escura semelhante à das rochas vulcânicas da Terra.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05134637725212.jpg" alt="a-imagem-apresenta-a-rocha-caveira-encontrada-em-uma-região-de-marte-pelo-rover-perseverance-da-nasa" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05134637725213.jpg 209w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05134637819214.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A imagem revela a diferença entre as cores da pedra e do ambiente ao redor, sugerindo que ela não surgiu na Cratera de Jezero. (Fonte: NASA / JPL-Caltech / ASU)</figcaption></figure>Nesse caso, é possível que as cavidades tenham se formado por erosão ou por explosões vulcânicas. Ou seja, ainda não há uma conclusão definitiva sobre sua origem.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401015-ferias-em-marte-8-lugares-incriveis-para-conhecer-no-planeta-vermelho-no-futuro.htm" target="_blank">Férias em Marte: 8 lugares incríveis para conhecer no Planeta Vermelho (no futuro)</a></li></ul>Como as análises foram feitas apenas pelo rover Perseverance, os dados e resultados de testes são limitados. Porém, os cientistas planejam realizar experimentos em laboratório quando essas amostras puderem ser enviadas para a Terra <span style="-webkit-text-stroke-width:0px;display:inline !important;float:none;font-size:18px;font-style:normal;font-variant-caps:normal;font-variant-ligatures:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;orphans:2;text-align:start;text-decoration-color:initial;text-decoration-style:initial;text-decoration-thickness:initial;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;widows:2;word-spacing:0px;">— o que ainda deve demorar algum tempo para acontecer.A cada missão para Marte, novas formações descobertas despertam o interesse da ciência e ajudam a montar o quebra-cabeça do passado marciano. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274844-marte-3-curiosidades-planeta-vermelho-voce-ainda-nao-saiba.htm" target="_blank">Conheça 3 curiosidades sobre o Planeta Vermelho</a>. Até a próxima!

a-imagem-mostra-o-rover-perserverance-em-marte

large_GettyImages-1869943341.jpg

medium_GettyImages-1869943341.jpg

small_GettyImages-1869943341.jpg

thumbnail_GettyImages-1869943341.jpg

GettyImages-1869943341.jpg

Rocha "caveira" encontrada em Marte intriga cientistas

Palavra em grego que significa “vaso para entornar”, o ríton era um copo muito utilizado em rituais e simpósios (festas com música e consumo de vinho)..

Sonho de qualquer especialista em happy hour, um copo cerimonial grego de 2,3 mil anos, apresenta um design curioso: uma abertura maior e mais larga em cima, por onde a bebida (vinho, água ou mel) é introduzida, e uma abertura menor na ponta afunilada, geralmente em forma de cabeça de um animal, onde o líquido sai, em um jato fino, para a pessoa beber.&nbsp;Chamado de ríton, esse recipiente para líquidos foi largamente utilizado na antiguidade, particularmente nas culturas grega, persa, trácia e outras civilizações mediterrâneas e do Oriente Próximo. O seu design inclinado exige que o líquido seja consumido rapidamente, mas não bebido e sim entornado, tanto em altares durante libações aos deuses, quanto nas bocas sedentas de frequentadores dos simpósios, literalmente “reuniões de bebedores”.&nbsp;<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125057-6-deuses-ancestrais-ligados-a-festas-bebidas-e-prazeres-carnais.htm" target="_blank">Seis deuses ancestrais ligados a festas, bebidas e prazeres carnais</a></li></ul>Um dos exemplares mais famosos desse tipo de objeto, o Ríton da Apúlia, exposto na Getty Villa, um museu em Malibu, nos EUA, é um copo de terracota em forma de cabeça de cachorro. Originário da Apúlia (Puglia em italiano), o artefato arqueológico foi esculpido entre 340 e 330 a.C., provavelmente na oficina do chamado pintor de Dário, um artista com obras relacionadas ao famoso imperador persa.&nbsp;<h2>Como é o Ríton da Apúlia?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01155752743005.jpg" alt="GettyImages-2207985577.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01155752899007.jpg 149w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01155753087009.jpg 477w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01155752977008.jpg 715w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01155752868006.jpg 953w," sizes="100vw"><figcaption>Ilustração sobre a forma de beber em um ríton. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>O Ríton da Apúlia mede cerca de 20x10 cm e é revestido por esmalte preto, exceto nas orelhas, narinas e olhos do cão, onde o revestimento é diluído. Na parte de cima, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403698-por-que-as-harpias-eram-as-personagens-mais-fedidas-da-mitologia-grega.htm" target="_blank">um sátiro (figura mitológica meio homem, meio bode) segura um prato e um cajado</a>, entre padrões de folhas e ovos. O rosto do cão, que é a base do ríton, é de uma raça da Lacônia, região de Esparta.A escolha do cão lacônico não foi por acaso. O animal era conhecido por ser um cão de caça veloz, silencioso e muito eficaz, valorizado por não latir à toa, qualidades admiradas no ideal espartano. Como não tinha uma base plana, o ríton não podia ser apoiado em superfícies, indicando um uso dinâmico em festas ou cerimônias. Sua forma é uma evolução dos icônicos chifres da Idade do Bronze.Além de servir bebidas em festas, os rítons eram usados em rituais para derramar oferendas (vinho, óleo ou sangue) aos deuses. Embora cães fossem mais comuns, cabeças de cavalos, veados, leões e criaturas míticas (como grifos) também adornavam esses vasos. Na cultura grega, objetos muitas vezes juntavam sua função prática com significados culturais e religiosos.&nbsp;<h2>Significados do Ríton de Apúlia</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01160141005011.jpg" alt="GettyImages-163977208.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01160140973010.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01160141051013.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01160141051012.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/01/01160141083014.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Esparta era vista como um símbolo de disciplina, coragem e simplicidade. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Beber vinho diretamente do focinho de um cão lacônico mostra a forte influência da cultura grega no sudeste da Itália, o “calcanhar da bota”. Essa região fazia parte da chamada Magna Grécia, pois era colonizada por gregos. A cerâmica apúlia, principalmente as figuras vermelhas, eram famosas por sua durabilidade e detalhes artísticos.Apesar de geograficamente distante, Esparta era vista como um símbolo de valores ideais, como disciplina, coragem e simplicidade, características que refletiam além de suas fronteiras. Por isso, representar um cão lacônico em um objeto de luxo, como o ríton, não só elevava o status do dono, como o distinguia nas festas (simpósios), onde os valores gregos eram celebrados.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404177-capital-perdida-de-alexandre-o-grande-pode-ter-sido-achada-por-arqueologos.htm" target="_blank">Capital perdida de Alexandre, o Grande, pode ter sido achada por arqueólogos</a></li></ul>Essa "conexão espartana" eternizada em um ríton apúlio mostra como as colônias gregas reinterpretavam alguns elementos da Grécia continental, misturando identidade local com referências aos centros de poder. Mais do que um motivo estético, o cão lacônico surge como um símbolo de força e sofisticação cultural, integrado à produção cerâmica na Itália.O que você achou de um copo com entrada grande para bebidas e saída estratégica para “entornar"? Comente nas redes sociais e aproveite para compartilhar esta matéria com seus amigos frequentadores de simpósios. Conheça também <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/6-curiosidades-que-desafiam-a-visao-tradicional-sobre-a-historia-de-esparta" target="_blank">seis curiosidades que desafiam a visão tradicional sobre a história de Esparta</a>.

large_3deacd70-4f43-4031-a0fc-82601654b626_3000.jpg

medium_3deacd70-4f43-4031-a0fc-82601654b626_3000.jpg

small_3deacd70-4f43-4031-a0fc-82601654b626_3000.jpg

thumbnail_3deacd70-4f43-4031-a0fc-82601654b626_3000.jpg

3deacd70-4f43-4031-a0fc-82601654b626_3000.jpg

Ríton da Apúlia: por que copo com cara de cão era chique na Grécia Antiga?

O estudo mostra que diferentes descrições dos fluidos pela física são aspectos de uma única teoria unificada, respondendo ao desafio de Hilbert de 1900.

Considerado o último dos “matemáticos universais”, ou seja, aquelas pessoas que contribuíram em todas as áreas da disciplina antes da chamada hiperespecialização, o matemático alemão David Hilbert apresentou, durante o Congresso Internacional de Matemática de 1900, uma lista de problemas não resolvidos abordando áreas como teoria dos números, álgebra, geometria, análise, lógica e física matemática.&nbsp;Conhecidos como “os 23 Problemas de Hilbert”, esses desafios buscavam direcionar a pesquisa matemática durante o século 20, mas alguns deles permanecem sem solução até hoje. Entre esses, está o intrincado sexto problema, que pede uma formulação axiomática rigorosa das leis da física, especialmente da mecânica e da teoria das probabilidades.&nbsp;<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271851-ciencias-exatas-tao-dificeis-aprender.htm" target="_blank">Por que as ciências exatas são tão difíceis de aprender?</a></li></ul>Agora, em um estudo recente ainda não revisto por pares, hospedado no repositório de pré-impressões arXiv, os matemáticos Yu Deng, da Universidade de Chicago, e Zaher Hani e Xiao Ma, da Universidade de Michigan, afirmam ter unificado as três teorias físicas que explicam o movimento dos fluidos. Essa solução aborda justamente o coração do sexto problema, ou seja, a transição da mecânica estatística para a contínua, dos átomos para os fluidos.&nbsp;<h2>Os níveis de análise em dinâmica de fluidos</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124145243228.jpg" alt="GettyImages-1342377346.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124145227227.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124145540229.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124145540230.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124145665231.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Os fluidos são compostos por partículas individuais seguindo as leis de Newton. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Embora a distinção entre a visão matemática e a física seja às vezes difusa, a realidade é que os fluidos são compostos por partículas individuais seguindo as leis de Newton, com colisões e movimentos que podem ser rastreados individualmente. Já no nível mesoscópico, prevalece a equação de Boltzmann de 1872. Esta adota uma abordagem estatística, considerando o comportamento provável de partículas típicas, com foco nas tendências de grupo.Já no mundo macroscópico, sem qualquer zoom, os fluidos são vistos como substâncias contínuas, descritos pelas equações de Euler e Navier-Stokes unificadas em 1845, sem referência a partículas individuais. Conectar essas três perspectivas era a tal “axiomatização” buscada por Hilbert, com as teorias que descrevem escalas macroscópicas derivadas daquelas que descrevem comportamentos em escalas menores.&nbsp;O problema, que persistiu pelo menos até agora, é que buscar uma estrutura matemática rigorosa, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/como-uma-formula-esculpida-em-uma-ponte-mudou-a-historia-da-matematica" target="_blank">que mostre como diferentes modelos físicos se conectam logicamente</a>, tem sido um desafio persistente na física. As tentativas de unificação feitas até agora sempre esbarraram em algum tipo de limitação específica, como o funcionamento em escalas de tempo curtas ou no vácuo.<h2>Como os pesquisadores unificaram as três teorias dos fluidos?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124535090237.jpg" alt="GettyImages-1464607472.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124535168238.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124535299241.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124535267239.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02124535267240.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>As três teorias sobre fluidos são apenas partes de uma única teoria maior. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>A unificação da dinâmica de fluidos se desenvolve em três partes: derivar a teoria macroscópica da mesoscópica, e esta da microscópica, e depois integrar essas derivações numa única linha lógica. O primeiro passo já estava bem compreendido, com contribuições do próprio Hilbert, enquanto o segundo representava um desafio matemático mais complexo devido às interações coletivas entre inúmeras partículas.Dessa forma, Deng, Hani e Ma examinaram as equações newtonianas com partículas infinitesimais, provando sua convergência para a equação de Boltzmann. O desafio era manter esta validade em períodos extensos, onde cada colisão acrescenta complexidade histórica. Mas eles superaram isso, demonstrando matematicamente que os efeitos acumulados das interações anteriores permanecem controlados e limitados ao longo do tempo.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401469-modelos-matematicos-revelam-3-particula-impossivel-na-mecanica-quantica.htm" target="_blank">Modelos matemáticos revelam 3ª partícula 'impossível' na mecânica quântica</a></li></ul>A descoberta mostra que as três teorias sobre fluidos são partes de uma única teoria maior. Isso prova que os cientistas estão certos ao usar diferentes modelos matemáticos dependendo da escala observada, seja olhando partículas individuais, grupos de partículas ou o fluido como um todo. Ou seja, todas convergem para descrever a mesma realidade física. A conclusão responde a uma parte do sexto problema de Hilbert, e abre novas abordagens.O que você achou desse problema que levou 125 anos para ser resolvido? Comente nas redes sociais e compartilhe essa matéria com seus amigos que curtem desafios lógicos aparentemente insolúveis. Veja <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286369-fisicos-descobrem-acaso-nova-forma-representar-pi.htm" target="_blank">como físicos descobriam por acaso uma nova forma de representar o Pi,</a>

large_GettyImages-1368264124.jpg

medium_GettyImages-1368264124.jpg

small_GettyImages-1368264124.jpg

thumbnail_GettyImages-1368264124.jpg

GettyImages-1368264124.jpg

Matemáticos resolvem problema de 125 anos, explicando como fluidos se movem

Conheça outras contribuições para o mundo da mente por trás do famoso Teorema de Pitágoras.

Quando ouvimos o nome Pitágoras é quase inevitável lembrar do famoso teorema que leva seu nome — aquele que relaciona os lados de um triângulo retângulo com uma elegância geométrica que fascina estudantes até hoje. Mas reduzir esse pensador a um simples enunciado matemático é como definir Leonardo da Vinci apenas como pintor da Mona Lisa.Pitágoras foi um dos grandes arquitetos do pensamento ocidental, e seu legado vai muito além dos números que aprendemos na escola. Filósofo, matemático, místico, fundador de uma escola que mais parecia uma seita filosófica, Pitágoras foi um personagem multifacetado cuja vida e ideias influenciaram áreas tão diversas quanto música, cosmologia e ética.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22181544817072.jpg" alt="GettyImages-146726727.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22181544849073.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22181545099076.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22181545067074.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22181545083075.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Representação gráfica do Teorema de Pitágoras: a soma dos quadrados dos catetos de um triângulo retângulo é igual ao quadrado de sua hipotenusa. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Nascido por volta de 570 a.C. na ilha de Samos, na Grécia, durante sua juventude Pitágoras viajou pelo Egito, Babilônia e outras regiões do Oriente em busca de conhecimento, absorvendo influências religiosas, matemáticas e filosóficas. Por volta de 530 a.C., estabeleceu-se em Crotona, no sul da península itálica, onde fundou a sua famosa escola — uma comunidade dedicada ao estudo dos números, da música, do universo e da alma.Conhecida como escola pitagórica, o lugar servia tanto como um centro de pesquisa matemático-filosófica quanto uma fraternidade religiosa. Seus membros seguiam regras rigorosas de conduta, praticavam a introspecção e acreditavam na transmigração da alma. Para eles, tudo no universo podia ser reduzido a relações numéricas. Não era apenas matemática — era uma filosofia de vida.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22182748215082.jpg" alt="GettyImages-177550690.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22182748262083.jpg 104w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22182748356086.jpg 333w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22182748340084.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22182748356085.jpg 666w," sizes="100vw"><figcaption>Busto de Pitágoras em Roma. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2 class="" data-start="2055" data-end="2112">1. A Música como Ciência e Experiência Espiritual</h2>Uma das descobertas mais impressionantes de Pitágoras foi a relação entre som e número. Observando as cordas de um instrumento chamado monocórdio, ele percebeu que notas agradáveis ao ouvido ocorriam quando as cordas vibravam em proporções simples: 2:1 (oitava), 3:2 (quinta) e 4:3 (quarta). Pela primeira vez, alguém provava que a harmonia musical tinha uma base matemática.Essa ideia foi revolucionária. Até então, a música era considerada uma arte intuitiva. Pitágoras a transformou em ciência. Essa abordagem inaugurou a teoria musical como a conhecemos hoje e influenciou profundamente pensadores como Boécio na Idade Média e, mais tarde, os compositores da Renascença e do Barroco.Mas para Pitágoras, a música não era apenas som organizado — ela era um reflexo da ordem cósmica. Ouvir música harmônica purificava a alma e aproximava o ser humano da verdade universal.<h2 class="" data-start="2805" data-end="2991">2. A Harmonia das Esferas: a sinfonia do Cosmos</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22120803119109.jpg" alt="The_story_of_the_greatest_nations;_a_comprehensive_history,_extending_from_the_earliest_times_to_the_present,_founded_on_the_most_modern_authorities,_and_including_chronological_summaries_and_(14783288925).jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22120803150110.jpg 230w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22120803275113.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22120803260111.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22120803260112.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Ilustração de 1913 mostrando Pitágoras ensinando uma classe de mulheres na sua escola. (Fonte: Domínio Público)</figcaption></figure>Inspirado por essa visão da música, Pitágoras e seus discípulos propuseram a ideia da harmonia das esferas. Segundo essa teoria, os planetas e estrelas se moviam segundo proporções matemáticas perfeitas, produzindo uma música inaudível — uma sinfonia cósmica constante.Essa “música do universo” não podia ser ouvida com os ouvidos físicos, mas sim com o espírito treinado. A ideia pode parecer estranha aos olhos modernos, mas antecipou um conceito essencial: que o universo obedece a leis matemáticas. Johannes Kepler, séculos depois, resgataria essa noção em sua obra Harmonices Mundi, ao descrever as órbitas planetárias em termos harmônicos.Embora não seja uma teoria científica no sentido moderno, a harmonia das esferas mostra como Pitágoras foi um dos primeiros a propor que o universo era racional e regido por padrões matemáticos — uma ideia central na física contemporânea.<h2 class="" data-start="3949" data-end="3993">3. Filosofia, Ética e a Alma Imortal</h2>Se a matemática era para Pitágoras uma ferramenta para entender o mundo físico, sua filosofia era um guia para entender o mundo interior. Ele acreditava na reencarnação e na purificação da alma por meio do autoconhecimento e da vida virtuosa. Essa doutrina, chamada de metempsicose, afirmava que a alma era imortal e passava por várias existências até atingir um estado de perfeição.Essas ideias influenciaram fortemente Platão, que herdou a crença na alma eterna e na importância da razão como caminho para a verdade. A ética pitagórica valorizava a moderação, a harmonia interior e o respeito à vida — os seguidores de Pitágoras, por exemplo, eram vegetarianos e praticavam o silêncio como forma de meditação.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22121337349114.jpg" alt="Cropped_image_of_Pythagoras_from_Raphael's_School_of_Athens.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22121337365115.jpg 144w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22121337521116.jpg 462w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/22/22121337537117.jpg 692w," sizes="100vw"><figcaption>Detalhe do afresco de Rafael, a Escola de Atenas, em que Pitágoras é mostrado escrevendo em um livro. (Fonte: Domínio Público)</figcaption></figure>O filósofo também via o número como símbolo do equilíbrio moral: o número 1 representava a unidade, o 2 a dualidade e o conflito, o 3 a harmonia. Essa simbologia numérica influenciou profundamente a filosofia ocidental e até tradições esotéricas posteriores.Pitágoras foi mais do que um matemático — foi um visionário que buscou compreender o universo por meio da razão, da música e da espiritualidade. Seu legado é uma síntese rara entre ciência, arte e filosofia, mostrando que o pensamento humano não precisa ser fragmentado.Ao estudar suas contribuições, percebemos que a busca pela harmonia — tanto no universo quanto dentro de nós — é uma constante que atravessa os séculos. Portanto, da próxima vez que ouvirmos falar de Pitágoras, que possamos enxergá-lo não apenas como o homem dos triângulos, mas como um mestre que tentou traduzir o cosmos em acordes de sabedoria.

large_The_story_of_the_greatest_nations;_a_comprehensive_history,_extending_from_the_earliest_times_to_the_present,_founded_on_the_most_modern_authorities,_and_including_chronological_summaries_and_(14783288925).jpg

medium_The_story_of_the_greatest_nations;_a_comprehensive_history,_extending_from_the_earliest_times_to_the_present,_founded_on_the_most_modern_authorities,_and_including_chronological_summaries_and_(14783288925).jpg

small_The_story_of_the_greatest_nations;_a_comprehensive_history,_extending_from_the_earliest_times_to_the_present,_founded_on_the_most_modern_authorities,_and_including_chronological_summaries_and_(14783288925).jpg

thumbnail_The_story_of_the_greatest_nations;_a_comprehensive_history,_extending_from_the_earliest_times_to_the_present,_founded_on_the_most_modern_authorities,_and_including_chronological_summaries_and_(14783288925).jpg

The_story_of_the_greatest_nations;_a_comprehensive_history,_extending_from_the_earliest_times_to_the_present,_founded_on_the_most_modern_authorities,_and_including_chronological_summaries_and_(14783288925).jpg

Muito além do teorema: 3 contribuições de Pitágoras que transformaram o pensamento humano

No Transtorno de Personalidade Narcisista, o presente pode não ser um ato de empatia ou altruísmo, mas um instrumento de controle.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.O ato de oferecer presentes pode transcender a interpretação superficial de generosidade, funcionando como expressão de estratégias relacionais estruturadas por padrões de personalidade.Quando a frequência e a intensidade do comportamento se destacam em contraste com o contexto relacional, torna-se relevante analisá-lo à luz dos transtornos de personalidade do grupo B do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, notadamente o Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN) e o Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH), cuja manifestação envolve teatralização afetiva e manipulação por reforço externo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185834823058.jpg" alt="GettyImages-1174953916.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185834846059.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185835204067.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185835173065.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185835142061.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A entrega do presente visa o retorno emocional e simbólico. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>No TPN, o presente pode não ser um ato de empatia ou altruísmo, mas um instrumento de controle e manutenção do autoconceito grandioso. A entrega do presente visa o retorno emocional e simbólico, operando como mecanismo de retroalimentação do ego. Esse comportamento é sustentado por um perfil neurobiológico em que a conectividade do córtex pré-frontal medial com estruturas límbicas se mostra alterada, reduzindo a responsividade à empatia e à reciprocidade afetiva.No TPH, o presentear aparece como comportamento de ativação emocional e de busca por atenção. A necessidade de constante estimulação e aprovação externa leva o indivíduo a gestos que aparentam generosidade, mas são modulados por baixa tolerância à inibição afetiva e pela dramatização de vínculos, típica de estruturas cerebrais hiperreativas ao julgamento social.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185835204068.jpg" alt="GettyImages-1281660025.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185835220069.jpg 236w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185835267071.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185835251070.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25185835282072.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O ato de presentear em excesso deve ser analisado não como um traço isolado, mas como expressão de uma arquitetura cognitivo-emocional. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Em contraposição, sujeitos que não exibem esses padrões de dramatização e validação externa tendem a expressar seu valor social por meios imateriais, como ideias, escuta, presença estratégica ou produção simbólica. Esses comportamentos, frequentemente associados a altos níveis de consciência autorreferencial e autocontrole, sugerem perfis com maior integração funcional entre os sistemas límbico e executivo, favorecendo a internalização do valor das relações e a recusa à teatralização.Portanto, o ato de presentear em excesso deve ser analisado não como um traço isolado, mas como expressão de uma arquitetura cognitivo-emocional que, em determinadas condições, pode sinalizar disfunções adaptativas no campo afetivo e social. A observação clínica exige cautela na interpretação e exige correlação com padrões de repetição, coerência narrativa e motivação relacional.***Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Pós-PhD em Neurociências, é membro da Society for Neuroscience (EUA), Royal Society of Biology e Medicine (Reino Unido), entre outras. Mestre em Psicologia, licenciado em História e Biologia, tecnólogo em Antropologia e Filosofia. Autor de 300 estudos e 30 livros, membro de sociedades de alto QI como Mensa, Intertel, Triple Nine, IIS e ISI. Professor em PUCRS, UNIFRANZ e Santander, diretor do CPAH e criador do projeto GIP.

large_GettyImages-1310616755.jpg

medium_GettyImages-1310616755.jpg

small_GettyImages-1310616755.jpg

thumbnail_GettyImages-1310616755.jpg

GettyImages-1310616755.jpg

Ato de presentear em excesso: o que isso diz sobre a personalidade neuropsicologicamente falando?

Estamos diante de um problema crescente: diagnosticar autismo a partir de traços superficiais, sem a devida análise das bases neurobiológicas que sustentam tais expressões.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Não é o comportamento que define o cérebro, mas a estrutura e o funcionamento cerebral que moldam o comportamento. Esta inversão lógica, tão comum na prática diagnóstica atual, tem levado a uma epidemia silenciosa de rotulações imprecisas. Em especial, na sobreposição entre os comportamentos típicos do espectro autista e manifestações de síndromes genéticas como a Síndrome de Ehlers-Danlos (SED), essa falha na lógica clínica se torna evidente.Estamos diante de um problema crescente: diagnosticar autismo a partir de traços superficiais, sem a devida análise das bases neurobiológicas que sustentam tais expressões.Quando a síndrome afeta o colágeno e compromete a matriz extracelular, esse impacto não se restringe a articulações ou pele. Ele atinge a arquitetura cerebral. E, ao comprometer a estabilidade do meio em que as sinapses se organizam, pode alterar a conectividade entre regiões como córtex pré-frontal, cerebelo, ínsula e amígdala. Não por disfunção do neurodesenvolvimento, mas por uma falha estrutural de base.Em um caso recente, um paciente adulto foi diagnosticado com autismo apenas após a análise genética revelar uma predisposição à SED. Não havia histórico claro de desenvolvimento atípico na infância. Mas havia fadiga mental constante, hipersensibilidade tátil, dor musculoesquelética e comportamentos repetitivos que, num olhar não aprofundado, poderiam ser lidos como traços do espectro.O que se viu, no entanto, foi outra coisa: um cérebro funcionando em condição de compensação diante da dor, da instabilidade motora e da sobrecarga sensorial periférica. Um comportamento semelhante ao autismo, mas com origem distinta. Uma fenocópia.É necessário compreender que a matriz extracelular cerebral tem papel ativo na formação de sinapses, na manutenção da plasticidade sináptica e na modulação da resposta glutamatérgica. Um colágeno comprometido, como ocorre na SED leve, interfere na dinâmica dos astrócitos, na condutância de íons e na integridade das redes neurais.Isso pode simular, por caminhos distintos, padrões cerebrais semelhantes aos do autismo. Mas a origem é estrutural e não funcional. E isso muda tudo.O risco aqui não é apenas o erro de nomear errado. É a consequência disso. Quando se chama de autismo o que, na verdade, é expressão de uma síndrome genética, perde-se a chance de tratar a base real da condição. E, mais grave ainda, cria-se um efeito cascata em que o paciente passa a ser adaptado ao diagnóstico, e não compreendido em sua individualidade biológica.A diferença entre comportamento autista e autismo está na origem cerebral do sintoma. O autismo verdadeiro, aquele que nasce de disfunções do neurodesenvolvimento, tem marcas claras de reorganização neural desde o início da infância. Alterações em regiões como o giro fusiforme, a substância branca subcortical, o hipocampo e as vias do tálamo se expressam de forma consistente ao longo do tempo.Já a SED leve pode adquirir traços semelhantes de forma tardia, por sobrecarga crônica do sistema nervoso e reatividade a estímulos internos. Não há ali uma falha na construção do cérebro, mas um organismo em permanente estado de alerta sensorial.É por isso que tantos pacientes diagnosticados com autismo leve, principalmente na vida adulta, acabam se revelando portadores de síndromes pouco visíveis. O diagnóstico precoce baseado apenas em observação comportamental ou apenas testes específicos ou limitados pode capturar sintomas visíveis, mas ignorar mecanismos invisíveis. E a invisibilidade é o lugar onde a ciência mais precisa atuar.Diagnosticar é nomear uma causa, não apenas classificar um efeito. Quando o que vemos é uma expressão de dor, de disautonomia, de fadiga ou de hipersensibilidade periférica, não podemos chamar isso de autismo. Podemos chamar de sinal. E todo sinal exige investigação.Por isso, a diferença entre uma síndrome e um transtorno não está nos sintomas que compartilham, mas no cérebro que os gera. E só compreende isso quem olha além da superfície, com a lente da neurociência e o compromisso com a verdade biológica de cada indivíduo.***Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Pós-PhD em Neurociências, é membro da Society for Neuroscience (EUA), Royal Society of Biology e Medicine (Reino Unido), entre outras. Mestre em Psicologia, licenciado em História e Biologia, tecnólogo em Antropologia e Filosofia. Autor de 300 estudos e 30 livros, membro de sociedades de alto QI como Mensa, Intertel, Triple Nine, IIS e ISI. Professor em PUCRS, UNIFRANZ e Santander, diretor do CPAH e criador do projeto GIP.

large_GettyImages-2160002778.jpg

medium_GettyImages-2160002778.jpg

small_GettyImages-2160002778.jpg

thumbnail_GettyImages-2160002778.jpg

GettyImages-2160002778.jpg

Autismo: diagnósticos estão de fato sendo feitos com critério neurocientífico?

Se exercitar em casa, especialmente a partir da pandemia, se tornou uma alternativa viável, de baixo custo e que economiza tempo.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Falta de tempo é a principal barreira apontada pelas pessoas para não praticar exercícios: “ultimamente, estou sem tempo para ir à academia” ou “a correria não me deixa treinar” são discursos comuns. Uma pesquisa mostrou que 65% das pessoas percebem essa barreira como impeditiva.Em muitos casos, na verdade, existe tempo disponível, mas ele não é escolhido para praticar exercícios, pois há outras atividades mais interessantes. É simples: consultar o tempo diário gasto nas redes sociais e perceber quanto tempo se foi consumindo entretenimento vulgar.Apesar disso, algumas pessoas ainda enfrentam a falta de tempo, pois a rotina composta por uma mistura de afazeres domésticos, trabalho, estudo e cuidar da família, esmaga qualquer tempo mínimo para se exercitar.Se exercitar em casa, especialmente a partir da pandemia, se tornou uma alternativa viável, de baixo custo e que economiza tempo, pois não há deslocamentos para outros locais. Um recente estudo demonstrou eficácia de uma proposta que exigiu apenas cinco minutos diários das pessoas dentro da própria casa.Descubra o treino mínimo e seus benefícios.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121514868346.jpg" alt="GettyImages-2170084241.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121514883347.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121514915349.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121514930350.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121514915348.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Mesmo pouquíssimo tempo de exercícios funciona. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Cinco minutos em casa</h2>Um treino de cinco minutos em casa foi testado na Austrália com 22 pessoas inativas — que não faziam exercícios — e que tinham, em média, 50 anos. Durante um mês, elas fizeram quatro exercícios todos os dias, utilizando apenas o peso corporal, mas apenas uma série de dez repetições cada, com ênfase na fase excêntrica do movimento, ou seja, levavam cinco segundos para descer em cada repetição no agachamento, flexões na parede, abdominal e panturrilha, e um segundo para a fase de subida (concêntrica).Dessa forma, cada exercício durou um minuto, totalizando um tempo líquido de treino de cinco minutos por dia. O horário de treino era livre para os participantes escolherem. Foram como “snacks de exercícios”, ou seja, pequenos petiscos de movimento.Uma bateria de testes foi aplicada antes e depois dos treinos caseiros, avaliando aptidão física, incluindo força muscular, flexibilidade e massa corporal magra, além de resultados de saúde. O que mostram os resultados?Que mesmo pouquíssimo tempo de exercícios funciona. Aumentos de força e resistência muscular, flexibilidade e saúde mental foram notados. O número de flexões e de abdominais aumentaram em 66% e 51%, respectivamente.Evoluções além dos dados foram notadas, pois os participantes progrediram na forma de executar os exercícios, tornando-os mais difíceis. Quatorze participantes progrediram do agachamento na cadeira para o agachamento com uma perna na cadeira e dois participantes progrediram para o agachamento unilateral (pistol). Talvez isso tenha agido como um fator motivacional para continuarem, pois os fazia sentir competentes.A reduzida duração dos treinos e a flexibilidade de horário foram aspectos apontados como vantagens que levaram ao alto cumprimento da proposta (91%).<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121515478351.jpg" alt="GettyImages-1969842792.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121515696352.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121515696353.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121515837355.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16121515696354.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Os benefícios mais rápidos que obtemos, mesmo com o mínimo tempo de exercícios, podem nos gerar recompensas logo no início. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure><h2>O que não melhorou?</h2>A baixa aptidão física dos participantes da pesquisa permitiu melhoras mesmo com pouco exercício, mas não houve melhoras na composição do corpo — quantidade de gordura e músculo —, adaptações cardiovasculares e dados sanguíneos, como níveis de colesterol e triglicerídeos. Provavelmente seria necessário mais tempo de exercícios e por um período mais extenso, além de ajustes na alimentação. Entretanto, ressalta-se que os participantes da pesquisa já eram saudáveis.<h2>Perceba os ganhos imediatos de se movimentar</h2>Os benefícios mais rápidos que obtemos, mesmo com o mínimo tempo de exercícios, podem nos gerar recompensas logo no início: melhora da força e resistência muscular, sono de qualidade, melhora do humor, foco e concentração. Se você for tentar utilizar treinos rápidos, uma dica fundamental para dar certo é selecionar exercícios que goste, pois caso contrário, mesmo cinco minutos não serão tolerados para fazer algo que não suportamos. Prazer no movimento é um ingrediente primordial. Utilize música ou podcast para se distrair do esforço.<h2>Começar em casa para depois ir à academia</h2>“Mais fortes, em forma e saudáveis” foi como muitos participantes relataram que se sentiram após o mês de treinos. Ninguém afirmou que pararia de se exercitar e, após um mês, dez pessoas já tinham iniciado outro programa de exercícios. Esse pode ser o ponto de partida para quem está altamente inativo e que permanece muito tempo sentado durante seu dia — apenas cinco minutos.Um treino minimalista pode ser o primeiro passo para a jornada de exercícios, que deve ser vitalícia.*** Fábio Dominski é doutor em Ciências do Movimento Humano e graduado em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É Professor universitário e pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE/UDESC). Faz divulgação científica nas redes sociais e em podcast disponível no Spotify. Autor do livro Exercício Físico e Ciência - Fatos e Mitos.

large_GettyImages-2163527538.jpg

medium_GettyImages-2163527538.jpg

small_GettyImages-2163527538.jpg

thumbnail_GettyImages-2163527538.jpg

GettyImages-2163527538.jpg

Um treino de 5 minutos para fazer em casa aprovado pela ciência!

A inteligência artificial não é apenas mais uma evolução digital. Ela é a estrutura fundacional de uma nova era cognitiva.

Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Ser visto virou obrigação. Em tempos de redes sociais, a visibilidade passou a ser confundida com existência. O algoritmo valida o que aparece, o mercado consome o que está em evidência, e a cultura da exposição transforma o indivíduo em produto. Mas a exposição sem lastro não sustenta reputação. E é aqui que a inteligência artificial entra como um divisor de águas. Porque ela não se alimenta de likes. Ela rastreia legitimidade.A inteligência artificial não é apenas mais uma evolução digital. Ela é a estrutura fundacional de uma nova era cognitiva. Um novo ecossistema onde dados, reputação e credibilidade são recompostos de forma automatizada, mas baseada em validações concretas. O Google, como conhecemos, já deixou de ser um simples motor de busca. O que emerge agora são modelos como o Gemini, que operam por redes neurais profundas, mapeando relações semânticas, autoria científica, indexações cruzadas e rastros de autoridade pública. E esses rastros não vêm das redes sociais.Essa é a ruptura que poucos percebem. A IA não coleta dados diretamente das redes sociais porque elas não são confiáveis como fonte primária. São caóticas, voláteis, manipuláveis. E o que não é verificável, não pode ser parâmetro para sistemas que operam sob lógica probabilística. A IA acessa o que está publicado em domínios validados: portais de imprensa, repositórios acadêmicos, perfis institucionais, bases de dados como ORCID, Scopus, Dimensions. Isso não é uma escolha ética, é uma exigência algorítmica. A IA prioriza o que tem consistência de origem.A consequência é óbvia, mas ainda subestimada. A autoridade digital está sendo reprogramada. Não basta mais estar visível. É preciso estar reconhecível para os vetores de inteligência artificial. Um artigo científico com DOI válido tem mais peso no circuito da IA do que mil postagens virais. Uma citação indexada em uma base confiável reverbera mais do que uma biografia manipulada na Wikipedia. O que antes era visto apenas por humanos agora precisa ser compreendido por sistemas.Isso reposiciona também o papel da imprensa. Durante anos, a mídia tradicional perdeu força para os influenciadores digitais. Agora, com a IA como filtro de credibilidade, o jornalismo retoma valor, não pela opinião, mas pela rastreabilidade. Publicar uma matéria validada por uma redação com CNPJ e curadoria editorial torna-se novamente um passaporte de legitimidade. A informação precisa ter origem definida, contexto, autoria e permanência. O efêmero já não é suficiente.Na iMF Press Global, compreendemos isso muito antes de virar tendência. Criamos um ecossistema em que a notícia não é apenas conteúdo. É estratégia de existência. É um vetor que alimenta a IA com dados que posicionam nomes, trajetórias e saberes no circuito codificado. E não basta escrever. É preciso saber como escrever para ser lido por algoritmos. Isso exige técnica, linguagem estruturada, arquitetura semântica e previsibilidade sintática. O conteúdo precisa ser decifrável para sistemas que não operam por emoção, mas por padrões de coerência.Na era da IA, você não é mais só uma identidade visual. Você é um código. Um conjunto de vetores. Um mapa de relevância que só existe se estiver indexado em estruturas que a IA reconhece como confiáveis. É aqui que a maioria erra. Continuam jogando para os humanos, enquanto o jogo já mudou de tabuleiro. Quem entende esse mecanismo, reposiciona sua presença digital de forma exponencial. E quem ignora, vai desaparecer nos ruídos de uma rede que gera mais informação do que consegue absorver.A IA não usa a rede social como fonte. Mas ela define quem terá alcance nela. E isso muda tudo.***Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Pós-PhD em Neurociências, é membro da Society for Neuroscience (EUA), Royal Society of Biology e Medicine (Reino Unido), entre outras. Mestre em Psicologia, licenciado em História e Biologia, tecnólogo em Antropologia e Filosofia. Autor de 300 estudos e 30 livros, membro de sociedades de alto QI como Mensa, Intertel, Triple Nine, IIS e ISI. Professor em PUCRS, UNIFRANZ e Santander, diretor do CPAH e criador do projeto GIP.

large_GettyImages-2155123849.jpg

medium_GettyImages-2155123849.jpg

small_GettyImages-2155123849.jpg

thumbnail_GettyImages-2155123849.jpg

GettyImages-2155123849.jpg

A inteligência artificial ressuscita a imprensa, reposiciona a ciência e redefine a presença digital

Imagem de Constelação de Órion: o que é e qual o significado? no tecmundo

Herói grego serviu de inspiração para a constelação mais famosa de hoje. Confira

&Oacute;rion &eacute;, talvez, uma das&nbsp;constela&ccedil;&otilde;es mais populares no mundo todo. Sua posi&ccedil;&atilde;o &eacute; privilegiada em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Linha do Equador e, por isso, pode ser vista tanto no Hemisf&eacute;rio Norte quanto no Hemisf&eacute;rio Sul da Terra.
No entanto, aqui, no Brasil, n&oacute;s a conhecemos melhor como &ldquo;Tr&ecirc;s Marias&rdquo;, as estrelas que comp&otilde;em &ldquo;o cinto&rdquo; do her&oacute;i grego. Por&eacute;m, muitos ignoram a hist&oacute;ria por tr&aacute;s desse grande s&iacute;mbolo astron&ocirc;mico.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/10/17/17182256552365.jpg" alt="As Tr&ecirc;s Marias s&atilde;o as estrelas do cintur&atilde;o de &Oacute;rion (Fonte: Shutterstock)" />As Tr&ecirc;s Marias s&atilde;o as estrelas do&nbsp;cintur&atilde;o de &Oacute;rion. (Fonte: Shutterstock)
As Tr&ecirc;s Marias s&atilde;o estrelas muito brilhantes que comp&otilde;em uma linha reta no c&eacute;u. &Eacute; muito dif&iacute;cil de elas passarem despercebidas por qualquer observador noturno, e foi assim que acabaram sendo incorporadas por muitos povos em suas constela&ccedil;&otilde;es.
Os gregos, uma das civiliza&ccedil;&otilde;es que mais dominavam a astronomia em seu tempo, associaram esses tr&ecirc;s pontos de luz a um desenho maior na esfera celeste, &agrave; figura do her&oacute;i mitol&oacute;gico &Oacute;rion, o ca&ccedil;ador.
<h2>Qual &eacute; a hist&oacute;ria de &Oacute;rion?</h2>
&Oacute;rion &eacute; um personagem da mitologia grega. Existem muitas vers&otilde;es da hist&oacute;ria dele, porque, na &eacute;poca, as cidades eram mais isoladas, e cada uma criava as pr&oacute;prias varia&ccedil;&otilde;es &mdash; mas elas concordavam em alguns pontos.
Uma delas diz respeito &agrave; paternidade do her&oacute;i.&nbsp;Filho do deus dos mares, Poseidon, e da princesa de Creta, Euryale, ele herdou do pai a capacidade de andar sobre as &aacute;guas. Al&eacute;m disso, era muito habilidoso na ca&ccedil;a.
Era t&atilde;o cheio de si, que esbravejou que mataria todos os animais do mundo. Ouvindo isso, Gaia, a deusa da Terra, considerou a declara&ccedil;&atilde;o um desaforo e, como puni&ccedil;&atilde;o, enviou um pequeno escorpi&atilde;o para matar o semideus.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/10/17/17182300781367.jpg" alt="&Oacute;rion foi um her&oacute;i da mitologia grega, transformado em constela&ccedil;&atilde;o junto com seu n&ecirc;mesis, o escorpi&atilde;o (Fonte: Shutterstock)" />&Oacute;rion pertencia &agrave; mitologia grega, e o her&oacute;i foi transformado em constela&ccedil;&atilde;o junto de seu n&ecirc;mesis, o escorpi&atilde;o. (Fonte: Shutterstock)
Acontece que o ca&ccedil;ador, na &eacute;poca, amava a deusa &Aacute;rtemis, mas foi acidentalmente ferido por uma das flechas dela enquanto fugia do animal que o perseguia e acabou morrendo. Arrependida, a divindade pediu ao pai que salvasse seu amado.
Ap&oacute;s a morte dele,&nbsp;Zeus transformou o homem em uma constela&ccedil;&atilde;o&nbsp;que pode ser vista &agrave; noite at&eacute; hoje. Ao seu lado, est&aacute; seu companheiro fiel, a constela&ccedil;&atilde;o de C&atilde;o Maior, que um dia foi seu cachorro, Sirius.
Mas o escorpi&atilde;o tamb&eacute;m recebeu as b&ecirc;n&ccedil;&atilde;os dos deuses, pelos servi&ccedil;os que prestou &agrave; deusa Gaia. Desse modo, foi colocado no lado oposto do c&eacute;u e, por causa disso, quando ele aparece para n&oacute;s, &Oacute;rion&nbsp;se esconde embaixo da linha do horizonte, em uma persegui&ccedil;&atilde;o eterna.
<h2>O que tem na constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion?</h2>
Em &Oacute;rion,&nbsp;est&atilde;o algumas das&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/246136-estrela-brilhante-ceu-conheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas mais vis&iacute;veis do c&eacute;u noturno</a>. Isso faz que, mesmo sem o uso de instrumentos astron&ocirc;micos, a constela&ccedil;&atilde;o seja facilmente reconhec&iacute;vel. Mais escondidos, mas n&atilde;o menos impressionantes, est&atilde;o os seus outros elementos junto a nebulosas no c&eacute;u profundo.
Uma delas &eacute; Rigel, que corresponde ao joelho ou ao p&eacute; ocidental do ca&ccedil;ador. Essa supergigante azulada &eacute; uma bola de g&aacute;s incandescente a 770 anos-luz de n&oacute;s. Na Escala Richter, sua magnitude &eacute; de 0,2, fazendo dela a s&eacute;tima mais luminosa de todo o c&eacute;u &mdash; quanto menor, mais brilhante.
<ul>
<li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/244201-maior-estrela-conhecida-universo-aparece-nitida-nova-foto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maior estrela conhecida no Universo aparece mais n&iacute;tida em nova foto</a></li>
</ul>
Seu par oriental &eacute; Saiph. Essa &eacute; a irm&atilde; menor: tem menos brilho (ou seja, sua magnitude &eacute; maior, de 2,1) e est&aacute; mais pr&oacute;ximo da Terra, a 720 anos-luz de dist&acirc;ncia. Mas nem por isso &eacute; menos impressionante: tamb&eacute;m &eacute; uma supergigante azul.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/10/17/17182303435368.jpg" alt="As&nbsp;estrelas de &Oacute;rion s&atilde;o t&atilde;o brilhantes que dispensam o uso de telesc&oacute;pios (Fonte: Shutterstock)" style="background-color: transparent;" />
As&nbsp;estrelas de &Oacute;rion&nbsp;s&atilde;o t&atilde;o brilhantes que dispensam o uso de telesc&oacute;pios (Fonte: Shutterstock)
Outro astro desse conjunto de estrelas &eacute; Betelgeuse, a supergigante vermelha. Sua magnitude &eacute; de 0,5,&nbsp;sendo esse o 10&ordm; objeto mais brilhante do c&eacute;u. A estrela tem 800 vezes o tamanho do Sol e est&aacute; a 430 anos-luz daqui.&nbsp;
Enquanto Betelgeuse est&aacute; em um dos &ldquo;ombros&rdquo; do her&oacute;i; do outro, est&aacute; a figura Bellatrix, a 3&ordf; mais luminosa do conjunto. Ela tem magnitude de 1,6 e est&aacute; a 245 anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s.
No centro da imagem, chamam aten&ccedil;&atilde;o as tr&ecirc;s estrelas perfeitamente alinhadas, formando uma esp&eacute;cie de cintur&atilde;o para o semideus. Elas se chamam: Alnitak (magnitude 1,8), Alnilam (1,7) e Mintaka (2,2), nomes &aacute;rabes que significam o cinto, a p&eacute;rola e a corda.
<ul>
<li>Leia&nbsp;tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236289-hubble-detecta-estrela-distante-vista-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hubble detecta a estrela mais distante j&aacute; vista pela humanidade</a></li>
</ul>
Na cultura crist&atilde;, entretanto, esse asterismo &mdash; conjunto de estrelas &mdash; passou a simbolizar as mulheres que visitaram o t&uacute;mulo de Jesus em sua ressurrei&ccedil;&atilde;o: Maria de Cle&oacute;fas, tia do m&aacute;rtir, Maria Madalena e Maria Salom&eacute;, m&atilde;e do ap&oacute;stolo Tiago.&nbsp;
Foi assim que &Oacute;rion acabou sendo mais conhecido pelos brasileiros pela influ&ecirc;ncia de colonizadores portugueses. Mas nem por isso esse conjunto impressionante de corpos celestes perdeu o protagonismo no c&eacute;u e em nosso imagin&aacute;rio.
Gostou deste conte&uacute;do? Ent&atilde;o, continue acompanhando o&nbsp;TecMundo&nbsp;para ler mais mat&eacute;rias como esta!

Só 3 Dedos e... COLADO! Sabia dessa? #iPhone #iOs

DOOM: Qual está mais bonito e brutal?

Final Explicado de Week Hero Class 2ª temporada

3 coisas que o Derek mais curtiu em Death Stranding 2

O ETERNAUTA vai ter 2ª temporada?

iOS Corrige Seu Rabisco Torto Automaticamente!

🚨🟪 GOLPE ENVOLVENDO O NOME DO NUBANK! 🟪🚨

O Bizarro e suspeito Cartucho 400 em 1! 👇👇(VEJA O VÍDEO COMPLETO)

🚨 Recebeu nota fiscal por e-mail? Cuidado, pode ser golpe! 😱

Como Predadores Usam a Internet para Abusar - Documentário "Realidade Violada 3"

SE A VIDA TE DER TANGERINAS...

🚨 Recebeu ESSA LIGAÇÃO do "MERCADO PAGO"? Cuidado!⚠️

Boas notícias: vacina contra coronavírus produzida no Brasil [Vídeo]

Fontes

Tags

Como superar a barreira da falta de resultados ao praticar exercícios físicos

“Milagre quântico”: material pode armazenar dados em uma única dimensão

Bunkers são realmente a prova de explosões nucleares? A ciência responde!

Maioria das atletas apoia inclusão de pessoas intersexo nos esportes

IBGE lança mapa-múndi invertido e com Brasil no centro do mundo; entenda

Continue por aqui

ACESSE TAMBÉM