Hubble captura belíssima imagem de maternidade estelar

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Imagem de: Hubble captura belíssima imagem de maternidade estelar
Imagem: Hubble Space Telescope / ESA / Hubble / NASA / I. Stephens

Em tempos de crise como esta que estamos vivendo agora, é importante nos mantermos bem informados sobre os acontecimentos – mas também separarmos uns minutinhos do dia para nos distanciarmos mentalmente das calamidades. Para isso, nada melhor do que mais uma das deslumbrantes imagens registradas pelo telescópio espacial Hubble. Uma capaz de nos levar a uma breve viagem ao cosmos da segurança de nossos lares. Veja a seguir:

Nuvem repleta de "bebês" gigantesNuvem repleta de "bebês" gigantesFonte:  Hubble Space Telescope / ESA / Hubble / NASA / I. Stephens 

Maternidade estelar

A nuvem rosada contendo pontinhos luminosos que você viu acima foi capturada nas imediações da Nebulosa da Tarântula e consiste em uma espécie de maternidade cheia de estrelas-bebês gigantes. A região é conhecida pela sigla LHA 120-N 150 e, além de reunir astros bastante jovens, abriga grandes quantidades de gás e poeira cósmica – que são alguns dos ingredientes necessários para a formação estelar.

Observar nuvens como essas ajudam os cientistas a estudar e compreender melhor como as estrelas massivas se formam. Os modelos teóricos, por exemplo, sugerem que a criação desses astros deveria ocorrer em aglomerados estelares, mas as observações, por outro lado, apontam que uma parcela significativa (cerca de 10% do total) também se forma de maneira isolada, e os astrônomos estão tentando descobrir como, exatamente, esse processo se dá.

No caso das estrelas-bebês detectadas na LHA 120-N 150, elas parecem ter “nascido” de forma isolada – e os pesquisadores das 2 agências espaciais estão tentando descobrir se foi isso mesmo ou se elas surgiram em um aglomerado e migraram para a nuvem. Para isso, os cientistas pretendem identificar semelhanças entre os astros e os aglutinados de material cósmico para confirmar (ou descartar) a teoria.

Evidentemente, se pudéssemos olhar para céu e enxergar essa maternidade cósmica, não a veríamos com os mesmos tons da foto. A coloração é resultado do processamento das observações realizadas pelo Hubble e o projeto é mantido em parceria entre a NASA e a Agência Espacial Europeia – ESA. Mas a imagem divulgada, apesar de alegrar os nossos olhos, também envolve muita Ciência.

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