Exército britânico começa a usar robôs antibombas com braços hipersensíveis

1 min de leitura
Imagem de: Exército britânico começa a usar robôs antibombas com braços hipersensíveis

O governo do Reino Unido anunciou semana passada, dia 23, que passará a usar uma nova geração de robôs antibombas em operações do exército. Os modelos, batizados de T7s, estão entre as máquinas mais avançadas já criadas para esta finalidade, muito por conta de seus braços “hipersensíveis” capazes de abrir zíperes de bolsas, além de maçanetas de portas.

Os robôs, desenvolvidas pela empresa norteamericana Harris Corporation, possuem uma tecnologia avançada de resposta tátil, que permite às máquinas aplicar a menor força necessária para efetuar tarefas como abrir portas e manusear materiais - recurso valioso em se tratando da missão de desarmar bombas. O operador do robô consegue sentir essa pressão ao manusear o controle do aparelho, operando a máquina à distância.

Segundo o governo britânico, essa tecnologia permite que os operadores manuseiem o braço do robô com um nível de cuidado e resposta similar ao de humanos. Além disso, os braços podem ser trocados facilmente conforme as necessidades da operação  e do ambiente ao redor. Os modelos T7s se movimentam por meio de esteiras em suas bases e conseguem inclusive subir escadas.

Segundo comunicado divulgado pelo governo britânico, os robôs passaram por uma bateria de testes e provas durante oito semanas, antes de serem oficialmente aprovados. No total, o contrato do governo com a Harris Corporation prevê a entrega de 56 robôs, que serão adquridos por 55 milhões de libras (o equivalente a quase R$ 273 milhões). Todos os T7s devem ser entregues e estar em uso pelo exército até dezembro de 2020.

“Estes robôs serão equipamentos fundamentais para evitar danos à vida de civis inocentes e dos bravos operadores que tornam explosivos seguros. Eles irão abastecer o Exército com a tecnologia mais avançada no desarmamento de bombas e serão companheiros confiáveis tanto nas ruas do Reino Unido quanto em zonas de conflito mortais”, defendeu no comunicado o secretário de Defesa, Gavin Williamson.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.