Robô é utilizado para incluir PcDs em atendimentos em café de Tóquio

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Um café em Tóquio, no Japão, está testando uma opção inovadora para inserir pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho. A ideia é utilizar robôs como garçons, controlados remotamente por quem não poderia realizar essas atividades.

A máquina utilizada é o modelo OriHime-D, produzido pela empresa OryLaboratory, que mede 1,20 metro de altura, pesa 20 quilos e servirá os clientes do estabelecimento. Os movimentos são administrados remotamente por funcionários via computadores ou tablets. Esses colaboradores, que possuem alguma disfunção que os impossibilite de efetuar presencialmente as atividades, terão o suporte de um sistema de áudio e vídeo transmitido via internet, garantindo que tenham a melhor interação possível de comando.

A abertura-teste do café está prevista para o período de 26 de novembro até 7 de dezembro de 2018. A ideia é ter funcionamento integral em um futuro não muito distante, possivelmente antes da Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio, em 2020.

Outros modelos OriHime já são empregados por empresas que utilizam serviços telefônicos de contato com os clientes; cerca de 70 empresas adotam a versão de apenas 21,5 centímetros.

Outras áreas que podem usufruir desse dispositivo de inclusão são a educação e o cuidado de pessoas idosas. Alguns alunos o utilizam para assistir a aulas, caso não possam comparecer à escola por motivos geralmente relacionados a doenças, por exemplo. Já em casas de repouso, ele pode ajudar na mobilidade dos mais velhos e funciona também como companhia quando não há muitas pessoas por perto.

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