Kit caseiro com CRISPR pode revolucionar o modo como testamos doenças

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Quando as pessoas vão ao médico, para depois se deslocarem para coleta de exames, existe a sensação de que poderia haver um jeito mais fácil para testar se estamos doentes. Agora, um método caseiro que usa a tecnologia CRISPR promete nos aproximar dessa realidade. Ele está sendo desenvolvido por uma nova companhia de biotecnologia e permite detectar diversas doenças como malária, tuberculose e zika.

Ainda em fase de protótipo, funciona com apenas um cartão de papel do tamanho de um cartão de crédito e um aplicativo de celular. A CRISPR, uma tecnologia capaz de editar genes, também opera como um buscador e consegue detectar partes precisas de códigos genéticos. Por isso, pode ser usada para detectar uma sequência genética que pertence a um vírus ou uma bactéria em particular.

O método de teste com essa tecnologia seria semelhante e tão fácil quanto um teste caseiro de gravidez, exceto que, além da urina, ele pode utilizar saliva e sangue. Com a amostra, seria possível indicar mais de uma doença ao mesmo tempo, a partir de uma substância fluorescente marcadora. Ao tirar uma foto do cartão de teste com o smartphone, o aplicativo aponta quais doenças têm status positivo.

A companhia responsável é a Mammoth Biosciences, e seu CEO, Trevor Martin, contou que a ideia é viabilizar o produto nos próximos anos. Não está definido um valor de custo, mas Martin pretende que seja acessível à população. O nome da empresa, que significa "mamute", é uma brincadeira com a ideia de que a tecnologia CRISPR poderia ser usada para trazer de volta espécies em extinção (algo que está de fato sendo estudado por cientistas de Harvard).

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