Uso de eletrônicos pode voltar a ser proibido em voos domésticos nos EUA

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Os tripulantes de voos domésticos nos Estados Unidos e na Europa devem estar muito contentes ao realizar as suas viagens. Isso porque todos eles podem utilizar pequenos aparelhos eletrônicos, como smartphones e tablets, em qualquer momento a bordo da aeronave, seja na decolagem ou aterrissagem do avião.

Nos EUA, essa determinação já havia sido promulgada no final do ano passado pela Federação de Aviação dos Estados Unidos (FAA). Já no continente europeu, a novidade chegou recentemente e foi aprovada pela Agência de Segurança Aérea Europeia (EASA, na sigla em inglês). Porém, pode ser que a “mamata” esteja com os dias contados, pelo menos no país norte americano.

Se por um lado os passageiros estão contentes com a liberação, as companhias aéreas não estão nem um pouco satisfeitas. Um grupo de empresas nos EUA acabou de entrar com um pedido na FAA para banir, novamente, o uso de aparelhos durante as decolagens e aterrisagens. O principal argumento a favor dessa medida é a distração causada pelo uso dos eletrônicos.

Segundo a advogada que está entrando com este pedido, a utilização de smartphones e tablets faz com que os tripulantes não prestem atenção nos avisos de segurança que antecedem a decolagem. O mesmo acontece com lembretes emitidos antes da aterrisagem.

Outra argumentação foi a falta de padronização na hora de informar o público sobre a medida de liberação, que, segundo os defensores da proibição, não seguiu as regras corretas para o procedimento. No final das contas, a decisão de liberar ou não o uso de eletrônicos em qualquer momento do voo fica por conta das próprias companhias aéreas.

Já em nosso país, oficialmente, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) proíbe a utilização de qualquer equipamento eletrônico durante o voo. Porém, em contato com o canal de atendimento do órgão, fomos informados de que a decisão final também fica por conta das companhias aéreas. Lembrando que o Brasil também já teve uma iniciativa parecida, mas que não parece ter ido adiante por conta da complexidade que a questão envolve.

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