A polêmica envolvendo a possível interferência de hackers russos nas eleições presidenciais dos Estados Unidos não para. Desta vez, porém, um elemento novo foi adicionado: o presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou, pela primeira vez, sobre a ação hacker de seu país em todo esse imbróglio.
Em uma conversa durante o Fórum Econômico Internacional de São Petesburgo, o líder russo contrariou as declarações oficiais de Moscou e assumiu uma possível participação de hackers russos nas operações que roubaram informações da Convenção Nacional do Partido Democrata e também do email de Hillary Clinton, candidata do partido à Casa Branca nas eleições de 2016.
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Apesar de continuar negando envolvimento estatal no ato, Putin afirmou que os hackers agiram guiados pelo patriotismo. “Se eles se sentem patriotas, tentam dar a sua justa contribuição — o que é correto do ponto de vista deles — para lutar contra aqueles que falam maldades sobre a Rússia”, disse o presidente do país europeu.
— RFE/RL (@RFERL) 1 de junho de 2017Putin: "Hackers are free people, just like artists who wake up in the morning in a good mood and start painting." https://t.co/2ttsEWNdxf pic.twitter.com/kX3nwEKtMt
Hackers não influenciam em eleições, afirma Putin
Contudo, mesmo “confirmando” o hacking realizado por hackers independentes russos, Putin afirmou não acreditar no potencial da divulgação dos documentos para interferir nos resultados das eleições.
“O mais importante, e eu acredito nisso profundamente, é que hackers não podem influenciar de forma crucial uma eleição de um país estrangeiro”, defendeu Vladimir Putin. “Nenhuma informação vai mudar o pensamento de um povo estrangeiro sobre uma futura eleição. Então, esta é a minha resposta: o governo russo não apoia hackers em qualquer nível, e não planeja fazer isso. Ao contrário, nós combatemos isso na Rússia”, prosseguiu o presidente reeleito em 2012.
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