Sistema de automação da Apple pode ser mais simples do que você espera

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Embora a Apple supostamente esteja trabalhando em um sistema que permite usar um iPhone ou iPad para controlar aspectos de uma “casa inteligente”, ele pode trabalhar de forma mais simples do que a esperada pelo público. Segundo o GigaOm, a novidade não vai permitir que o smartphone tenha controle direto sobre aparelhos, se tratando mais de um programa de certificação para produtos fabricados por terceiros.

A publicação afirma que o esforço da companhia vai se focar em permitir que dispositivos se conectem facilmente a produtos Apple através de sinais WiFi, incluindo a possibilidade de que comandos por voz via Bluetooth sejam inclusos no pacote. No entanto, o programa não será capaz de substituir a necessidade de usar aplicativos próprios a cada fabricante certificada — o que não deixa de ser um pouco decepcionante.

Assim, o esforço da companhia de Cupertino se trata mais de uma tentativa de diminuir um pouco a fragmentação da área do que uma “lição” de como esse processo deve ser feito. No entanto, não se descarta a possibilidade de que certas funções da “casa inteligente” poderiam ser controlados sem o auxílio de um app específico, ou de que os programas executados abrissem automaticamente dependendo contexto — o que ajudaria  dar ao consumidor a sensação “mágica” tão prezada pela Apple.

Testando o mercado

Os dispositivos que quiserem conversar com o iPad ou com o iPhone vão ter que participar do programa MFi, que incluiu o Wireless Acessory Configuration (WAC) da empresa. A ideia não é exatamente nova: durante a CES, a companhia se uniu à fabricante chinesa Haier para mostrar o funcionamento do ar-condicionado Tianzun, cujo ponto mais chamativo era dispensar o uso de senhas ou configurações de rede WiFI para que ele pudesse ser controlado por um gadget com o iOS.

A expectativa é que nas próximas semanas sejam anunciados diversos dispositivos, chips e nomes de parceiros que vão começar a trabalhar com a certificação MFi. Segundo fontes consultadas pela repórter Stacey Higginbotham, o momento não representa uma grande empreitada da Apple no segmento de “casas inteligentes”, mas somente um teste de como ela pode atingir esse mercado em um momento futuro.

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