Novo campus “espacial” da Apple, em Cupertino, ganha detalhes absurdos

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O Apple Campus 2 (também chamado de campus “espacial” pelo seu formato) é um dos projetos mais aguardados e demorados dos últimos anos. Em etapas finais, o edifício megalomaníaco já tem data para ficar pronto: a primavera americana, que equivale ao nosso outono (vai de março a junho). Aparentemente, a atenção aos detalhes é o que marcará o local.

Segundo diversos funcionários que trabalharam ou ainda trabalham na obra, houve uma preocupação fanática (essa foi a palavra utilizada) com os detalhes, e esse foi o motivo pelo qual a construção teve a data de finalização adiada de 2016 para 2017.

De acordo com os relatos, nenhum aspecto da tubulação ou encanamento poderia ser refletidos nas estruturas do entorno, mesmo que com o local tenha o maior painel único de vidro curvo do mundo. Além disso, diversos elementos do lugar precisam ter aspectos e semelhanças ao hardware iPhone, como os botões dos elevadores e até mesmo os vasos sanitários.

Imperfeições de nanômetros não eram aceitas

Madeiras premium, que eram tão frágeis a ponto de ter guias de 30 páginas para a instalação do material, foram utilizadas em toda a estrutura. As maçanetas são outro exemplo: o nível de imperfeição tolerado pela Apple é vezes e vezes abaixo do mercado, ou seja, se a composição dos objetos tivesse alguns nanômetros errados, o componente não servia.

Diversos elementos deveriam se parecer com o design do iPhone, desde botões dos elevadores aos vasos sanitários

Até mesmo o concreto utilizado para os painéis tinha que ser “imaculado” por dentro e por fora, sem o mínimo de imperfeição. Esses não foram os únicos exageros, pois a Apple brigou até com o corpo de bombeiros da cidade, pois a empresa desejava o design minimalista possível, algo que seria “machucado” pelas placas de sinais de emergência.

O Campus 2 teve um orçamento de US$ 5 bilhões (R$ 15,5 bilhões) e desse total, US$ 1 bilhão (R$ 3,1 bilhões) foi destinado exclusivamente ao interior do local. O edifício teve o trabalho conjunto de mais de 13 mil trabalhadores e era previsto para 2015, mas os diversos atrasos colocaram o projeto para 2017.

Fontes

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