Android N deve ser lançado em 2016, com visual ainda mais padronizado

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Imagem: Business Insider

Conforme havíamos anunciado no começo da semana, a Google terá uma grande conferência de desenvolvimento nesta quinta-feira (28), chamada de Google I/O. É esperado que a nova versão do Android seja anunciada, e já há especulações de qual pode ser o próximo nome do sistema operacional.

Em uma conversa com a Fast Company, o vice-presidente do setor de Engenharia de Android, Hiroshi Lockheimer, falou sobre o que podemos esperar do evento desta semana e do futuro do OS mobile da companhia, conforme revelamos hoje.

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Uma versão do Android por ano

“Enquanto crescemos como uma plataforma, nós percebemos que a previsibilidade é importante para a indústria inteira: desenvolvedores, fabricantes, operadoras e até mesmo consumidores. Então nós criamos um padrão anual de lançamentos grandes.) Por exemplo, se lançamos o J em um ano, no outro vamos distribuir o K e assim sucessivamente. Em 2015 virá o M, então você já sabe o que esperar para 2016”, explica o vice-presidente.

Lockheimer explicou sobre o porquê de muitos dos aparelhos antigos não receberem as novas versões do sistema. O motivo, basicamente, é que o Android não se prenda aos hardwares mais modestos, podendo evoluir e forçar a evolução tecnológica. O foco é de criar experiências melhores para telas diferentes, que enriquecem a experiência de uso.

“O propósito das novas versões é de enxergar os diferentes displays e tentar imaginar como eles vão interagir entre si. Como um relógio, um smartphone, um tablet, uma TV e um carro conseguem se coordenar e, de fato, enriquecer nossas vidas? Como facilitar as coisas que eram mais difíceis antes?”, questiona Lockheimer.

Avançando cada vez mais para uma padronização

Apesar de as versões do Android funcionarem da mesma maneira em qualquer aparelho, as diferentes fabricantes criam e modificam o sistema com a sua própria visão, saindo do padrão da build original. Contudo, o vice-presidente acredita que o Material Design tem contribuído para uma padronização cada vez maior.

“Eu tenho notado que as montadoras têm chegado cada vez mais perto de um equilíbrio nas customizações sobre a versão original do Android. Um dos alicerces da plataforma sempre foi o código-aberto, que viabiliza a modificação por parte das empresas. Nós não queríamos um sistema operacional que as fabricantes não pudessem modificar, porque acreditávamos que isso não ajudaria na popularização dele. Estou falando de nove ou dez anos atrás”, esclarece Lockheimer.

Se você está curioso para saber mais sobre o misterioso Android M, não deixe de acompanhar as notícias desta quinta-feira, data da realização da Google I/O. Já tem alguma aposta do nome do sistema?

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