Street Fighter 6 brilha e tem potencial para GOTY!

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Imagem: Divulgação / Capcom

A Brasil Game Show 2022 terminou apenas ontem, mas já no primeiro dia de feira podíamos cravar com facilidade que Street Fighter 6 seria a maior e melhor atração do evento. Em um estande temático da Capcom, seis máquinas permitiam a dois jogadores por vez se enfrentarem lado a lado como nos bons tempos dos fliperamas, e todo mundo que passou por lá saiu com um sorrisão na cara!

E não é para menos, já que a demonstração estava bastante caprichada. Curiosamente, a build da BGS era diferente da que foi disponibilizada na recente beta fechada, que contava com alguns modos de jogo a mais, mas ambas contavam com o mesmo elenco de lutadores a arenas para visitar. E claro, aqui nós testamos as duas versões e contamos tudo para você a seguir!

Sob medida para iniciantes e veteranos

No primeiro dia de BGS eu praticamente morei no estande de Street Fighter 6, aproveitando que o evento ainda era fechado para o público em geral e que as filas estavam bem menores por causa disso. Assim, além de fazer um teste a portas fechadas, também revisitei a fila algumas vezes para jogar com amigos e desconhecidos dos mais diversos perfis. E se tem uma coisa que todos eles compartilhavam era a alegria e otimismo com o que foi visto.

Tanto veteranos dos jogos de luta — que quase universalmente consideram esse lançamento mais promissor do que o problemático começo de vida do Street Fighter V — como os mais casuais, que aproveitaram a chance de revisitar uma das mais clássicas franquias dos videogames, pareceram concordar que os visuais estão muito empolgantes e a jogabilidade super fluída. Para ter uma noção, confira a primeira hora do beta fechado:

Diferente da BGS, que só contava com um modo para confrontos diretos, na beta fechada era possível usar um robusto criador de personagens para montar o seu avatar. É difícil citar de cabeça um criador com mais possibilidades e recursos do que esse, e sem dúvidas logo menos veremos um monte de vídeos com tutoriais ensinando a criar um monte de celebridades, de políticos a influencers, passando até mesmo por criaturas exóticas, já que você pode até fazer avatares totalmente desproporcionais por diversão.

Uma vez montado o seu rosto virtual — que na beta não podia mais ser alterado, mas na versão final de Street Fighter 6 poderá ser customizado livremente —, você é apresentado ao novo hub onde pode caminhar livremente por um grande salão de dois andares repleto de fliperamas e algumas lojinhas onde é possível comprar itens para o seu avatar.

Grandes melhorias no online

Parece bobeira, mas achei muito legal que você possa literalmente sentar em frente a uma máquina de fliperama enquanto espera alguém sentar ao seu lado para jogar também. Além de imersivo, isso acaba sendo uma homenagem muito legal aos velhos tempos dos arcades. Mas como nem só de nostalgia se faz um videogame, você também pode deixar a busca de partidas casuais ou rankeadas ligada enquanto faz qualquer outra coisa no game. Confira o processo de achar partidas online:

Ainda no tema das partidas rankeadas, uma das melhorias mais legais surpreendentemente já presentes no beta é a forma como, dessa vez, cada um dos diferentes personagens possuem um nível próprio para as partidas online. Por exemplo, o seu rank jogando com Jamie não tem mais qualquer relação com o seu rank usando o Ryu ou Chun-li, e você pode escalar até o elo máximo com um lutador enquanto outro continua no rookie ou bronze.

Isso provavelmente vai ajudar não apenas a nivelar melhor as partidas, como ainda facilitar a vida de que está disposto a aprender a jogar com um novo personagem mas não está a fim de estragar o seu elo atual. No fim das contas, é uma grande vitória que ainda deve coibir um pouco os smurfs de plantão. Aliás, outra coisa legal é que caso a sua partida esteja com lag demais, você também pode sugerir ao rival que ambos se rendam e a disputa seja anulada

Nunca foi tão fácil se aperfeiçoar

Quando eu comecei a jogar jogos de luta, um dos maiores desafios que encontrei foi aprender os conceitos técnicos essenciais já ingame. Coisas básicas como footshies, whiff punishes ou até mesmo as formas mais consistentes de aplicar um combo bread and butter entendendo a contagem de frames simplesmente não eram acessíveis sem a ajuda de um amigo ou um tutorial online em texto ou vídeo.

O novo modo de treino está um espetáculo à parte, e além de poder simular mais cenários do que nunca, também ficou bem mais didático e simples entender a contagem dos frames e quando você está ou não em vantagem, já que agora temos até barrinhas coloridas distinguindo os diferentes momentos de um golpe, desde a sua preparação até a recuperação.

E embora ainda seja um pouco cedo para cravar isso, a reação geral à maior novidade das lutas, o novo sistema de Drive (confira como ele funciona nas lutas no vídeo acima), por mais polarizador que pareça por enquanto, certamente tem potencial para ser mais justo e estratégico que os antigos V e suas viradas improváveis.

Ele é mostrado logo abaixo da barra de vida e é consumido de acordo com o uso. Leve a barra até o fim e você entrará em burnout, o que te deixa muito mais vulnerável e limitado. Embora o Drive Impact vença quase todos os movimentos do jogo, não conectá-lo gera uma janela gigantesca de abertura para punição.

Novatos devem apreciar bastante essa mecânica poderosa, e também a adição de "controles modernos". Se você acha muito difícil conectar os golpes e soltar especiais, essa opção te permite sentir um gostinho de jogar bem Street Fighter sem penar tanto assim.

No geral, com tantos acertos e adições interessantes, mal podemos esperar para ver como o jogo estará no lançamento. Até lá, vou um prazer visitar o melhor estande da BGS 2022!

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