Especial os Piores Videogames do Mundo

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Videogames são pura diversão! Ao menos é o que dizem por aí, mas quem se aprofunda mais neste universo tão expansivo nos dias atuais sabe muito bem que nem tudo a respeito dos games é “só alegria”.

No mundo dos videogames, existem verdadeiros desastres das mais variadas magnitudes. Talvez você nunca tenha ouvido falar de um exemplo clássico: o jogo oficial do filme E.T. – O Extra-Terrestre, considerado o maior desastre da história do mercado de jogos eletrônicos:

Confiantes de um sucesso de vendas, devido ao filme ter se difundido como água por todo o planeta, os desenvolvedores de E.T. The Extra-Terrestrial produziram milhões de cópias do jogo, que no fim das contas foi um verdadeiro desastre.

O resultado? Em Setembro de 1983, cerca de um ano após o lançamento do jogo, a Atari se viu obrigada a enterrar milhões de cópias não vendidas do título, em um aterro sanitário na cidade de Alamogordo, no Novo México (estado dos EUA).

A operação de destruição dos cartuchos, bem como o enterro deles ocorreu durante a noite, portanto ninguém sabe por certo que jogo foi destruído, porém grandes suspeitas percorreram os noticiários da época, e a mais provável das visões é que realmente era um carregamento de cartuchos de E.T. The Extra-Terrestrial.

Este é apenas um exemplo clássico de como o mundo dos games pode ser desastroso: a crítica, sobre E.T., disse que a tela de início do jogo era a única área realmente legal do jogo. Não há mais nada interessante.

Hoje, o TecMundo Games vai se dedicar a falar dos piores videogames da história! Quem nunca ouviu falar do N-Gage? Sim, este talvez seja um console muito conhecido, mas outros, como Virtual Boy ou Mega Jet portáteis da Nintendo e da SEGA, respectivamente, são menos conhecidos e possuem boas histórias para serem contadas.

OS PIORES VIDEOGAMES DO MUNDO
De uma realidade virtual portátil até acessórios inúteis e caros


Virtual Boy

Você provavelmente nunca tenha ouvido falar no Virtual Boy — cuja tradução literal seria “Garoto Virtual” —, mas este console portátil da Nintendo tinha a pretensão de representar uma verdadeira revolução no mundo dos videogames portáteis.Virtual Boy, seu tripé e seu controle

Na época de seu lançamento, em 1995, a última palavra em tecnologia era realidade virtual: óculos que prometiam colocar o jogador “dentro” de games, vídeos e animações começavam a ser produzidos e o sucesso era grande.

O console foi desenvolvido pelo pai de sucessos absolutos, como Game & Watch (o primeiro console da Nintendo, um portátil de duas telas que inspirou o Nintendo DS) e Game Boy.

Entretanto, Gunpei Yokoi, o pai das invenções, não foi feliz em sua terceira empreitada para a companhia: Virtual boy era composto por um óculos bizarro com duas telas, apoiado por um tripé (ele era muito pesado para ficar só na cabeça, outra opção era jogar deitado).

Do óculos, saía controle com o qual o jogador podia jogar. O resultado: a Nintendo recomendava jogar apenas cerca de 15 a 30 minutos, e então realizar uma longa pausa, visando evitar as terríveis enxaquecas que o “portátil” causava.

Crianças menores de sete anos não podiam jogar. De forma nenhuma. Os óculos do Virtual Boy prejudicavam o desenvolvimento do globo ocular da criança, podendo causar terríveis danos na idade adulta. Yokoi foi demitido após o fracasso do portátil.

MegaJet

O filho de algum executivo da SEGA provavelmente tenha dito ao seu pai: “Eu queria poder levar meu Mega Drive para qualquer lugar papai!” E seu pai, querendo agradar o filhão, além de ganhar um troco extra, deu ouvidos à idéia.

Surgia o MegaJet. Bem, na verdade a história é um pouco diferente: O MegaJet, um console quase portátil, foi desenvolvido em especial para a Japan Airlines, companhia aérea japonesa.Seria um Mega Drive portátil, se tivesse uma tela!

Jogadores poderiam alugar o aparelho durante os vôos, e ligando-o a uma televisão pequena que ficava próximo à cadeira, podiam jogar qualquer título do Mega Drive. Seu formato era semelhante ao de um controle de Mega Drive que possuía espaço para um cartucho na parte superior.

O problema: apesar de ser considerado o Mega Drive portátil, o console NÃO POSSUÍA VISOR. Isso obrigava os jogadores a ligá-lo sempre a uma televisão na hora de jogar. Se a SEGA chama isso de portabilidade, é fácil entender o motivo de a companhia estar indo à falência atualmente.

Nada de errado enquanto o “portátil” da empresa estava sendo vendido somente para a Japan Airlines, onde os jogadores possuíam uma televisão sempre ao seu alcance. Porém a companhia inventou de distribuí-lo publicamente.

A versão para consumidores do jogo foi lançada no Japão em 10 de março de 1994, custando US$ 123,00. A diferença entre as versões da Japan Airlines e a para consumidores é que na segunda havia um adaptador para cabos de força AC.

O resultado, evidentemente, não foi nada satisfatório: quem ficaria feliz em ver um videogame como esses pelas ruas? Um trambolho pesado vagando por aí sem uma tela? Isso mesmo: ninguém.

N-GageNunca mais volte para o mercado de games, Nokia!

Não seria só um console, mas também um celular. Bem, na verdade o N-Gage só tinha a proposta de ser um celular, mas provavelmente nunca tenha sido usado como um, devido à forma como o usuário precisava utilizar o “celular” para comunicar-se.

além disso, a tela do aparelho era mais alta do que larga, algo completamente sem sentido, e você ainda precisava tirar a bateria do N-Gage toda a vez que fosse trocar de jogo. Isso significa que você iria desconfigurar seu celular sempre que quisesse jogar outro título.

Uma nova versão foi criada, facilitando a troca de jogos e o uso do aparelho como celular, mas ainda assim, o N-Gage é conhecido na Internet como um dos maiores desastres e piadas do mundo dos games.

Phantom

Com certeza, o nome deste console é o que ele tem de melhor: Phantom significa fantasma, em inglês, e levando em conta que o console nunca foi lançado, o nome é simplesmente perfeito.

Idealizado pela Infinium Games para ter lançamento em 2002, o console não utilizaria nenhuma mídia: Todos os jogos do Phantom seriam lançados como conteúdo para download.

Infelizmente, aos poucos o console foi tendo sua data de lançamento adiada mais e mais, enquanto inúmeros fãs ao redor do mundo passaram a defender o lançamento com unhas e dentes, lançando até camisetas com o logotipo do console, dizendo: “Eu acredito!”.

Bem, não adiantou. O console morreu afogado bem antes da praia, e suas promessas extremamente fantásticas continuaram no mundo dos fantasmas. Mas com certeza alguns fãs têm seus sonhos assombrados pelo lançamento do Phantom até os dias atuais.

Acessórios do SEGA Genesis

E mais uma vez, nos deparamos com a SEGA nesta lista. O Genesis não era um sério problema, entretanto o número de acessórios inúteis para o console tornaram o aparelho fruto de ridicularização.o 32X foi a última tentativa da SEGA, entre tantas bolas fora

Além do SEGA Genesis, havia também o SEGA CD, o CDX e o 32X. Primeiro veio o SEGA CD, que visava fazer jogos com filmes. O resultado não foi nada positivo, já que as montagens eram simplesmente ridículas.

A moda do SEGA CD não pegou, e então lançaram o CDX. Basicamente, ele era a união do SEGA Genesis e do SEGA CD num só console. Detalhe: a brincadeira custava US$ 100,00 a mais que ambos os antecessores comprados separadamente. É óbvio que também não fez sucesso.

Nasceu então o 32X, que transformava quase qualquer jogo do console em uma experiência 32bits. Infelizmente, a era do Genesis já estava no fim, faltando apenas um ano para consoles como o Nintendo 64 e o PlayStation serem lançados. Resultado? Mais um acessório para esta lista.

Jaguar

A proposta parecia, logicamente, muito mais viável que qualquer outro console da sua geração, como o Genesis 32X e o Nintendo 64. Matematicamente, tudo soava maravilhoso, e era nisso que a propaganda do jogo focava.

Mas processadores repletos de falhas, um suporte simplesmente ridículo para terceira dimensão e um controle gigantesco e repleto de botões quase impossíveis de pressionar marcaram o console, que hoje em dia só é lembrado em listas dos piores consoles de todos os tempos!

Philips CDi

Sim! A Philips lançou um videogame: na época em que a companhia estava à toda com o lançamento de players de CD, lançou o Philips CDi, o i é de interactive, ou interativo. O mais marcante problema do console foram suas terríveis imitações às licenças da Nintendo.

Dois amigos de macacão azul, um de chapéu vermelho e outro de chapéu verde, andando por um mundo com cogumelos gigantes vermelhos, além de um personagem igualzinho ao Link, de Zelda.

Atari 5200

Sequência do Atari 2600, este console deixou muito a desejar. Primeiro pelo fato de não suportar os jogos de seu antecessor. O segundo problema é que a maioria dos jogos do console eram títulos reaproveitados.

Já o terceiro e maior defeito era seu controle: parecia mais um telefone com um joystick preso a ele. Como se não bastasse a construção absurda do controle, ele costumava quebrar após poucas horas de jogatina.

Gizmondo

Talvez este seja o pior videogame de toda a história! Com um preço de venda de US$ 400,00 em seu lançamento, o Gizmondo, um portátil capaz de enviar mensagens de texto, tirar fotos e que até funcionava como GPS, o console foi o maior fracasso de vendas da história.

Seus jogos eram simplesmente ridículos e para baixar os títulos, o jogador era obrigado a assistir três comerciais por dia, visto que o portátil oferecia conexão à Internet. Isso irritou terrivelmente os jogadores.
Talvez o pior console da história!
Uma observação interessante para o Gizmondo que também contribuiu para seu fracasso, foi o fato do presidente da companhia que o lançou ter dirigido uma Ferrari a centenas de quilômetros por hora como se estivesse em Twisted Metal. Resultado: o maluco bateu num poste, arrancando toda a parte traseira do veículo.

Não houve nenhum ferimento para o motorista, porém houve uma grande queda na venda do portátil após este incidente um tanto politicamente incorreto realizado pelo dono da empresa.
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