A primeira impressão é a que fica...

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Img_normalEmbora a maior parte dos jogadores se lembre apenas das maiores batalhas, tiroteios e, principalmente, dos finais épicos dos seus jogos favoritos, há algo que não se pode negar: a apresentação de um jogo tem com certeza  um papel fundamental na experiência que se desenrola posteriormente.

São aqueles primeiros momentos, nos quais uma nova experiência de jogo se descortina, um novo conceito surge com o objetivo claro de criar expectativa. Em outras palavras, é justamente nesse momento em que qualquer game dá o seu “pulo do gato”. É a hora de convencer o jogador de que a sua sala de estar foi transformada em um calabouço, em um reduto de deuses antigos, no cockpit de uma espaçonave ou em um gigantesco palco para um show de rock.

Se não, basta se lembrar daquele seu jogo favorito. God of War 3? Grande jogo, com certeza. Mas vai dizer que a abertura colossal, cheia de deuses e dos resquícios do jogo anterior não ajudou a convencê-lo de que, com certeza, seria bom prestar atenção no que viria a seguir? Ou, retrocedendo um pouco o tempo, como esquecer o momento em que o novo herói Tidus é apresentado como um astro do Blitzball em Final Fantasy X?

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Isso para não falar no momento em que “o melhor roadie do mundo”, o Sr. Eddie Riggs, executa um salvamento verdadeiramente heroico para, posteriormente, retornar para as sombras, onde um bom roadie sempre pode ser encontrado...Enfim, uma boa apresentação sem dúvida funciona como o prato de entrada para um jantar (que nem sempre mantém a boa qualidade, é verdad), e os exemplos com certeza são muitos, mais do que se poderia colocar em uma única lista... Mas pode-se tentar, não?

Do épico ao inovador, do cômico ao pitorescoConfira algumas das aberturas mais memoráveis dos video games

  • God of War 3

Como esquecer da abertura de God of War 3? Mesmo correndo o risco de liberar alguns spoilers aqui, vale lembrar dos momentos iniciais de um dos maiores jogos do PS3, no qual o imbatível Kratos dá continuidade à sua escalada rumo ao monte Olimpo. A mensagem aos deuses era clara: as coisas vão mudar.

  • Onimusha 3: Demon Siege

Eis uma história bastante singular. Algo que certamente não poderia ter uma abertura que não fosse épica. Em uma única cena, detalhes sobre o passado, o futuro... Mais uma aparição digna de nota do ator Jean Reno.

  • Brütal Legend

“O metal está morto”... Pode ser, mas o bom humor provavelmente não. Além de engraçada e envolvente, a introdução de Brütal Legend provavelmente serviria bem como um retrato do panorama musical atual (sem alfinetadas, é claro).

  • Dungeon Keeper

Uma inversão de papéis em um inegável clima cômico. Aqui você não é mais o bravo cavaleiro que invade a dungeon... Mas sim o monstro responsável por manter a segurança do local. Enfim, quem jogou provavelmente não esquece a surpresa das primeiras cenas.

  • Silent Hill: Homecoming

Você está fortemente atado a uma maca. Enquanto isso, cenas terríveis são vislumbradas em salas próximas, tudo regado a gritos e sons provavelmente inumanos. Meus parabéns, você está em Silent Hill.

  • Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots

Ao contrário do que dizem alguns, a guerra “muda”. A abertura de Metal Gear 4: Guns of the Patriots nem sequer precisa de apresentações. Trata-se do “tom” perfeito para um dos títulos mais bem construídos da atual geração.

  • Final Fantasy X

Você é um astro de Blitzball, e provavelmente tem tudo o que um ser humano poderia querer. Mas forças malignas conspiram na escuridão, desviando as luzes dos holofotes.

  • Chakan

Mesmo tendo sido lançado originalmente para o Mega Drive, Chakan ainda impressiona, sobretudo pela sua história. Embora a introdução aqui não exatamente surpreenda por seus feitos técnicos, não é todo dia que você descobre ser um sujeito que vive eternamente porque derrotou a própria Morte.

  • BioShock 2

“Como assim? Eu me tornei a criatura mais temerária da fauna de Rapture?” É isso aí, Big Daddy. Hora da ação.

  • Lost Odyssey

Uma batalha épica com um final nada menos do que surpreendente. Há quem chame Lost Odyssey de “Final Fantasy do Xbox 360”. Não por acaso, é claro. Afinal, há também aqui a assinatura de Ironobu Sakagushi. O que dizer? A abertura representa exatamente a qualidade do que vem em seguida.

  • Soul Edge

O precursor de Soul Calibur com certeza foi muito bem apresentado no vídeo abaixo.

  • Homefront

Em 2013 as Coreias foram reunificadas para criar a Greater Korean Republic. Em seguida os EUA foram invadidos e, é claro, o mais absoluto caos se instalou.

  • Legacy of Kain: Soul Reaver

Um jogo baseado em inveja, vingança e em uma espada extremamente poderosa. Ok, não fosse a espada, seria algo quase real.

  • DC Universe Online

Os principais personagens da DC em um quebra-pau de proporções épicas. Precisa dizer mais? Ah, sim. Tem também uma bomba com nanorobôs que concederá poderes irrestritos à população. E nasce um MMO.

  • Resident Evil

Talvez não seja propriamente um referencial para atores iniciantes... Mas, bem, é o início de tudo, certo? Além do que, nós estamos falando de 1996.

  • LittleBigPlanet

A imaginação coletiva criou um universo mítico onde criaturinhas feitas de pano convivem de forma mais ou menos pacífica? É claro, isso soa muito mais genuíno na voz inconfundível de Stephen Fry.

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