Microsoft está proibida de comprar a Activision Blizzard (por enquanto)

Eis que a saga da compra da Activision Blizzard pela Microsoft ganha mais um capítulo. Dessa vez, ele envolve o bloqueio na transação, algo que foi determinado por um juiz dos Estados Unidos. No entanto, a decisão é temporária.

Atendendo a um pedido feito pela Federal Trade Comission (FTC), o juiz distrital Edward Davila anunciou que quer realizar uma audiência nos dias 22 e 23 de junho em San Francisco, na Califórnia, para ouvir tanto a Microsoft quanto o órgão. Na ocasião, as duas partes devem defender os seus pontos de vista, e os argumentos devem ser enviados já nos próximos dias.

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Após ouvir as duas partes, o juiz vai determinar se estabelece ou não uma liminar. Caso isso aconteça, é possível permitir que a Microsoft siga com os procedimentos ou impedir o andamento do caso enquanto ele correr na justiça. Enquanto isso, a conclusão do negócio não pode ser feita.

Fonte:  Xbox/Reprodução 

Ação pode ser benéfica

Essa ação coloca uma pedra no caminho da Microsoft, tendo em vista que, não fosse por isso, a empresa de Bill Gates já poderia concluir a transação nos Estados Unidos nesta semana. Agora, é preciso esperar a ordem do juiz, mas a criadora do Xbox diz que está confiante na ida ao tribunal, tendo em vista que, se sair vencedora, terá mais força para finalizar a compra.

“Acelerar o processo legal nos Estados Unidos vai trazer mais poder de escolha e competitividade ao mercado de jogos. Uma medida temporária de bloqueio faz sentido até que possamos receber uma decisão da Corte, que está progredindo rapidamente”, comentou um porta-voz da Microsoft ao site The Verge.

Vale mencionar, entretanto, que o acordo precisa ser realmente finalizado até o dia 18 de julho. Caso algo acabe barrando esse processo e a data seja ultrapassada, a Microsoft terá que pagar uma multa à Activision Blizzard, e o acordo ser cancelado.

Até aqui, a compra da Activison Blizzard pela Microsoft já foi aprovada em 40 entidades reguladoras ao redor do globo. Além dos Estados Unidos, apenas o Reino Unido alegou não estar de acordo com o movimento.