Tiny Tina’s Wonderlands promete uma divertida aventura mesmo sem inovar

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O que acontece quando você deixa uma jovem de treze anos simplesmente biruta da cabeça mestrar uma partida de RPG onde as regras basicamente não existem e a rolagem de dados é substituída por tiro, porrada e loot? Você tem um das melhores DLC da sua principal franquia. Tiny Tina's Assault on Dragon Keep, que recentemente virou um standalone, foi um acerto muito grande da Gearbox em 2013. Agora, em 2022, a empresa decidiu dar mais uma oportunidade para a agora adulta Tina tacar o terror em um joguinho de interpretação de papéis, nascendo assim Tiny Tina’s Wonderlands. Tivemos a oportunidade de jogar um preview do jogo que sairá no final de março e aqui estão nossas impressões iniciais.


Muita diversão, mesmo com poucas novidades

Já dizia o poeta “não se mexe em time que está ganhando”. Borderlands 3, mesmo com uma trama questionável, tem a melhor jogabilidade de toda a franquia. Novas animações, grande variedade de armas, inimigos que reagem melhor aos seus tiros e diversas outras novidades que agradaram muito os fãs da série. Felizmente, a Gearbox entendeu tudo isso e aparentemente manterá da mesma forma em Tiny Tina’s Wonderlands.

Durante minha jogatina, consegui notar duas diferenças principais em relação ao game anterior. A primeira são as Conjuras, magias especiais que aplicam efeitos nos inimigos, ajudando na hora de eliminá-los. Elas substituem e parecem de certa forma com as granadas, que não estão presentes, mas eu particularmente as achei ainda mais efetivas durante as batalhas. Mesmo que seja necessário carregar o ataque em algumas delas, o dano compensa muito principalmente quando o inimigo é muito forte ou a quantidade deles é muito grande.

Poderosos poderes ajudarão na nossa jornadaPoderosos poderes ajudarão na nossa jornadaFonte:  Voxel 

A outra diferença é na personalização dos personagens. Nesse preview, não foi possível modificar a aparência, mas pude realizar upgrades nas classes ao subir de nível. Inicialmente, achei estranho o fato de só ter uma árvore de habilidades, mas a adição dos atributos compensou bastante essa mudança.

Os atributos são bastante semelhantes com uma ficha de RPG, em que é possível distribuir pontos em 6 critérios diferentes, melhorando alguns status como porcentagem de dano crítico ou de recarga de magia. As classes já começam com vantagens e desvantagens em alguns desses quesitos, o que pode dar um certo direcionamento caso o jogador fique na dúvida do que fazer, mas é importante entender sobre o seu estilo para melhorar quesitos que terão impacto na sua forma de jogar.

É preciso escolher com sabedoria onde distribuir os pontosÉ preciso escolher com sabedoria onde distribuir os pontosFonte:  Voxel 

O jogo final terá 6 classes, e eu pude testar 2 delas. A primeira foi a Necronata, que pode se curar ou gastar vida para aplicar dano sombrio. Ela é acompanhada por um companheiro chamado Semilich, que dá danos mágicos nos inimigos. A outra se chama Facadamante, e tem uma pegada mais corpo a corpo, com uma habilidade nos deixando invisíveis por alguns segundos e a outra criando um redemoinho de espadas onde quisermos. Gostei das duas classes por proporem abordagens diferentes na jogabilidade e isso me deixa empolgado para jogar com as outras 4.

Essas duas novidades não reinventam a roda, mas nem é preciso. As armas são muito diferentes entre si, mantendo o padrão de raridade e fabricante, com muitas se encaixando no contexto medieval fantasioso que a nossa história nos coloca, atirando flechas em vez de balas, por exemplo. Não só isso, mas os inimigos são muito diferentes entre si, tendo padrões de ataques e visuais únicos, e a escrita continua maravilhosamente cômica, do jeito que o fã gosta.

Tiros e expolosões, assim como gostamosTiros e expolosões, assim como gostamosFonte:  Voxel 

Risada não vai faltar

Falando nisso, a história está afiada como sempre. A missão principal que joguei — que será uma secundária na versão final — tem como objetivo ajudar a pequena Jar em sua missão de convocar seus companheiros a FEDE (Federação de Emancipação dos Duendes) e acabar com a tirania do Deus Dragão Vorcanar. Além dela, há uma que conversamos com o ferreiro Claptrap, que pede para roubarmos equipamentos e fingir que ele fez para impressionar seu mestre e outra que é simplesmente sensacional, focando em ações não violentas. Essa última me fez escolher batalhar com um chefão, seduzir ele ou até ficar ouvindo seu discurso por 6 minutos e isso me fez rir por bons minutos.

As falas e interpretações estão impecáveis, incluindo o sempre maravilhoso Andy Samberg como Valentine, e Tiny Tina comanda a mesa de RPG em que tudo se passa com mestria, se é que você me entende. Os objetivos das missões são simples, mas tudo se desenrola de forma extremamente cômica, marca registrada da franquia.

Ame ou odeie, Claptrap não vai a lugar nenhumAme ou odeie, Claptrap não vai a lugar nenhumFonte:  Voxel 

Uma coisa que eu senti falta aqui foi uma mudança brusca no ambiente ou na situação assim como visto em Assault on Dragon Keep. Acredito que isso aparecerá no jogo final em alguma missão principal, pois esse foi um dos charmes que fez o público se apaixonar pelo conteúdo lá no começo dos anos 2010.

Por fim, essa pequena amostra do game me deixou ainda mais empolgado do que eu estava anteriormente. Mesmo a Gearbox jogando seguro, Tiny Tina’s Wonderlands pretende agradar os fãs de longa data e conquistar novos jogadores com mais uma aventura absurda, divertida, sanguinolenta e cheia de loot. O jogo será lançado em 25 de março para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X/S, Xbox One e PC.

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