Riot Games pagará R$ 564 milhões por discriminação de gênero

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Imagem: Riot Games

Em 2018, duas ex-funcionárias da Riot Games, Melanie McCracken e Jess Negrón, revelaram que sofreram discriminação de gênero e assédio sexual em ambientes de trabalho. Nesta última segunda-feira (27), a companhia revelou que concordou em pagar US$ 100 milhões (cerca de R$ 564 milhões na cotação atual) para encerrar o processo.

Originalmente, a companhia havia fechado em US$ 10 milhões, mas o governo da Califórnia interveio e pediu uma quantia mais alta. Agora, US$ 80 milhões serão destinados para as mulheres que participaram da ação coletiva contra a Riot Games e os outros US$ 20 milhões estão reservados para advogados e outras despesas legais.

League of Legends é um dos jogos da Riot GamesLeague of Legends é um dos jogos da Riot GamesFonte:  Riot Games 

Acordo milionário justo

Em um dos casos apontados por uma reportagem de denúncia do Kotaku, mulheres revelaram que não conseguiram conquistar vagas de emprego pelo fato de não serem excelentes jogadoras de League of Legends, o maior jogo da Riot Games. Contudo, a companhia disse que aprendeu com os erros.

“Também esperamos que isso demonstre nosso desejo de liderar pelo exemplo em nosso setor. Nos últimos três anos, fizemos atualizações significativas em nossas práticas de Pessoas e de diversidade e inclusão. Vimos o impacto positivo dessas melhorias em nossa Pesquisa Global Rioter e em pesquisas anônimas externas como da consultoria Great Place to Work”, revelou a empresa.

Além das duas ex-funcionárias que apresentaram as acusações, todas as mulheres que trabalharam em formato integral ou temporário na empresa também receberão parte dos US$ 80 milhões. Contudo, a ação é válida apenas para as funcionárias e ex-funcionárias que trabalharam a partir de novembro de 2014 na sede da Califórnia, nos Estados Unidos.

“Este é um grande dia para as mulheres da Riot Games — e para as mulheres em todas as empresas de videogame e tecnologia — que merecem um local de trabalho livre de assédio e discriminação”, revelou a advogada Genie Harrison, do escritório de advocacia que representou as mulheres.

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