'Proteste' se posiciona contra a redução do número de orelhões no Brasil

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Imagem: Fala Fil

Na próxima reunião quinquenal para revisão dos contratos de concessão da estrutura de orelhões, a Anatel e as operadoras de telefonia devem diminuir a quantidade mínima telefones públicos instalados. A associação de consumidores “Proteste” é contra essa medida e considera que isso pode afetar especialmente os mais carentes.

Atualmente, o requisito mínimo é de 4 aparelhos para cada mil habitantes, mas ainda não há informações sobre os valores reais da possível diminuição. De qualquer maneira, tanto a agência reguladora quanto as operadoras argumentam que o número de orelhões deve diminuir porque há muita capacidade ociosa, ou seja, muitos orelhões sem uso.

A Proteste comenta que isso acontece pelo fato de não haver compromisso das operadoras em manter os orelhões funcionando. Como muitos ficam estragados por muito tempo, os usuários acabam desinteressados. Ademais, os pontos de vendas de cartões estão ficando cada vez mais escassos.

Orelhão com WiFi

A associação de consumidores ainda explica que os telefones públicos são essenciais para a população pelo fato de 74,85% das linhas de celular serem pré-pagas no Brasil e a média de recarga ser de R$ 15 por mês nessa modalidade. Assim, os consumidores mais carentes precisam de alternativas mais baratas para se comunicar, como os orelhões.

Há também a sugestão de que os orelhões passem a oferecer serviços extras mais adequados à realidade social atual, como WiFi, que poderia ser pago com os mesmos cartões de orelhão atuais.

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