uma televisão antiga de tubo da gradiente em um cenário industrial mostrando uma apresentação de uma orquestra.

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Mercado de televisores já teve grandes nomes nacionais e estrangeiros que nasceram ainda na era dos modelos de tubo

O público brasileiro sempre gostou de televisão e, como consequência disso, o mercado desse eletrônico é bastante aquecido no país. Inclusive por alta demanda e potencial de crescimento, são muitas as fabricantes que venderam ou ainda comercializam modelos por aqui.A seguir, porém, o TecMundo presta uma homenagem a alguns nomes que deixaram uma marca na indústria, mas não existem mais ou abandonaram o segmento de TVs a nível nacional. Alguns deles são lembrados até hoje por existirem em outros setores, enquanto sobre outros você só aprende falando com quem viveu a época.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/celular/403558-marcas-de-celulares-que-fizeram-sucesso-no-brasil-e-nao-existem-mais.htm">Marcas de celulares que fizeram sucesso no Brasil e não existem mais</a></li></ul>Não vamos citar empresas que voltaram às lojas depois de um tempo ausentes — é o caso de Philco e Philips, por exemplo, que foram muito importantes na era dos televisores de tubo e, após um hiato, retornaram em contextos diferentes ao mercado nacional.<h2>1. Gradiente</h2>A Gradiente é uma empresa paulista criada em outubro de 1964, destacando-se inicialmente no segmento de telefones e equipamentos de som. Sob a administração de Eugênio Staub, na década seguinte, ela expande para outros produtos em uma fábrica na ainda recente Zona Franca de Manaus.O posicionamento dela em games, lançando tanto um MSX (o Expert) quanto um clone de Nintendinho (o Phantom System), tornaram ela apta até a virar parceira e representante da Nintendo no Brasil a partir de 1993, como uma empresa conjunta chamada Playtronic.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/kiS1q1wjJjo?si=O-tW-BQYGC5dvDcf" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Já o principal período da marca em televisores foi na década de 1990, quando ela virou uma das primeiras do país a fabricar TVs de tela grande — o que, na época, era de até 29 polegadas. Ela ainda fez aquisições pontuais de outras companhias do setor que estavam em má fase, como a Telefunken e a Philco, o que aumentou a sua presença e estrutura no mercado.<ul><li>Assista também: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=UgN9v4Ru9z8&amp;t=1s">A História da reserva de mercado de informática e eletrônicos no Brasil</a></li></ul>Por problemas financeiros e administrativos, porém, a marca foi perdendo forças. Ela passou por um processo de recuperação judicial em 2007 e novamente declarou falência em 2018. Apesar de tentativas de retorno, hoje ela não comercializa mais eletrônicos, apenas aluga as antigas fábricas para reduzir as dívidas gradualmente e tem virado manchete apenas por causa da curiosa disputa contra a Apple pelo nome iPhone.<h2>2. CCE</h2>Outra empresa nacional de destaque, a Comércio de Componentes Eletrônicos (CCE) também se beneficiou da chamada reserva de mercado do mercado brasileiro, que reduzia importações de produtos de informática nas décadas de 1970 e 1980.Fundada por Isaac Sverner em 1964, ela começou a fabricar e vender os próprios aparelhos sob preços mais baixos, atraindo uma enorme parcela da população. Esse oferecimento mais acessível de produtos, inclusive de TVs, construiu uma fama com dois lados: ela vendia bastante, só que isso mais tarde se converteu também em críticas por problemas constantes apresentados por alguns dispositivos.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Y2dc1KrFFAc?si=bvn4lJwbXVJ-ix2J" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Já sem espaço e com problemas financeiros, a CCE foi vendida para a chinesa Lenovo em 2012 — mais interessada em ter um braço nacional para o setor de computadores. A companhia, porém, revendeu os direitos da empresa novamente para os donos antigos, a empresa Digibras da família Sverner. Ela desativou as operações da CCE a partir de 2015, mesmo ano em que os televisores com esse nome saíram do mercado nacional.<h2>3. Telefunken</h2>Fundada em 1903, a alemã Telefunken é uma empresa de renome no país de origem e que, aos poucos, conquistou também fama em outras regiões. No Brasil, ela virou sinônimo de rádios, equipamentos de som e televisores por um breve e marcante período que começou por volta de 1910 com telégrafos.A filial se estabeleceu na década de 1940, com preços atrativos e fabricação local. Os modelos iam desde aparelhos com um elogiado esquema de cores — o padrão PAL, que foi revolucionário no mercado — até O Pacificador, uma TV portátil e individual.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SlVih-XRicA?si=UIAcae1vHgkcKXg-" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Em 1989, a divisão brasileira da Telefunken foi comprada pela Gradiente em um período em que a sede alemã também não ia bem. O conglomerado passou para as mãos da também alemã Daimler-Benz, que reduziu o uso do nome e saiu de vários mercados.A Telefunken se reorganizou com o passar do tempo e retornou em 2009 sob nova administração. A empresa foi vendida pela última vez em 2023, quando o controle passou para o fundo de investimentos Gordon Brothers.<h2>4. Mitsubishi</h2>A lendária montadora de carros Mitsubishi já foi também um concorrente forte no setor de televisores, inclusive no Brasil. Essa trajetória foi relativamente curta, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/404007-que-fim-levou-a-divisao-de-tvs-da-mitsubishi-forte-por-anos-no-mercado-brasileiro.htm">mas é marcante e envolve até uma acusação judicial</a>.A Mitsubishi lançou o seu primeiro televisor no Japão em 1953, mas no Brasil essa divisão só nasceu graças a um licenciamento de marca e tecnologia. A responsável por aqui foi a Evadin, que a partir de 1978 assumiu o nome Mitsubishi para equipamentos que incluíam TVs e usavam a mesma logo dos veículos com os três diamantes.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16092716915060.jpg" alt="Uma TV DiamondVision da Mitsubishi em cima de uma bancada."><figcaption>Imagem: Reddit/SopaDeMolhoShoyu</figcaption></figure>O marketing voltado para as Copas do Mundo, inclusive com garantia de quatro anos e presença de atletas e técnicos nos comerciais, deu certo. Os modelos eram considerados duráveis e venderam bem, mas a história parou de forma inesperada.Em 1999, a empresa japonesa encerra o contrato de direitos, suporte e tecnologia para eletrônicos. Só que a Evadin continuou por mais oito anos lançando TVs sob esse nome, até ser processada (e posteriormente condenada) por uso indevido de marca. Por volta de 2007, já não havia mais TVs Mitsubishi nas lojas nacionais, mas a sede japonesa seguiu no setor em outros países até 2021.<h2>5. Semp Toshiba</h2>A S é um caso curioso de empresa que só existiu no Brasil. A explicação é simples: ela é uma companhia de operação apenas local que surgiu pela união de uma empresa nacional, a Semp, com a então gigante japonesa Toshiba.A Toshiba surge em 1939 no Japão e vira referência em setores como computadores, rádios e memórias. Já a Semp, ou Sociedade Eletromercantil Paulista, nasce em São Paulo no ano de 1942. Pioneira, ela foi a primeira empresa a fabricar um rádio e uma televisão no país.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/124458-japao-mundo-historia-toshiba-video.htm">Do Japão para o mundo: a história da Toshiba [vídeo]</a></li></ul>A união Semp Toshiba foi assinada em 1977, rapidamente se tornando uma gigante dos eletroeletrônicos. Além de modelos de tubo, ela se destacou já com dispositivos de alta definição e uma linha LCD. Na publicidade, o slogan "Os nossos japoneses são mais criativos que os outros" virou um clássico dos intervalos comerciais.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ZG0BEDI-6vw?si=lX9ZwO1lWc5fxDq9" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>A união <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/403635-que-fim-levou-a-semp-toshiba-uma-das-lideres-do-mercado-de-televisores-no-brasil.htm">terminou em 2016, com a Toshiba encerrando a divisão global de televisores</a> durante uma reestruturação gerada por uma crise ela que não superou até hoje. A Semp, por sua vez, assinou uma nova aliança com a TCL e segue no mercado de TVs. Mais tímida, a Toshiba também retornou sozinha, agora como marca licenciada da Multilaser.<h2>6. Sharp</h2>Batizada em referência a uma pioneira lapiseira lançada pela marca, a Sharp é outro caso curioso do setor nacional de TVs. Isso porque, apesar de ter a licença nacional de uma empresa tradicional do Japão, ela não tinha relações comerciais com a sede e lançava produtos originais por aqui.A história começa em 1972, com o Grupo Machline sendo o nome por trás da fabricante de TVs, calculadoras, videocassetes e outros dispositivos. Foram três décadas de sucesso até 2002, quando o grupo declara falência e encerra a trajetória da representante brasileira.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25115147105049.jpg" alt="um televisor antigo da Sharp em um fundo azul." srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25115147214050.jpg 244w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25115147277052.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25115147277051.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Imagem: Reprodução/Objetos de Cena</figcaption></figure>A Sharp original do Japão recuperou os direitos nacionais da marca em 2011 e chegou a lançar impressoras e monitores na nova fase, mas sem o mesmo destaque. Em TVs, ela vendeu a divisão norte-americana para a Hisense, que passou a administrar a marca em alguns mercados que não incluem o nosso.<h2>7. Sanyo</h2>A Sanyo começou as operações no Japão em 1947 graças ao empresário Toshio Iue. Cunhado do fundador da Panasonic, Konosuke Matsushita, ele aluga fábricas dessa gigante local para começar o próprio empreendimento.No Brasil, ela foi a primeira empresa japonesa da Zona Franca de Manaus, chegando ao polo industrial da região Norte do país em 1973 a partir de parceiras nacionais. O local foi usado não só para TVs, mas também para fazer telefones, aparelhos de som, fornos micro-ondas e videocassetes. Além disso, ela se firmou na produção de pilhas e baterias.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/AXS0QNPjZLA?si=S5jI76j47wIKKf9V" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Em 2000, a Sanyo deixou de produzir televisores por aqui por decisão da sede, que estava insatisfeita com o desempenho da marca no Brasil em um mercado cada vez mais competitivo. Já a empresa original terminou do mesmo jeito que começou: ela foi incorporada pela Panasonic 2009 e deixou de existir oficialmente como marca.<h2>8. Colorado</h2>Talvez a mais desconhecida da lista para muita gente, a Colorado foi uma empresa clássica de televisores da década de 1970. Ela também nasceu em São Paulo e teve como destaque uma família de aparelhos chamada Colorado RQ (ou Reserva de Qualidade).Com modelos preto e branco e depois coloridos, a Colorado apostou em uma estratégia parecida com a da Mitsubishi: a paixão pelo futebol. Ela contratou ninguém menos que Pelé como garoto propaganda, com o atleta no auge da popularidade global após o tricampeonato da Seleção Brasileira e logo após a aposentadoria.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25120355978086.jpg" alt="Um anúncio em revista da Colorado com Pelé e Silvio Santos" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25120355932085.jpg 139w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25120356103087.jpg 446w," sizes="100vw"><figcaption>Um anúncio em revista da Colorado com Pelé e Silvio Santos. (Imagem: Reprodução/Propagandas Históricas)</figcaption></figure>Em 1979, porém, ela fechou as portas depois de não conseguir competir — inclusive com outras empresas dessa lista — que mantinham fábricas de maior porte na Zona Franca de Manaus.<ul><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm?ab=true&amp;" target="_blank">Cupom de desconto para comprar uma TV nova na Amazon!</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402734-cupom-lg-ate-44-off.htm" target="_blank">Cupom de desconto para comprar uma TV nova na LG!</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402758-cupom-mercado-livre-70-off.htm" target="_blank">Cupom de desconto para comprar uma TV nova no Mercado Livre!</a></li></ul>Você se lembra da Embratel? <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/403851-que-fim-levou-a-embratel-ex-estatal-de-telefonia-e-dona-do-faz-um-21.htm">Saiba neste artigo especial o que aconteceu</a> com essa clássica empresa brasileira, que foi essencial para as telecomunicações do Brasil.

8 marcas de TV que fizeram muito sucesso no Brasil e não existem mais

a captura de tela de um vídeo do cofundador do YouTube, Jawed Karim, vestido com uma jaqueta e à frente de uma área de um zoológico com dois elefantes. ele fala de frente para a câmera.

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Clipe de poucos segundos é simples e só mostra um dos cofundadores da plataforma em um zoológico

O YouTube está de aniversário nesta quarta-feira (23). A plataforma de vídeos mais popular do mundo celebra 20 anos de operação, com a data marcando a publicação do que é considerado o primeiro clipe da história do serviço.O próprio site e aplicativo está celebrando discretamente a data. A plataforma modificou a logo especialmente hoje para adicionar um lembrete da comemoração e trocou o ícone da barra de progresso dos vídeos por um bolo de aniversário.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/403665-mrbeast-passa-pela-ilha-da-queimada-grande-sp-em-aventura-pelos-lugares-mais-perigosos-do-mundo.htm">MrBeast passa pela Ilha da Queimada Grande (SP) em aventura pelos lugares mais perigosos do mundo</a></li></ul><h2>Qual é o primeiro vídeo da história do YouTube?</h2>O primeiro clipe postado na plataforma foi um teste de tecnologia dos próprios criadores do YouTube. O vídeo em questão se chama "Me at the zoo" (ou "Eu no zoológico", em tradução literal do inglês) e tem apenas 19 segundos de duração.Ele estrela e foi publicado por Jawed Karim, um dos cofundadores do serviço. O clipe foi registrado anos antes e traz o ainda jovem estudante no zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, contando a experiência de visitar o local e conhecer os elefantes.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/jNQXAC9IVRw?si=QPrkYbj_if3xlYqX" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>"Certo, então aqui estamos em frente aos elefantes. O legal desses caras é que eles têm trombas muito, muito, muito compridas. E basicamente é isso que há pra dizer", conta Jawed. A gravação foi feita por um amigo da época de colégio, Yakov Lapitsky, e o próprio zoológico comentou no clipe que é "uma honra" ser o local de filmagem do conteúdo.Além de ser o pioneiro da plataforma, esse também é considerado o início de um formato bastante popular no YouTube: o vlog, ato de gravar a si mesmo de frente para a câmera e falar sobre um assunto de forma mais pessoal. Ele ainda é uma prova de que o serviço ficaria famoso por permitir a hospedagem de vídeos postados por usuários comuns, com gravações caseiras que, no futuro, transformariam parte dessa comunidade em grandes estrelas.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/403851-que-fim-levou-a-embratel-ex-estatal-de-telefonia-e-dona-do-faz-um-21.htm">Que fim levou a Embratel, ex-estatal de telefonia e dona do "Faz um 21"?</a></li></ul>Atualmente, "Mee at the zoo" tem pouco mais de 355 milhões visualizações — um número alto pela simplicidade do clipe, porém abaixo de vários sucessos bem mais recentes na plataforma. Essa é a única postagem no canal de Jawed, que tem mais de 5,34 milhões de inscritos mesmo sem qualquer atividade adicional no perfil.Ao longo dos anos, a descrição do vídeo chegou a ser atualizada e Jawed usou o espaço como uma espécie de blog para manifestar a própria opinião sobre determinados assuntos. Ele se posicionou, por exemplo, contra a obrigatoriedade do uso do Google+ para comentar no YouTube em 2013, e <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/228873-cofundador-youtube-detona-remocao-dislikes-plataforma.htm">contra o fim da contagem de "descurtidas" nos vídeos</a> oito anos depois.<h2>Como o YouTube nasceu?</h2>O YouTube nasce oficialmente em 14 de fevereiro de 2005, quando o trio Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim registra o domínio youtube.com. Os três se conheceram quando trabalhavam no PayPal, assim como vários outros futuros empreendedores da geração, e receberam uma participação no negócio quando o eBay comprou o sistema de pagamentos.Karim teria sido a pessoa responsável por bolar a ideia de uma plataforma de hospedagem de vídeos, com contribuições técnicas e criativas essenciais dos colegas. O trio chegou a cogitar lançar um serviço de relacionamentos, mas percebeu que a demanda do mercado na época por um site no setor audiovisual era maior.<figure class="image"><img src="https://pbs.twimg.com/media/GL_jtrwbEAALCWN?format=jpg&amp;name=medium" alt="Imagem"><figcaption>Da esquerda para a direita: Steve Chen, Chad Hurley e Jawed Karim, criadores do YouTube. (Imagem: Reprodução/Instagram)</figcaption></figure>No começo dos anos 2000, eram poucos os locais para armazenamento e reprodução online de clipes. Os sites que existiam, incluindo o Google Videos, eram lentos e tinham uma interface antiquada até para a época. A facilidade de navegação e de publicação de vídeos foi o que tornou o YouTube tão popular, a ponto de rapidamente virar uma referência em redes sociais.No início, o foco do serviço era publicar vídeos caseiros, gravações familiares e trechos gravados quase de forma amadora por câmeras digitais. Foi só com o passar do tempo que ele passou a abrigar também produções cada vez mais profissionais e perfis oficiais de emissoras de televisão — o termo “criadores de conteúdo” nem sequer existia.<figure class="image"><img src="https://www.webdesignmuseum.org/uploaded/timeline/youtube/youtube-2005.png"><figcaption>O YouTube em 2005. (Imagem: Reprodução/WebDesign Museum)</figcaption></figure>A própria Google adquiriu o YouTube pouco mais de um ano depois, em outubro de 2006, por US$ 1,65 bilhão. O serviço passou a integrar o guarda-chuva de serviços da gigante, mas segue até hoje operando como uma divisão própria. Chen, Hurley e Jawed deixaram a companhia oficialmente na transição e trilharam carreiras individuais como empreendedores.<h2>Quem é Jawed Karim?</h2>Jawed Karim é um dos três cofundadores do YouTube e, apesar de estrelar o vídeo pioneiro da plataforma, é também o mais discreto do trio em termos de manter perfis ativos nas redes sociais atualmente.O programador nasceu em 1979 na cidade Merseburg, então parte da Alemanha Oriental. Ele é filho de uma cientista alemã da área de bioquímica e um pesquisador de Bangladesh que trabalhou para grandes empresas como a 3M. A família migrou para Minnesota, nos Estados Unidos, no começo na década de 1990.Karim foi um dos vários empreendedores da área da tecnologia a abandonar a graduação para trabalhar em uma empresa. Em 2002, ele foi um dos primeiros funcionários do PayPal, o serviço digital de pagamentos que ainda estava conquistando espaço na internet.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23092220154029.jpg" alt="Um homem de camisa branca segurando um microfone e falando em um evento." srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23092220232030.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23092220279032.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23092220263031.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Uma das raras aparições de Karim após sair da empresa. (Imagem: YouTube/Channel2)</figcaption></figure>Antes do PayPal, ele ainda foi estagiário em uma marca lendária da história da informática: a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Sh7Rxe0kNXY">SiliconGraphics</a>, um nome importante no campo de renderização gráfica e efeitos especiais no cinema. Posteriormente, ele também retomou os estudos e se formou em Ciência da Computação, além de concluir o mestrado na prestigiada Universidade de Stanford.A preferência acadêmica de Jawed foi o que tornou ele o menos famoso do trio de cofundadores do YouTube: ele não foi considerado exatamente um funcionário, mas um conselheiro informal com uma participação acionária menor que a dos colegas por vontade própria — embora ainda fosse um dos acionistas majoritários desde o início, o que significa que ele possivelmente recebeu uma boa quantia como compensação pela venda.<ul><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm?ab=true&amp;" target="_blank">Cupom de desconto para comprar um notebook novo na Amazon!</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402758-cupom-mercado-livre-70-off.htm?ab=true&amp;" target="_blank">Cupom de desconto para comprar um notebook novo no Mercado Livre!</a></li><li>Aproveite: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402697-cupom-casas-bahia-ate-80-off.htm" target="_blank">Cupom de desconto para comprar um notebook novo na Casas Bahia!</a></li></ul>Após a ida do YouTube para a Google em 2006, Karim se tornou investidor, filantropista e conselheiro de empresas. Ele participou do início de um fundo de startups, o Youniversity Ventures, além de virar um parceiro da tradicional Sequoia Capital. Além disso, segue longe das redes sociais, inclusive daquela que ele ajudou a criar.O YouTube Premium, que é a versão paga da plataforma de vídeos com vários benefícios aos assinantes, ficou mais cara no Brasil em abril de 2025. <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/403748-youtube-premium-vai-ficar-mais-caro-no-brasil-confira-a-tabela-de-precos.htm">Veja aqui quais são os novos valores</a> e a tabela de preços completa.Mas e aí, você já tinha visto o primeiro vídeo da história do YouTube? Siga o TecMundo nas redes sociais para saber tudo sobre o universo da tecnologia!

Primeiro vídeo da história do YouTube faz 20 anos; saiba tudo sobre ele

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Aparelho para ouvir músicas foi um fenômeno de mercado no fim da década de 1980, mas perdeu espaço rapidamente.

A rotina de muitos jovens na década de 1990 envolveu colecionar CDs dos artistas favoritos, aguardar ansiosamente por um lançamento nas lojas e ouvir sem parar as mesmas faixas. E um dos aparelhos mais populares no período para isso era o curioso Discman.Esse é um reprodutor de música compacto que lê CDs, o que revolucionou a indústria na época — afinal, com discos de vinil e depois esses modelos mais compactos, por enquanto só era possível escutá-los em grandes aparelhos em casa. Apenas as <a href="https://www.tecmundo.com.br/musica/44470-fita-cassete-completa-50-anos-de-vida.htm">fitinhas cassete</a>, de menor qualidade, eram lidas por outro aparelho portátil.<pre><code class="language-plaintext">&lt;iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dxELHR2KapE?si=Mhc80__76mxTBB74" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen&gt;&lt;/iframe&gt;</code></pre>Com o passar dos anos, porém, esse produto foi ficando mais raro até virar somente um item de colecionador ou uma história contada por quem viveu esses momentos. Mas será que o Discman sumiu mesmo ou, assim como no caso de outras mídias, só encolheu até encontrar um público menor e fiel?<h2>Nasce um fenômeno</h2>A Sony foi a responsável pelo lançamento do primeiro player compacto de CDs, ouvidos com um fone de ouvido e botões que lembravam o de um aparelho de som. A mesma empresa japonesa já tinha sido revolucionária com o primeiro Walkman, que ainda era bastante popular em especial entre jovens.O D-50, primeiro da família, foi lançado em 1984 e ainda era um produto muito limitado em funcionamento. Tanto que ele não foi exatamente um sucesso comercial, apesar da alta qualidade sonora e do pioneirismo, enquanto a linha Walkman seguia com números elevados de vendas.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101443514051.jpg" alt="25_01_29_101438.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101443546052.jpg 231w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101443546053.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101443546054.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>O Sony D-50, ainda sem o nome da família. (Imagem: Wikimedia Commons/Binarysequence)</figcaption></figure>Esse modelo não era tão portátil assim — tanto que pesava mais de 500 gramas — e contava com poucos mecanismos de proteção para o CD, o que significa que ele poderia riscar com facilidade ou apresentar problemas na reprodução se você balançasse muito o aparelho. Por anos, usar um Discman para correr, andar de ônibus ou até passear em ruas com calçadas irregulares significava pequenos "saltos" na música por causa do balanço.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/401105-que-fim-levou-o-walkman-o-tocador-de-musica-descolado-da-sony.htm">Que fim levou o Walkman, o tocador de música 'descolado' da Sony?</a></li></ul>O sucesso começou mesmo um ano depois, em 1985, com o D-50MkⅡ. Esse foi o primeiro modelo de fato chamado de Discman, contando até com uma bateria extra para durar mais tempo e maior estabilidade no som. A partir desse ponto, o dispositivo explodiu em popularidade e a palavra "discman" virou sinônimo desse tipo de aparelho que lia CDs, mesmo que não fosse um modelo lançado pela Sony.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101737560056.jpg" alt="25_01_29_101729.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101737654057.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101737716059.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101737669058.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29101737560055.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O primeiro Discman a sair com esse nome. (Imagem: Reprodução/Obsolete Sony’s Newsletter)</figcaption></figure>A própria fabricante japonesa lançou outros modelos nos anos seguintes, incluindo o D-150 (com proteção contra pancadas e movimentos bruscos), o D-88 (que era ainda menor e lia também os Mini CDs, um formato da Sony) e o D-Z55 (voltado para entusiastas de áudio de alta qualidade, com menor compressão no áudio).O sucesso desses dispositivos fez outras empresas lançarem as próprias versões, incluindo nomes como Panasonic, Philips, Aiwa e várias outras. &nbsp;A venda de CDs decolou no fim dos anos 1990, o que tornou esse tipo de dispositivo extremamente popular, em especial entre o público mais novo.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/500271-brasileiro-preserva-jogos-de-cd-rom-que-marcaram-a-infancia-dos-gamers.htm">Brasileiro preserva jogos de CD-ROM que marcaram a infância de muita gente</a></li></ul>A própria Sony seguiu por bastante tempo nesse segmento, mas começou a promover mudanças em 1997. Esse foi o ano do D-E305, o último que recebeu o nome Discman. A partir de então, mesmo com o público ainda chamando o aparelho pelo nome antigo, os modelos foram rebatizados como "CD Walkman" para unificar a marca.Já o ano de 1999 ficou marcado pelo lançamento do D-EJ01, o modelo comemorativo de 15 anos da linha. Ele trazia como novidades a inserção de disco pela lateral, uma bateria de até 62 horas de duração e proteção ainda maior para evitar que ele "salte" músicas após batidas.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29102032511060.jpg" alt="25_01_29_102029.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29102032511061.jpg 160w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29102032745062.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>Já sem o nome Discman, o D-EJ01 tem um visual mais moderno e elegante. (Imagem: Divulgação/Sony)</figcaption></figure>Só que esse formato de aparelho compacto estava ameaçado. Depois de quase duas décadas na liderança, o CD começaria a ser trocado por uma novidade na indústria que tornaria os aparelhos para ouvir música na rua ainda menores.<h2>Uma moda passageira?</h2>O mercado de tocadores de fitas e CDs seguia com poucas ameaças até 2001. Foi nesse ano que a Apple lançou o primeiro iPod e, em questão de tempo, fez boa parte do público migrar desses players de mídias físicas para um modelo digital.Tanto o iPod quanto futuros MP3 players mais baratos tinham várias vantagens em relação ao Discman. Eles eram ainda menores, contavam com maior capacidade de armazenamento, não tinham a instabilidade na leitura e funcionavam com arquivos de múltiplos artistas, sem ficar limitado a um CD por vez.<ul><li>Confira ainda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/401292-que-fim-levou-o-ipod-o-mp3-player-da-apple-que-revolucionou-a-musica.htm">Que fim levou o iPod, o MP3 player da Apple que revolucionou a música?</a></li></ul>A evolução desses modelos e a chegada de smartphones que também atuavam como reprodutores de MP3 foram substituindo aos poucos o Discman. Sem muita escolha a não ser acompanhar a evolução do mercado, a companhia começou a fazer a transição entre as tecnologias.Os reprodutores de CD da Sony foram descontinuados sem muito alarde no fim da década de 2000, tanto que não há registros oficiais de qual foi o último aparelho nesse formato lançado. Naquele período, os CD Walkman já vendiam pouco e tinham uma aparência bem diferente dos primeiros modelos: eles eram bastante finos, coloridos e tinham até a capacidade de reproduzir arquivos MP3.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29103447254072.jpg" alt="25_01_29_103332.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29103447363073.jpg 178w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/29/29103447363074.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>O D-EJ011 foi um dos últimos leitores compactos de CD da marca. Ele já lia até discos com arquivos MP3. (Imagem: Divulgação/Sony)</figcaption></figure>Nesse período, a Sony também parou de fabricar o Walkman com fita cassete e, em 2013, encerrou a venda dos modelos que liam MiniDisc. A linha Walkman <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/240377-sony-lanca-walkman-banhado-ouro-custa-r-18-mil.htm">até foi resgatada anos depois</a>, mas já sem o mesmo prestígio e focado em arquivos digitais.Apesar da fabricação ter se encerrado há mais de uma década pela Sony, dona do nome Discman, e pelas rivais que lançaram players de CD similares, o aparelho segue na memória de muitos consumidores. Existem players compactos de CD até hoje à venda, de modelos chineses mais baratos até aparelhos premium, como o recente <a href="https://moondroplab.com/en/products/discdream">DiscDream</a>.&nbsp;<ul><li>Relembre: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/271763-fonografo-spotify-evolucao-players-musica.htm">Do fonógrafo ao Spotify: a evolução dos players de música</a></li></ul>Além disso, a nostalgia é tanta que há procura por modelos antigos em lojas online de usados e sites de leilão. Os modelos da Sony, que foi a pioneira e grande nome desse formato, segue entre os mais procurados.

Que fim levou o Discman, o clássico player compacto de CDs da Sony?

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Imagem de Ward Christensen, criador da primeira BBS, morre aos 78 anos no tecmundo

Cientista da computação trabalhou por anos na IBM e foi pioneiro de grupos de chat e troca de arquivos na era pré-internet

<head></head><body>O mundo da tecnologia perdeu um grande nome na última sexta-feira (11). O cientista da computação Ward Christensen, co-criador da primeira BBS, faleceu aos 78 anos em sua casa, nos Estados Unidos.Ward foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do Computerized Bulletin Board System (CBBS), serviço que mais tarde ficou conhecido apenas como BBS. A causa da morte não foi revelada, mas amigos notaram que algo não estava bem quando ele não respondeu mensagens sobre o seu estado de saúde.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/15/15100240777038.jpg" alt="Ward em entrevista para um documentário sobre a sua BBS no começo dos anos 2000.">Ward em entrevista para um documentário sobre a sua BBS no começo dos anos 2000.Antes da criação da BBS, ele ainda desenvolveu em 1977 o XMODEM, um protocolo de transferência de arquivos que ajudava a enviar dados entre dois computadores através da linha telefônica de forma precisa — um dos pilares futuros da própria BBS.&nbsp;Ward também trabalhou por anos na IBM e se aposentou em 2012. Ele era tido como bastante reservado e com uma vida digital bastante discreta, apesar da importância no setor.&nbsp;<h2>As lendárias BBSs</h2>A CBBS de Chicago foi criada por Ward e Randy Suess em 1978. A dupla decidiu estabelecer o serviço quando a cidade foi vítima de uma nevasca que deixou os moradores em casa por algum tempo.&nbsp;A ideia era juntar entusiastas para divulgar eventos e informações, mas eles acabaram criando uma forma muito mais importante de comunicação com adoção global. Suess, o outro co-criador da rede de Chicago, morreu em 2019.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/15/15100039494037.jpg" alt="Um registro do terminal de acesso da BBS de Chicago.">Um registro do terminal de acesso da BBS de Chicago.Pioneiras nas primeiras formas de conectividade por computador, as BBS eram espaços de convivência digital para conversas, informação e troca de arquivos. Usando as próprias linhas telefônicas e um modem para transmitir os dados, os responsáveis por esses serviços ajudaram a criar comunidades que participaram de vários momentos importantes do início da internet.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/129792-tudo-comecou-historia-internet-brasil-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como tudo começou: a história da internet no Brasil</a></li></ul>O Brasil foi um país de alta presença de comunidades de BBS formadas por pioneiros da internet no país, <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/216886-morre-aleksandar-mandic-pioneiros-internet-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como o também já falecido Aleksandar Mandic</a>.</body>

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Ward Christensen, criador da primeira BBS, morre aos 78 anos

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Aparelho foi um fracasso comercial, mas pioneiro em uma série de recursos

A <a href="http://tecmundo.com.br/ibm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">IBM</a> lançou em 16 de agosto de 1994, há exatos 30 anos, um aparelho que é considerado o primeiro smartphone da história. O dispositivo é o&nbsp;IBM Simon, um modelo que passou quase despercebido pela indústria, mas hoje é considerado parte importante da história da tecnologia.Apresentado dois anos antes em um evento pela marca, que não era acostumada a lançar telefones móveis, o Simon chamava atenção por uma série de motivos. O principal era a sua tela: em vez de um pequeno display que apenas exibia os números digitados, ele não tinha botões físicos e contava com uma tela sensível ao toque, algo que só viraria tendência décadas depois, após o lançamento do primeiro iPhone.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.mobilephonemuseum.com/phone-detail/ibm-simon" data-fonte="&amp;nbsp;Mobile Phone Museum&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/14/14134246004168.jpg" alt="O IBM Simon de frente e verso."><figcaption>O IBM Simon de frente e verso.</figcaption></figure>O aparelho da IBM ainda era capaz de enviar emails e mensagens por fax, o que o tornava indicado para uso corporativo. Além disso, ele tinha aplicativos abertos separadamente — como calendário e calculadora — e um teclado preditivo, que destacava letras usadas com mais frequência na forma de atalhos.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/celular/75617-incrivel-surpreendentemente-longa-historia-telefones-celulares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A incrível (e surpreendentemente antiga) história dos telefones celulares</a></li></ul>Como a tela ainda era rudimentar, a navegação era feita com uma caneta Stylus. E ele não era nada compacto: o aparelho pesava 510 gramas e tinha 20 cm de comprimento, além de 3,8 cm de espessura — o <a href="https://www.tecmundo.com.br/iphone-15" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iPhone 15</a>, para efeitos de comparação, tem 0,78 cm.<h2>O legado do IBM Simon</h2>Apesar de tantas características consideradas futuristas para a época, o IBM Simon foi considerado um fracasso comercial. Ele vendeu cerca de 50 mil unidades em cerca de seis meses, sendo tirado das prateleiras logo depois.Boa parte do fracasso foi explicado inicialmente pelo preço: o dispositivo custava US$ 1,1 mil na época, o equivalente a mais de US$ 2 mil hoje, fora um contrato obrigatório de dois anos com a operadora BellSouth.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;GettyImages&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/08/14/14134726658174.jpg" alt="O Simon ao lado de um iPhone antigo."><figcaption>O Simon ao lado de um iPhone antigo.</figcaption></figure>Além disso, ele recebeu muitas críticas pela bateria de pouca duração, que durava pouco mais de uma hora, além de uma tela que ainda não funcionava de forma tão otimizada.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/262197-microsoft-10-tecnologias-fracassos-big-tech.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Flops da Microsoft: 10 tecnologias que foram fracassos da big tech</a></li></ul>O aparelho virou uma página na lista de dispositivos quase esquecidos pela indústria. Porém, a adoção do termo "telefone inteligente" e a chegada dos smartphones anos depois fez com que o mercado lembrasse que a IBM experimentou com funções parecidas anos antes.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nKS8UaU2cVk?si=qaGQ24Dio-WcmFhP" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Hoje, o Simon é peça de museu e raridade, com altos preços cobrados em sites de leilão.&nbsp;Além disso, ele é considerado um dispositivo que foi lançado cedo demais: o modelo ousou com recursos ainda em fase de desenvolvimento e tinha ideias boas no papel, mas que não acompanhavam a situação tecnológica do período.

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O primeiro smartphone da história completa 30 anos; relembre o IBM Simon

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Imagem de 9 tecnologias extraordinárias criadas por mulheres no tecmundo

Que as mulheres têm ideias revolucionárias, nós já sabemos. Que tal conhecer 8 tecnologias que foram criadas por personalidades femininas?

Em pleno século 21, já não é novidade para ninguém que a história das mulheres foi, muitas vezes, invisibilizada ao longo dos séculos. O que poucos sabem, porém, é que vários itens indispensáveis do dia a dia foram inventados ou teorizados por elas.E nada melhor do que um dia todinho destinadas a elas. Afinal, 8 de Março é um marco para ser comemorado. Mesmo com tantos desafios, as mulheres conquistaram direitos básicos que antes só uma parcela da sociedade tinha acesso. Então, vamos <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/248137-conheca-7-iniciativas-protagonizam-mulher-tecnologia.htm" target="_blank" rel="sponsored">celebrar as realizações tecnológicas feitas por elas</a>. Acompanhe!&nbsp;<h2>As 8 tecnologias inventadas por mulheres</h2>Como o Dia Internacional da Mulher se aproxima,&nbsp;é interessante relembrarmos os feitos projetados por mulheres que fizeram história.&nbsp;Confira abaixo, 8 tecnologias incríveis inventadas por personalidades femininas!<h3>1. Kevlar, Sthephanie Kwolek</h3>Em 1965, a química Stephanie Kwolek criou o Kevlar, material sintético utilizado em coletes à prova de balas. Ela inventou a fibra acidentalmente, enquanto procurava por uma nova fibra leve, porém forte, para ser usada em pneus de carros. Como resultado, ela conseguiu criar uma material com resistência cinco vezes maior que a do aço.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/08/stephanie-kwolek-08105749887471.jpg" alt="Stephanie Kwolek">Stephanie Kwolek criou acidentalmente o material utilizado em coletes à prova de balas (Foto: Jeff Tinsley/Reprodução)<h3>2. Limpador de para-brisas, Mary Anderson</h3>Em 1903, a norte-americana Mary Anderson visitou Nova York e notou a dificuldade dos motoristas para enxergar a rua enquanto nevava. Quando voltou para casa, ela desenhou a ideia do limpador de para-brisa, que consistia em lâminas de borracha controladas manualmente por uma alavanca no lado de dentro do veículo.A patente foi vendida na época, mas a ideia só vingou algumas décadas depois, quando Mary já não era mais detentora dos direitos.<h3>3. Corretivo liquido, Bette Nesmith Graham</h3>O corretivo foi criado em 1951 por Bette Nesmith Graham, uma artista e datilógrafa norte-americana. Ela misturou uma solução com tinta branca em um liquidificador e levou para o escritório no dia seguinte.O produto, é claro, foi um sucesso entre os profissionais da área de datilografia que precisam corrigir erros das máquinas de escrever. Anos depois, Bette começou a vender o corretivo e virou empresária.<ul><li>Confira também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/266814-incentivar-entrada-mulheres-tecnologia.htm" target="_blank" rel="sponsored">Como incentivar a entrada de mulheres na tecnologia</a> &nbsp;</li></ul><h3>4. Aquecedor para carros, Margaret A. Wilcox</h3>Se você fica quentinho no seu carro atualmente, é porque Margaret A. Wilcox pensou nisso em 1893. Na época, ela desenvolveu uma forma de direcionar o ar quente dos motores para esquentar o pé dos motoristas.&nbsp;Hoje, ter aquecedor nos carros é uma prioridade, especialmente em locais em que o inverno é rigoroso.<h3>5. Algoritmo para computação, Ada Lovelace</h3>Ada Augusta Bryon King, mais conhecida por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205163-dia-ada-lovelace-celebra-primeira-programadora-historia.htm" target="_blank" rel="sponsored">Ada Lovelace, é considerada a primeira programadora da história</a>&nbsp;e responsável pelo primeiro algoritmo da programação. Ela desenvolveu o programa enquanto traduzia trabalhos de um matemático e decidiu fazer anotações sobre o projeto.Ao provar que máquinas analíticas podiam receber comandos mais complexos do que cálculos, Lovelace desenvolveu um trabalho que influenciou séculos de avanço. E, tudo isso, antes da existência dos computadores, em 1843.<h3>6. Compilador, Grace Murray Hopper</h3>A cientista Grace Murray Hopper foi responsável por inúmeras inovações. Os destaques de sua carreira, no entanto, incluem o Compilador, programa que traduzia linguagens textuais para linguagens de máquina, e a primeira linguagem de programação em inglês, Flow-Matic – base para a criação do COBOL.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/236285-vamos-galera-mulheres-conquistas-mulheres-dentro-fora-tech.htm" target="_blank" rel="sponsored">Vamos galera, mulheres! As conquistas das mulheres dentro e fora de tech</a></li></ul><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/08/grace-murray-hopper-08110418058475.jpg" alt="Grace Murray Hopper ">Grace Hopper criou a primeira linguagem de programação em inglês, o Flow-Matic (Foto: Reprodução)<h3>7. Lava-louças, Josephine Garis-Cochrane</h3>Em 1850, Josephine Garis-Cochrane inventou o primeiro <a href="https://www.philco.com.br/lava-loucas-pll10-127v-056151017/p?utm_source=tecmundo&amp;utm_medium=cpc&amp;utm_campaign=black-friday24">modelo automático da máquina de lavar-louças</a>. O equipamento contava com uma estrutura de compartimentos em forma de roda para lavar pratos e copos sem quebrar. A roda girava com energia mecânica ou elétrica e recebia uma mistura de água quente e sabão<h3>8. Bote salva-vidas, Maria Beasley</h3>Os bote salva-vidas já existiam em 1882, mas eram retângulos de madeira simples e nada seguros. Maria Beasley queria acabar com as fatalidades envolvendo acidentes no mar, quando pensou em um design que virou padrão na indústria.A patente era parecida com uma caixa, com bordas altas para ninguém cair e com a possibilidade de ser dobrada, para guardar com mais facilidade nos navios.Qual das inovação tecnológicas mais fazem parte do nosso dia a dia hoje? Para mais conteúdos como esse, continue de olho no TecMundo. Se desejar se aprofundar no assunto, vale a pena <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252513-valentina-tereshkova-primeira-mulher-espaco.htm" target="_blank" rel="sponsored">conhecer&nbsp;Valentina Tereshkova, a primeira mulher a ir ao espaço</a>. Até a próxima!

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8 tecnologias extraordinárias criadas por mulheres

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Imagem de Muito pouco: descubra quanta memória tinha o 1º pendrive da história no tecmundo

O primeiro pendrive da história foi o ponto de partida de uma revolução no armazenamento portátil de dados. Saiba mais sobre a sua origem!

<head></head><body>Você já parou para pensar como surgiram os pen drives, aqueles pequenos dispositivos de armazenamento de dados que são tão populares hoje em dia? Pois então, te convidamos a explorar a história do primeiro pendrive e descobrir quanta memória ele tinha!Prepare-se para uma viagem ao passado da tecnologia e surpreenda-se com a evolução desse dispositivo tão importante nos dias de hoje. Vamos lá?<h2>Em que ano o pendrive foi criado?</h2>O israelense Dov Moran começou a desenvolver sua visão e design do primeiro protótipo de memória USB em 1995. Contudo, foi em 1999 que o inventor registrou a primeira patente conhecida como "disco flash de PC baseado em USB", enquanto trabalhava na M-Systems.Moran foi o responsável pela patente e conceito geral, mas não foi ele quem levou o produto ao mercado. Em vez disso, foram as empresas Trek Technology e IBM que lançaram os primeiros pen drives em 2000.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/06/30/30171058505160.jpg" alt="Trek Technology foi a primeira empresa a vender pendrive.">Trek Technology foi a primeira empresa a vender pendrive.<ul><li>Você sabia? <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/240959-homem-perde-pendrive-dados-cidade-inteira-japao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homem perde pendrive com dados de uma cidade inteira no Japão</a>.</li></ul>O protótipo original de Dov Moran e seus parceiros tinha um cabo para se conectar ao computador, semelhante a um disco rígido externo. No entanto, as empresas optaram por comercializar o design atual que conhecemos com conexão direta nos dispositivos.E para quem se pergunta qual é a origem da palavra "pendrive", saiba que nós temos a resposta! Esse termo é uma tradução da palavra original em inglês, "flash drive", que faz referência à tecnologia de memória flash utilizada nesses dispositivos.<h2>Quanta memória tinha o 1º pendrive da história?</h2>O primeiro pendrive tinha capacidade de apenas 8 megabytes (MB), uma memória muito reduzida se comparada aos modelos atuais. Isso significa que, em teoria, você poderia armazenar de 1 a 2 fotos de alta resolução no primeiro pendrive da história.Na época, esse pen drive foi lançado pela Trek Technology custando US$ 30. Logo depois, a IBM lançou sua versão com capacidade semelhante, mas também ofereceu uma opção de 32 MB, porém com um preço mais salgado de US$ 100.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/06/30/30171238471163.jpg" alt="A criação do pendrive tornou o CD e o disquete obsoletos nos dias de hoje.">A criação do pendrive tornou o CD e o disquete obsoletos nos dias de hoje.Vinte três anos depois, as opções de pendrive com memória, recursos e preços vão além do que se imaginava ser possível no início dos anos 2000. Exemplo disso é o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/239646-kingston-lanca-ssds-externos-4-tb-pendrive-criptografado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lançamento da Kingston de até 4 TB com de hardware</a>, produto que já apresentamos por aqui!Ainda assim, o primeiro pendrive da história é considerado uma grande inovação em comparação com os dispositivos limitados e populares de décadas atrás, como os disquetes.<ul><li>Armazenamento dos anos 90: <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/262095-armazenamento-anos-90-aconteceu-o-disquete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que aconteceu com o disquete?</a></li></ul><h2>O que mudou no pen drive desde então?</h2>Desde o lançamento do primeiro pendrive, houve uma evolução significativa nesse tipo de dispositivo. Com o avanço da tecnologia, a capacidade de armazenamento dos pen drives aumentou exponencialmente.Atualmente, é comum encontrar pendrives com capacidades que variam de alguns gigabytes (GB) até terabytes (TB), o que permite armazenar uma quantidade impressionante de dados, como documentos, fotos, vídeos e até mesmo filmes inteiros.Os pen drives também se tornaram mais compactos, duráveis e rápidos. Hoje em dia, é fácil encontrar modelos com interfaces USB 3.0 ou superior, que oferecem velocidades de transferência mais rápidas e de modo mais seguro.Quando pensamos em design, há uma ampla variedade de formatos que os tornaram ainda mais convenientes e estilosos. É impressionante como algo tão pequeno pode facilitar tanto a nossa vida, não é mesmo?Portanto, valorize seu pendrive e lembre-se da incrível jornada que esse dispositivo percorreu desde o seu modesto começo até se tornar uma ferramenta indispensável na era da tecnologia.Gostou da matéria? Então, continue navegando pelo TecMundo e veja o conteúdo em que ensinamos <a href="https://www.tecmundo.com.br/pendrive/108229-liberar-espaco-pendrive-lotado-tirar-apagar-arquivos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como liberar espaço em um pendrive lotado sem tirar ou apagar arquivos</a>!</body>

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Muito pouco: descubra quanta memória tinha o 1º pendrive da história

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Imagem de A história da realme, a jovem e ousada fabricante da China no tecmundo

Em três anos de atividade, marca já é a sétima maior fornecedora de smartphones do mundo e tem altas expectativas no Brasil

A s&eacute;rie de Hist&oacute;ria da Tecnologia do TecMundo&nbsp;no <a href="http://tecmundo.com.br/youtube" rel="noopener noreferrer" target="_blank">YouTube</a> contou a trajet&oacute;ria de uma fabricante de smartphones que &eacute; muito jovem, mas sonha alto e em pouco tempo j&aacute; conquistou um lugar entre as gigantes mais tradicionais da ind&uacute;stria.
&Eacute; a <a href="http://tecmundo.com.br/realme" rel="noopener noreferrer" target="_blank">realme</a>, uma marca chinesa que come&ccedil;ou como uma subsidi&aacute;ria da <a href="http://tecmundo.com.br/oppo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oppo</a>, mas al&ccedil;ou voos independentes oficialmente em 2018 e j&aacute; conta com um cat&aacute;logo bastante variado de aparelhos.&nbsp;
Ela desembarcou <a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/209069-realme-7-7-pro-chegam-brasil-r.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em janeiro deste ano aqui no Brasil</a> com celulares e outros eletr&ocirc;nicos, al&eacute;m da promessa de trazer ainda mais produtos para o pa&iacute;s. Ela atualmente comercializa por aqui os smartphones <a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/208588-realme-7-7-pro-chegam-brasil-dia-7-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">realme 7, realme 7 pro</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/214984-realme-7-5g-lancado-brasil-r-1-899-no-preco-promocional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">realme 7 5G</a>, al&eacute;m do smartwatch realme Watch S e os fones de ouvido realme Buds Q.
Atualmente a s&eacute;tima maior fornecedora de smartphones do mundo, a realme &eacute; a empresa que mais r&aacute;pido atingiu a marca de 50 milh&otilde;es de smartphones vendidos globalmente &mdash; marca conquistada em apenas nove trimestres. Presente em 61 regi&otilde;es, a fabricante j&aacute; chegou ao top 5 em 14 delas.
<iframe width="853" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hZfcVCpKPKw" 560="" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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A história da realme, a jovem e ousada fabricante da China

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Imagem de A história do Opera no tecmundo

Veja a trajetória de um dos navegadores mais antigos do mundo ainda em atividade

A hist&oacute;ria do Opera come&ccedil;ou em 1994, ano em que o mercado de navegadores estava apenas engatinhando. O l&iacute;der era o Netscape Navigator, e foi nesse per&iacute;odo que a empresa estatal de telecomunica&ccedil;&otilde;es da Noruega chamada Telenor come&ccedil;ou a desenvolver um programa para navegar na intranet, a rede interna da companhia.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/QDDacj-OnJQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>O nascimento da Opera Software</h2>
As duas pessoas por tr&aacute;s do projeto eram Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsoy. O neg&oacute;cio era t&atilde;o bom, cresceu tanto e deu t&atilde;o certo que a empresa resolveu desenvolver o navegador para uma vers&atilde;o comercial voltada ao p&uacute;blico em geral. O resultado chegou em agosto de 1995, com a cria&ccedil;&atilde;o da Opera Software.
A primeira vers&atilde;o demorou um pouquinho para sair. Ela se chamava MultiTorg Opera 2.1, vinha dispon&iacute;vel s&oacute; em disquete para Windows 95 e OS/2. Essa vers&atilde;o era um shareware (uma palavrinha que muita gente n&atilde;o escuta faz alguns anos), que &eacute; uma mistura da palavra "software" com&nbsp;share (que significa compartilhar), porque a ideia &eacute; que fosse distribu&iacute;do pelas pessoas por meio de c&oacute;pias emprestadas. S&oacute; que o acesso ao programa era cobrado em algum momento, gerando renda para o desenvolvedor; ent&atilde;o, alguns travavam fun&ccedil;&otilde;es, outros cobravam desde o come&ccedil;o e outros liberavam um per&iacute;odo de testes gratuitos. Esse era o caso do Opera no in&iacute;cio da vida.
Isso faz dele um dos navegadores mais antigos do mundo ainda em atividade. Isso porque a imensa maioria dos softwares desse per&iacute;odo simplesmente faliram, foram absorvidos por outros projetos ou foram descontinuados por sucessores que nada tem a ver com o original, como o Internet Explorer que virou o Edge.
<h2>Opera Mobile</h2>
Logo no come&ccedil;o, o Opera foi elogiado por ser um navegador constru&iacute;do do zero, o que garantiu alguns recursos in&eacute;ditos e exclusivos por v&aacute;rios anos. Al&eacute;m disso, ele entendeu r&aacute;pido que o futuro era oferecer tamb&eacute;m uma vers&atilde;o para dispositivos m&oacute;veis, e isso foi feito em 1998. O Opera Mobile rodou em dispositivos com Symbian, como o Psion Series 5, al&eacute;m de outros computadores de bolso ou PDAs.
Ele tamb&eacute;m foi um dos primeiros navegadores a suportar o padr&atilde;o Cascading Style Sheets (CSS) e, em 2000, o Opera 4.0 j&aacute; facilitava a expans&atilde;o para outras plataformas e sistemas operacionais. Ainda nesse ano, o Opera 5.0 chegou ao mercado com uma novidade: ele deixou de ser pago e virou gratuito para baixar e usar, mas com an&uacute;ncios.
Precisando criar cada vez mais recursos para tentar arranhar o dom&iacute;nio do Internet Explorer e da AOL, em 2001 a empresa lan&ccedil;ou uma plataforma chamada My Opera, um servi&ccedil;o que tinha blog, &aacute;lbum, e-mail e mais outros itens para quem era usu&aacute;rio fiel.
Outra grande mudan&ccedil;a aconteceu em 2003. Esse foi o ano do Opera 7 e da estreia da engine de navega&ccedil;&atilde;o Presto, que o deixou com um aspecto ainda mais &uacute;nico. Esse motor posteriormente foi utilizado nos navegadores do Nintendo DS e do Wii Internet Channel, al&eacute;m de aplicativos da Adobe Creative Suite. Em boa fase, a empresa entrou no mercado de a&ccedil;&otilde;es da Noruega em 2004 e, em 2005, mudou de novo o modelo de monetiza&ccedil;&atilde;o. Devido a uma parceria com a Google, que virou o buscador padr&atilde;o do navegador, os an&uacute;ncios foram removidos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/07/opera-mobile-store-07185755945357.jpg" alt="Opera Mobile Store" />Opera Mobile Store (Imagem: Opera/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>A chegada do Opera Mini</h2>
No mesmo ano, saiu o sucessor do Opera Mobile. O Opera Mini &eacute; um aplicativo para dispositivos m&oacute;veis que virou um fen&ocirc;meno ao redor do mundo, sendo muito usado at&eacute; hoje. O grande trunfo &eacute; que ele lida melhor com o carregamento de p&aacute;ginas mesmo em conex&otilde;es n&atilde;o t&atilde;o boas, por processar internamente as p&aacute;ginas e compactar imagens, al&eacute;m de ter outros recursos.
Antes do Chrome virar padr&atilde;o no Android, o Opera Mini era um dos mais recomendados.
Com ajuda da tecnologia da GeoTrust, em 2006 o navegador ganhou um sistema de prote&ccedil;&atilde;o antifraude. Ao longo dos anos, houve bastante foco em privacidade e seguran&ccedil;a. J&aacute; em 2007, nasce o que talvez seja um dos recursos mais conhecidos do programa: o Speed Dial, uma p&aacute;gina inicial com atalhos e informa&ccedil;&otilde;es &uacute;teis bem personaliz&aacute;veis.
Foi em 2010 que o Opera 11 finalmente adicionou um recurso que era muito pedido pela comunidade e ainda n&atilde;o tinha sido atendido: o suporte para extens&otilde;es. No mesmo ano, nasceu a Opera Mobile Store, uma loja virtual de aplicativos pagos e gratuitos para aparelhos m&oacute;veis &mdash; Android, BlackBerry, Palm, Symbian, Windows Mobile e outros desenvolvidos em Java.
Nesse per&iacute;odo, o Opera acumulava recursos paralelos, que funcionavam embutidos ou eram oferecidos junto do navegador. Claro que n&atilde;o d&aacute; para citar todos, mas olhe s&oacute; alguns:
<ul>
<li>Opera Turbo: que compacta os dados das p&aacute;ginas acessadas e permite a visualiza&ccedil;&atilde;o mesmo em conex&otilde;es ruins.</li>
</ul>
<ul>
<li>Opera Link: que sincroniza navegadores usando uma conta da empresa.</li>
</ul>
<ul>
<li>Opera Dragonfly: um ambiente de cria&ccedil;&atilde;o para navegadores compat&iacute;veis.</li>
</ul>
<ul>
<li>Opera Unite: que &eacute; um servidor para a hospedagem de servi&ccedil;os e armazenamento de arquivos.</li>
</ul>
<h2>Opera TV Store</h2>
Precisando expandir para outros segmentos, a empresa criou a Opera TV Store em 2012. Um servi&ccedil;o que pode ser adicionado a TVs, reprodutores de Blu-ray e outros aparelhos para permitir a reprodu&ccedil;&atilde;o de aplicativos em HTML5.
Al&eacute;m disso, em 2013 ela substituiu a engine pr&oacute;pria Presto pela WebKit &mdash; uma engine Chromium, criada pela Google &mdash; que deixa o navegador com mais suporte a outros recursos, mas tamb&eacute;m menos original como era no come&ccedil;o. No mesmo ano, foi experimentado o Opera Coast, um novo navegador mobile feito do zero com movimentos por gestos, mas ele n&atilde;o deu certo e foi descontinuado poucos anos depois.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/07/opera-tv-07185838727358.jpg" alt="Opera TV" />Opera TV (Imagem: Opera/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Novas mudan&ccedil;as</h2>
Em 2014, a comunidade My Opera foi encerrada, mas ganhou uma sucessora espiritual: a Vivaldi.net. Reconheceu o nome? Um ano depois, ela virou um navegador pr&oacute;prio, o Vivaldi, que est&aacute; at&eacute; hoje comandada por um dos cofundadores do original, o Jon. Ele saiu da empresa ainda em 2011, por discord&acirc;ncias com a nova ger&ecirc;ncia, depois de j&aacute; ter deixado o cargo de CEO e s&oacute; atuar como consultor estrat&eacute;gico.
No mesmo ano, o Opera Mini entrou em celulares da Nokia como navegador padr&atilde;o, e a Opera Mobile Store substitui a loja da fabricante finlandesa, que no per&iacute;odo estava finalizando a sua absor&ccedil;&atilde;o pela Microsoft. O ano de 2015 foi carregado de not&iacute;cias: a primeira foi o lan&ccedil;amento do Opera Max, que reduz o consumo de dados por quem acessa servi&ccedil;os de streaming no Android para economizar no plano.
A compra da brasileira Bemobi, uma desenvolvedora de uma plataforma de clube de aplicativos mobile, tamb&eacute;m foi um marco importante. Por outro lado, boa parte dos empreendimentos do passado e do presente n&atilde;o estavam dando resultado para os investidores. Com isso, a Opera Software entrou na pior crise financeira por n&atilde;o cumprir a proje&ccedil;&atilde;o de lucros, e o jeito foi mudar de m&atilde;os.
<h2>Sob nova dire&ccedil;&atilde;o</h2>
Como resultado, em 2016, a divis&atilde;o do navegador foi comprada por um cons&oacute;rcio chin&ecirc;s por US$ 600 milh&otilde;es. Praticamente nada mudou na estrutura ou na qualidade do navegador. A sede continua na Noruega e um escrit&oacute;rio na Pol&ocirc;nia hoje divide as responsabilidades. A divis&atilde;o do Opera TV foi posteriormente vendida para outro grupo, assim como a desenvolvedora SurfEasy, que tamb&eacute;m era do grupo e cuidava de uma VPN.
A partir disso, passou por uma grande reestrutura&ccedil;&atilde;o, focando apenas em alguns neg&oacute;cios espec&iacute;ficos de navegadores e aplicativos de conte&uacute;do. Um deles foi a VPN embutida no navegador, um recurso simples, mas gratuito e funcional.
J&aacute; em 2017, o lan&ccedil;amento foi duplo. Houve o "Neon", uma vers&atilde;o conceitual com fun&ccedil;&otilde;es ainda em beta, e o &ldquo;Reborn&rdquo;, vers&atilde;o principal que insere atalhos para mensageiros no menu da lateral esquerda. Assim, &eacute; poss&iacute;vel acessar vers&otilde;es web de WhatsApp, Telegram, Instagram, Twitter e Messenger do Facebook de forma r&aacute;pida e at&eacute; com notifica&ccedil;&otilde;es.
Tamb&eacute;m houve o lan&ccedil;amento do Opera News, uma curadoria que re&uacute;ne not&iacute;cias e outros conte&uacute;dos publicados. E, como a grana ainda estava em falta, a marca come&ccedil;ou a vender espa&ccedil;os para an&uacute;ncios para n&atilde;o depender s&oacute; do buscador do Google. Em termos de mobile, tivemos ainda em 2018 o Opera Touch, uma vers&atilde;o do navegador com foco na fluidez e na integra&ccedil;&atilde;o multiplataforma, pensado inclusive para ser mais bem utilizado com apenas uma m&atilde;o.
As novidades dos &uacute;ltimos anos a gente vai passar mais rapidinho, mas d&aacute; para resumir dizendo que o Opera foi o pioneiro, ou um dos primeiros, a adicionar diversos recursos no navegador. Confira.
<h3>2018</h3>
O Opera adicionou suporte nativo de criptomoedas com carteira de Ethereum embutida e finalmente passou a aceitar uso de extens&otilde;es do Chrome. Tamb&eacute;m vimos o Opera mini virar exclusivo do Android e adicionar ao cat&aacute;logo o Opera GX, um navegador para jogos com otimiza&ccedil;&otilde;es autom&aacute;ticas e recursos exclusivos. J&aacute; a vers&atilde;o para Android passa a aceitar dom&iacute;nios descentralizados e expande a compra de criptomoedas.
<h3>2021</h3>
A empresa j&aacute; adquiriu a YoYo Games, criadora da engine GameMaker Studio 2, e lan&ccedil;ou uma submarca no setor de fintechs, a Dify, com algumas fun&ccedil;&otilde;es de banco virtual. Atualmente, o Opera &eacute; o quinto navegador do mercado, atr&aacute;s de Chrome, Safari, Firefox e Edge no desktop. Ele acumula 350 milh&otilde;es de usu&aacute;rios e est&aacute; longe de ser o l&iacute;der, mas vai fazendo o seu trabalho desde o come&ccedil;o da trajet&oacute;ria dos navegadores.

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A história do Opera

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Imagem de A história da urna eletrônica e das eleições no Brasil [vídeo] no tecmundo

Confira a trajetória do voto no país, desde escolhas indiretas até o atual e polêmico modelo 

Estamos em ano de elei&ccedil;&otilde;es e a s&eacute;rie de Hist&oacute;ria da Tecnologia vai fazer uma pausa nos produtos e nas empresas pra falar de pol&iacute;tica. Calma, o neg&oacute;cio aqui n&atilde;o &eacute; propaganda: vamos contar a hist&oacute;ria do voto no Brasil at&eacute; chegar na urna eletr&ocirc;nica. Isso inclui a origem, a evolu&ccedil;&atilde;o e, claro, as pol&ecirc;micas.
Antes, n&atilde;o se esque&ccedil;a de <a href="https://www.youtube.com/user/baixaki" target="_blank">se inscrever no canal do TecMundo no YouTube</a> para mais conte&uacute;dos como esse e tamb&eacute;m de assistir aos outros epis&oacute;dios do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/historia-da-tecnologia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria da Tecnologia">Hist&oacute;ria da Tecnologia</a> para conferir tudo o que j&aacute; foi contado por aqui.
<iframe width="853" height="480" src="http://mediacenter.nznweb.com.br/?youtube_id=WQM_sEEJi14&amp;dfp_id=36373682&amp;dfp_slot=tcm/internal/pre_roll&amp;url=https://www.tecmundo.com.br/mercado/134805-historia-urna-eletronica-eleicoes-brasil-video.htm&amp;adx_id=&amp;adx_slot=&amp;t=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Bem antes do eletr&ocirc;nico</h2>
Antes de contar a hist&oacute;ria da urna, a gente precisa rapidinho falar como era o voto no Brasil antes disso. A primeira elei&ccedil;&atilde;o em terras nacionais foi em 23 de janeiro de 1532, quando os moradores da vila de S&atilde;o Vicente, em S&atilde;o Paulo, elegeram o Conselho Municipal.
O voto foi indireto, ou seja, eles elegeram as pessoas que elegeriam o conselho &mdash; o que j&aacute; era um come&ccedil;o.
A&iacute; saltamos pra 1821, quando o voto n&atilde;o &eacute; mais separado em cada munic&iacute;pio, mas sim em car&aacute;ter nacional. Homens livres de 25 anos (ou 21, pra casados e militares), alfabetizados ou n&atilde;o, elegem representantes da corte portuguesa. O voto n&atilde;o era secreto e n&atilde;o tinha partidos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/jose-antonio-saraiva-02145853881135.jpg" alt="Jos&eacute; Ant&ocirc;nio Saraiva." />Jos&eacute; Ant&ocirc;nio Saraiva.
Tr&ecirc;s anos depois, em 1824 e j&aacute; independente, o pa&iacute;s ganha a sua primeira legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral, pra eleger a assembleia que ajudou a definir a constitui&ccedil;&atilde;o daquele ano. Em 1881, &eacute; promulgada a Lei Saraiva, de autoria do ministro Jos&eacute; Ant&ocirc;nio Saraiva. Ela traz a obrigatoriedade do t&iacute;tulo de eleitor e elei&ccedil;&atilde;o direta pra v&aacute;rios cargos. S&oacute; que rolava muita fraude nessa &eacute;poca, porque os processos eram bem falhos e sem grande fiscaliza&ccedil;&atilde;o.
<h2>A era da Rep&uacute;blica</h2>
Em 1891, data da constitui&ccedil;&atilde;o republicana, &eacute; institu&iacute;do pela primeira vez o voto para presidente. Mas a elei&ccedil;&atilde;o daquele ano, que elegeu o marechal Deodoro da Fonseca, foi indireta. E o per&iacute;odo da Rep&uacute;blica Velha, de 1889 a 1930, ficou conhecido por muita malandragem.
Era a "rep&uacute;blica do caf&eacute; com leite", com pol&iacute;ticos paulistas e mineiros se alternando no cargo, e a chamada elei&ccedil;&atilde;o a bico de pena. Essa express&atilde;o &eacute; o m&eacute;todo da &eacute;poca, com voto aberto e n&atilde;o secreto, com o eleitor divulgando o candidato pra ser registrado pelo mes&aacute;rio.
A&iacute; tinha voto de gente morta, a mesma pessoa votando em v&aacute;rias se&ccedil;&otilde;es, voto alterado na hora da escrita e o chamado "cabresto", que era o controle de coroneis e grandes figuras da &eacute;poca, que abusavam do poder e usavam at&eacute; amea&ccedil;as pra comprar votos de cidades inteiras. Cabresto &eacute; aquele arreio de corda pra controlar animais.
<h2>Uma m&aacute;quina de votar</h2>
S&oacute; em 1932 o voto para mulheres &eacute; liberado ainda de forma restrita e a Justi&ccedil;a Eleitoral &eacute; criada pra organizar elei&ccedil;&otilde;es. O c&oacute;digo eleitoral desse ano dava margem pro uso de uma "m&aacute;quina de votar", e S&oacute;crates Puntel em 58 monta a primeira urna mec&acirc;nica. Ela tinha duas teclas e r&eacute;guas pra mostrar os cargos. A inven&ccedil;&atilde;o &eacute; reconhecida, mas n&atilde;o chegou a ser usada.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-maquina-02150137413136.jpg" alt="Uma m&aacute;quina." />
Ali&aacute;s, nesse ano &eacute; institu&iacute;da a urna de metal e madeira pra guardar os votos. Depois, era usada uma urna de lona pra fazer isso. Ali&aacute;s, s&oacute; em 1955 surge a primeira c&eacute;dula eleitoral oficial, na elei&ccedil;&atilde;o vencida por Juscelino Kubitscheck com um funcionamento bizarro: presidente e vice podiam ser de chapas separadas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/um-papel-02150425772137.jpg" alt="Um papel." />A primeira c&eacute;dula eleitoral do Brasil.
Por conta dos per&iacute;odos eleitorais de 1937 a 1945, que foi o Estado Novo de Get&uacute;lio Vargas, e de 1964 at&eacute; 1985, com o regime militar, elei&ccedil;&otilde;es diretas pra cargos majorit&aacute;rios nacionais foram proibidas. No segundo caso, o congresso chegou a ser dissolvido e s&oacute; dois partidos foram permitidos por v&aacute;rios anos: a ARENA e o MDB. O povo brasileiro exigiu o retorno do voto direto em 1983 e 84, o que demorou mais um pouco pra acontecer.
<h2>O in&iacute;cio da tecnologia</h2>
O ano de 1986 marca uma revolu&ccedil;&atilde;o da tecnologia na pol&iacute;tica. &Eacute; a&iacute; que come&ccedil;a o cadastramento &uacute;nico de eleitores, informatizando dados de 70 milh&otilde;es de brasileiros. Com as fichinhas descentralizadas de antes, fraudes eram f&aacute;ceis. Em 1988, temos elei&ccedil;&otilde;es diretas novamente para algumas categorias municipais e o voto pra analfabetos &eacute; reinstitu&iacute;do. O voto ainda era completamente manual, a contagem era demorada e cheia de chance de dar errado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/pessoas-02150515163138.jpg" alt="Pessoas." />Uma apura&ccedil;&atilde;o de votos em uma urna de lona.
A&iacute; a gente precisa ir at&eacute; Brusque, interior de Santa Catarina. O juiz Carlos Prud&ecirc;ncio tinha um sonho de fazer a apura&ccedil;&atilde;o dos votos de forma mais r&aacute;pida. Ele come&ccedil;ou a pensar em usar uma novidade da &eacute;poca, o computador, mas recebeu um n&atilde;o do Tribunal Regional Eleitoral de l&aacute;. Mas ele tocou a ideia com a ajuda do irm&atilde;o, dono de uma empresa de eletr&ocirc;nicos, e em 82 j&aacute; fez uma contagem eletr&ocirc;nica de votos na regi&atilde;o, sem testar em per&iacute;odo eleitoral.
Em 89 teve elei&ccedil;&atilde;o presidencial e no primeiro turno Brusque virou destaque nacional por uma apura&ccedil;&atilde;o registrada antes de todo o resto do Brasil. O motivo? Os votos foram feitos por um computador adaptado e um software inovador. Como o sistema n&atilde;o era oficial, o voto foi contado tamb&eacute;m pelo processo tradicional, e o resultado bateu.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-pessoa-02150719163149.jpg" alt="Uma pessoa." />Carlos Prud&ecirc;ncio e um dos computadores usados.
Nas elei&ccedil;&otilde;es municipais de 90, outra se&ccedil;&atilde;o de Brusque foi informatizada agora at&eacute; com terminal pra apura&ccedil;&atilde;o. Representantes do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, foram cidade dos tecidos conferir o feito, mas o projeto n&atilde;o foi adiante.
Mas quando come&ccedil;ou pra valer? Em 94, o TSE do ministro Sep&uacute;lveda Pertence estreou o processamento eletr&ocirc;nico dos resultados com recursos da Justi&ccedil;a Eleitoral. Essa rede, que nasceu antes da urna, &eacute; um dos fatores que ajuda na divulga&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida dos vitoriosos.
<h2>O nascimento da urna</h2>
Um ano depois, uma equipe de especialistas assume o projeto. Os escolhidos eram os ninjas, batizados pelo mist&eacute;rio do projeto e pela ascend&ecirc;ncia japonesa da maioria. Seus nomes s&atilde;o Paulo Nakaya, Osvaldo Imamura, Mauro Hashioka, Antonio Marcondes e Giuseppe Janino. Tr&ecirc;s deles eram t&eacute;cnicos do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, um analista da CTA, Centro T&eacute;cnico da Aeron&aacute;utica, e um servidor do pr&oacute;prio TSE, o Giuseppe, que hoje &eacute; atual secret&aacute;rio de l&aacute; em tecnologia de elei&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/giuseppe-janino-02151611163223.jpg" alt="Giuseppe Janino" />Giuseppe Janino e a sua cria&ccedil;&atilde;o.
Logo de cara, usar um PC tava fora de cogita&ccedil;&atilde;o por n&atilde;o ser seguro e porque o brasileiro tava come&ccedil;ando a ter a sua primeira m&aacute;quina em casa. A&iacute; nasceu o projeto do "coletor eletr&ocirc;nico de voto", ou CEV, que foi rebatizado pra um nome bem melhor que &eacute; urna eletr&ocirc;nica.
Desde o come&ccedil;o ele j&aacute; tinha caracter&iacute;sticas bem definidas. &Eacute; um dispositivo que funciona de forma individual e combina tela, teclado e CPU numa s&oacute; m&aacute;quina. Precisa ser muito f&aacute;cil de usar, e as teclas num&eacute;ricas s&atilde;o parecidas com de um telefone. O primeiro modelo tinha teclado de membrana, depois substitu&iacute;do pelo de relevo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-urna-02151454147221.jpg" alt="Uma urna." />
Em 1996, pela primeira vez o TSE usou a urna eletr&ocirc;nica. Foram 57 cidades com o equipamento pra 200 mil eleitores, e desde j&aacute; pra votar em branco tinha tecla, mas pro nulo precisava colocar n&uacute;meros que n&atilde;o eram de nenhum candidato. Esse modelo de 96 era fabricado pela OMNITECH e tinha uma impressora acoplada que imprimia o voto, depois depositado em uma urna de pl&aacute;stico. Isso foi abolido em 98, voltou em 2002 e foi substitu&iacute;do em 2004 por um registro digital.
<h2>Evoluindo o m&eacute;todo</h2>
A&iacute; em 2000, com novas elei&ccedil;&otilde;es municipais, todo eleitor brasileiro passa a usar esse novo sistema, que ainda ganha suporte a fones de ouvido pra deficientes auditivos. Em 2002, a urna larga o VirtuOS e passa a usar Windows CE como sistema operacional. Em 2009 &eacute; que entrou uma modifica&ccedil;&atilde;o do Linux feita diretamente por uma equipe do TSE.
Em 2005, a urna foi usada em uma situa&ccedil;&atilde;o diferente: a do referendo que decidiu sobre o com&eacute;rcio de armas de fogo e muni&ccedil;&atilde;o, quando a proibi&ccedil;&atilde;o venceu.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/um-aplicativo-02151718632163.jpg" alt="Um aplicativo." />
Em 2008, come&ccedil;a outra nova tecnologia, a da biometria, que logo passa a ser obrigat&oacute;ria. J&aacute; em 2010 a novidade &eacute; o voto em tr&acirc;nsito pra quem n&atilde;o est&aacute; na sua zona eleitoral. A evolu&ccedil;&atilde;o mais recente &eacute; de 2018, com um aplicativo pra smartphones que substitui o t&iacute;tulo do eleitor.
A urna atual foi remodelada em 2017 pra ser mais moderna, funcional e modular, mas o visual novo t&aacute; sendo implementado aos poucos. Ela tem uma estrutura simples, com uma bateria de 12 horas de dura&ccedil;&atilde;o pro caso de falta de luz, al&eacute;m de duas mem&oacute;rias.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-urna-02151653976224.jpg" alt="Uma urna." />
E esse formato de voto tecnol&oacute;gico se espalhou, queira voc&ecirc; goste ou n&atilde;o. Em 2014, foram cerca de 530 mil urnas usadas no Brasil, e s&atilde;o 23 pa&iacute;ses e alguns estados norte-americanos que usam um sistema parecido com o nosso em pleitos nacionais.
<h2>E a seguran&ccedil;a?</h2>
Casos de corrup&ccedil;&atilde;o est&atilde;o presentes desde a &eacute;poca do Imp&eacute;rio, mas o TSE garante que a urna eletr&ocirc;nica nunca foi invadida durante uma elei&ccedil;&atilde;o e que o aparelho &eacute; inviol&aacute;vel nas condi&ccedil;&otilde;es atuais de seguran&ccedil;a. De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, softwares n&atilde;o autorizados resultam no bloqueio da urna, e o tribunal inclusive faz testes p&uacute;blicos de seguran&ccedil;a pra que equipes de especialistas tentem burlar a assinatura digital.
Quem discorda &eacute; um pesquisador chamado Diego Aranha, que era da Universidade Estadual de Campinas. A equipe dele &eacute; a principal cr&iacute;tica do TSE h&aacute; anos por v&aacute;rios motivos: o software propriet&aacute;rio, o Termo de Confidencialidade dos testes, o pouco tempo de acesso &agrave;s urnas, falta de transpar&ecirc;ncia e por a&iacute; vai. Vale lembrar que o Supremo Tribunal Federal negou o voto impresso como confirma&ccedil;&atilde;o do eletr&ocirc;nico agora pra 2018, o que j&aacute; pouparia algumas cr&iacute;ticas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2018/10/02/uma-pessoa-02151207413217.jpg" alt="Uma pessoa." />Diego Aranha.
Os respons&aacute;veis por descobrir falhas j&aacute; tiveram acesso ao log de votos de um sistema e n&atilde;o descartam que &eacute; poss&iacute;vel mudar resultados ou alterar textos na tela, com uma invas&atilde;o bem grave executada em testes de 2017. O que falta &eacute; tempo pra testar esses ataques nas condi&ccedil;&otilde;es que simulam as reais. At&eacute; agora, todas as vulnerabilidades encontradas em testes foram corrigidas pelos t&eacute;cnicos do TSE.
O TecMundo <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/122152-urnas-eletronicas-falhas-vulnerabilidades-fraudes-mesario.htm" target="_blank">j&aacute; fez uma entrevista bem completa</a> com o professor Diego Aranha. Recentemente, ele at&eacute;&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/seguranca/131249-aranha-encontrou-falhas-urna-eletronica-deixara-pais.htm" target="_blank" title="Professor que encontrou falhas na urna eletr&ocirc;nica deixar&aacute; o Brasil">deixou o Brasil</a> por uma desilus&atilde;o generalizada, mas esses esfor&ccedil;os de fiscaliza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o v&atilde;o acabar.
...
E essa &eacute; a hist&oacute;ria da urna eletr&ocirc;nica, uma tecnologia que de um jeito ou de outro faz parte da hist&oacute;ria da tecnologia e do Brasil. O TecMundo n&atilde;o vai entrar na discuss&atilde;o de seguran&ccedil;a ou falta de seguran&ccedil;a, aqui o papo foi a hist&oacute;ria e a evolu&ccedil;&atilde;o.
A gente apresentou os dois lados, e cada um escolhe a explica&ccedil;&atilde;o que acha a mais correta. O fato &eacute; que esse sistema existe e &eacute; o vigente por aqui. Se voc&ecirc; tiver uma sugest&atilde;o de empresa, produto ou servi&ccedil;o para virar tema aqui no quadro, &eacute; s&oacute; deixar a sugest&atilde;o nos coment&aacute;rios.

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A história da urna eletrônica e das eleições no Brasil [vídeo]

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Imagem de Do escambo ao bitcoin: a história de como o dinheiro evoluiu no tecmundo

É impressionante perceber como o sistema financeiro evoluiu até chegar a moedas virtuais e grandes mudanças

A hist&oacute;ria do dinheiro &eacute; fascinante. &Eacute; incr&iacute;vel pensar no quanto a humanidade evoluiu nesse aspecto ao longo das eras, passando de uma forma primitiva de escambo para um modelo de digitaliza&ccedil;&atilde;o completa dos ativos financeiros. Esse desenvolvimento permitiu que a sociedade se tornasse mais produtiva e ainda mais complexa. Mas como tudo isso aconteceu? Quais foram os marcos mais importantes na trajet&oacute;ria do dinheiro?
A convite da <a href="https://www.ripio.com/br/?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">Ripio</a>, empresa que est&aacute; abrindo novos caminhos para a economia digital facilitando a compra e venda de criptomoedas, o TecMundo conta um pouco da evolu&ccedil;&atilde;o do dinheiro at&eacute; os dias atuais. Al&eacute;m disso, exploramos como as moedas digitais, como o <a href="https://launchpad-br.ripio.com/blog/o-que-e-bitcoin?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">Bitcoin</a>, podem solucionar falhas da moderniza&ccedil;&atilde;o do sistema financeiro.
Achou interessante? Ent&atilde;o continue a leitura para aprender mais sobre o assunto.
<h2 dir="ltr">Como tudo come&ccedil;ou</h2>
Nos prim&oacute;rdios da humanidade, quando o conceito de dinheiro ainda nem existia, as pessoas cooperavam em um modelo de divis&atilde;o de trabalho para produzir bens; nesse processo, as atividades produtivas eram mais simples, e todos podiam ajudar. Foi assim que surgiu a troca direta, mais conhecida como escambo.
<img alt="Escambo" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/21/escambo-21195445697310.jpg" />O escambo &eacute; a forma primitiva do dinheiro. (Fonte: Shutterstock)
Contudo, &agrave; medida que a sociedade se tornava mais complexa, com o surgimento de of&iacute;cios e profiss&otilde;es, por exemplo, a troca de bens n&atilde;o se mostrou um modelo sustent&aacute;vel. Foi com base nessa problem&aacute;tica que a defini&ccedil;&atilde;o de um meio de troca se fez necess&aacute;ria, algo que fosse f&aacute;cil de negociar e que tivesse valor praticamente universal. Surgiu ent&atilde;o um conceito inicial de dinheiro.
Em um primeiro momento, o trigo foi a moeda corrente das sociedades primitivas, mas outros meios de troca j&aacute; assumiram essa posi&ccedil;&atilde;o &mdash; carne, couro, sal e at&eacute; metais preciosos, como bronze, prata e ouro. Foi somente por volta do s&eacute;culo VII a.C. que come&ccedil;aram a ser cunhadas as moedas met&aacute;licas, padr&atilde;o que existe at&eacute; hoje.
<img alt="Moedas" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/21/moedas-21195517166311.jpg" />As moedas met&aacute;licas representaram uma grande evolu&ccedil;&atilde;o no sistema financeiro. (Fonte: Shutterstock)
A partir de ent&atilde;o, as sociedades conseguiram se tornar ainda mais complexas, e as divis&otilde;es de trabalho ficaram mais evidentes. Se antigamente uma pessoa precisava produzir o que queria consumir &mdash; o que demandava tempo &mdash;, hoje ela pode adquirir bens e servi&ccedil;os utilizando um meio de troca comum. Isso aumentou significativamente a produtividade, o que possibilitou uma grande prosperidade econ&ocirc;mica.
Mas nem tudo s&atilde;o flores.
<h2 dir="ltr">O problema desse modelo</h2>
Embora tenha permitido grande evolu&ccedil;&atilde;o no sistema financeiro, a utiliza&ccedil;&atilde;o de moedas met&aacute;licas ainda gerava problemas. Era dif&iacute;cil e perigoso acumular grandes quantidades desse ativo, al&eacute;m de impratic&aacute;vel do ponto de vista da mobilidade. Foi por conta disso que surgiu a casa de cust&oacute;dia, uma esp&eacute;cie de forma primitiva dos bancos.
Nesses locais, as pessoas guardavam suas moedas e recebiam um certificado equivalente ao montante acumulado. Foi assim que nasceu o papel-moeda, outro que perdura at&eacute; hoje. Na &eacute;poca, o lastro ainda eram as moedas met&aacute;licas ou os metais preciosos que estavam depositados, algo que s&oacute; mudou no s&eacute;culo XX.
<img alt="Moedas" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/21/moedas-21195613510312.jpg" />As moedas atuais n&atilde;o s&atilde;o mais lastreadas em ativos f&iacute;sicos. (Fonte: Shutterstock) 
Em vez de estarem ligadas a equivalentes em ouro ou outros ativos f&iacute;sicos, as chamadas moedas fiduci&aacute;rias tinham o seu valor baseado na confian&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o e dos investidores em rela&ccedil;&atilde;o ao governo emissor. Esse &eacute; o modelo vigente at&eacute; hoje, o que permitiu grandes evolu&ccedil;&otilde;es ao sistema financeiro, que n&atilde;o dependia mais de um lastro para crescer. Por&eacute;m, isso n&atilde;o significa que o modelo seja perfeito.
<h2 dir="ltr">Moderniza&ccedil;&atilde;o do sistema financeiro</h2>
O sistema financeiro passou por grandes altera&ccedil;&otilde;es nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, mas nada se compara &agrave;s mudan&ccedil;as recentes possibilitadas pela internet. Hoje, o dinheiro n&atilde;o &eacute; apenas um peda&ccedil;o de papel ou moeda, mas tamb&eacute;m n&uacute;meros na tela de um computador ou smartphone. Por conta dos sistemas de internet banking, &eacute; poss&iacute;vel fazer grandes transa&ccedil;&otilde;es sem precisar sair de casa.
O mercado de cr&eacute;dito tamb&eacute;m permitiu o aumento de complexidade dos sistemas financeiros. Hoje, pode-se solicitar empr&eacute;stimos, obter financiamentos ou comprar sem que o dinheiro de fato exista em sua carteira ou conta online.
<img alt="Pagamento" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/21/pagamento-21195706807313.jpg" />A moderniza&ccedil;&atilde;o do sistema financeiro foi grande nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. (Fonte: Shutterstock) 
Mas esse modelo econ&ocirc;mico tamb&eacute;m trouxe problemas. A expans&atilde;o do mercado de cr&eacute;dito, por exemplo, gerou grande endividamento para cidad&atilde;os, empresas e governos. O conceito de dinheiro virtual e "ilimitado" ainda possibilitou especula&ccedil;&otilde;es e a aplica&ccedil;&atilde;o de golpes diversos, o que acabou for&ccedil;ando um novo passo no sistema financeiro.
No modelo atual, o dinheiro pode ser impresso baseado em crit&eacute;rios subjetivos, o que tem como consequ&ecirc;ncia indesej&aacute;vel o aumento na infla&ccedil;&atilde;o com a desvaloriza&ccedil;&atilde;o do dinheiro. Nesse sentido, a "escassez" do ouro representa uma vantagem, j&aacute; que ele n&atilde;o pode ser produzido de forma artificial. Esse &eacute; um dos motivos pelos quais o metal ainda &eacute; muito valorizado mesmo n&atilde;o sendo a "moeda oficial" h&aacute; muitas d&eacute;cadas.
Al&eacute;m disso, historicamente, a implementa&ccedil;&atilde;o desse sistema trouxe alguns colapsos financeiros exatamente por conta das caracter&iacute;sticas das moedas fiduci&aacute;rias. O que tem acontecido na Venezuela (e o que j&aacute; ocorreu em pa&iacute;ses com uma economia s&oacute;lida, como os Estados Unidos), por exemplo, &eacute; uma prova de que esse modelo possui falhas graves e que precisam ser corrigidas.
Como isso &eacute; poss&iacute;vel?
<h2 dir="ltr">Bitcoin e moedas digitais</h2>
A grande evolu&ccedil;&atilde;o seguinte &eacute; aquela que estamos vivendo hoje: o surgimento e a populariza&ccedil;&atilde;o das moedas digitais. O <a href="https://launchpad-br.ripio.com/blog/o-que-e-bitcoin?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">Bitcoin</a> com certeza &eacute; o maior representante dessa nova fase, sendo a primeira criptomoeda criada &mdash; em 2008, por algu&eacute;m conhecido como Satoshi Nakamoto.
Apesar de parecer complexo, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil entender o <a href="https://launchpad-br.ripio.com/blog/como-funciona-o-bitcoin/?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">funcionamento do Bitcoin</a>. Essa moeda digital funciona como o dinheiro convencional, podendo ser usada para comprar bens e servi&ccedil;os; a grande diferen&ccedil;a &eacute; o fato de que &eacute; um dinheiro sem intermedi&aacute;rios, descentralizado e escasso, j&aacute; que existe uma quantidade finita.
O fato de o Bitcoin n&atilde;o possuir intermedi&aacute;rios faz com que seja poss&iacute;vel enviar dinheiro para qualquer parte do mundo de forma f&aacute;cil e barata. Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel realizar transa&ccedil;&otilde;es sem ter uma conta em banco ou cart&atilde;o de cr&eacute;dito. Mas uma das principais vantagens &eacute; poder negociar esse dinheiro por uma rede que ningu&eacute;m controla, o que &eacute; especialmente importante em pa&iacute;ses com regimes autorit&aacute;rios.
<img alt="Bitcoin" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/21/bitcoin-21195758480315.jpg" />O Bitcoin representa o passo mais recente na evolu&ccedil;&atilde;o dos sistemas financeiros. (Fonte: Shutterstock) 
Outra caracter&iacute;stica importante do Bitcoin &eacute; o fato de ele ser limitado (ou seja, escasso). Em pa&iacute;ses com infla&ccedil;&atilde;o alta, como a Argentina (pa&iacute;s de origem da Ripio) e o Brasil de alguns anos atr&aacute;s, essa moeda digital representa uma ferramenta de poupan&ccedil;a e uma eficiente reserva de valor, j&aacute; que &eacute; anti-inflacion&aacute;ria por design. Atualmente existem 17 milh&otilde;es de bitcoins, e somente 21 milh&otilde;es ser&atilde;o produzidos (por meio de um processo chamado "minera&ccedil;&atilde;o"). Essa criptomoeda j&aacute; &eacute; considerada por muitos como o "ouro digital".
No estado atual, o Bitcoin j&aacute; ganhou a alcunha de "dinheiro universal". Isso porque &eacute; poss&iacute;vel fazer transa&ccedil;&otilde;es facilmente e sem as taxas de c&acirc;mbio. Isso significa que voc&ecirc; pode usar essa moeda digital no Brasil da mesma forma que voc&ecirc; a usaria no Jap&atilde;o, do outro lado do mundo, por exemplo. Diversos produtos, servi&ccedil;os e plataformas j&aacute; aceitam o Bitcoin em suas negocia&ccedil;&otilde;es.
Vale destacar que o Bitcoin &eacute; uma forma de dinheiro protegida e segura. Como os governos e as institui&ccedil;&otilde;es financeiras n&atilde;o t&ecirc;m acesso a ele, n&atilde;o podem manipul&aacute;-lo, congel&aacute;-lo ou mesmo confisc&aacute;-lo. O propriet&aacute;rio da moeda &eacute; o seu "banco pr&oacute;prio" e tem controle total sobre o Bitcoin.
<h2 dir="ltr">Como funciona o Bitcoin?</h2>
A tecnologia por tr&aacute;s do Bitcoin &eacute; chamada de blockchain, sistema por meio do qual tamb&eacute;m s&atilde;o criadas novas moedas digitais. O processo de criar Bitcoins &eacute; chamado de minera&ccedil;&atilde;o e est&aacute; detalhadamente descrito no documento original elaborado por Nakamoto.
De forma muito resumida, blockchain &eacute; uma rede de criptografia complexa que usa fun&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas para validar todas as transa&ccedil;&otilde;es. Isso garante a confiabilidade do sistema e torna o Bitcoin um software de c&oacute;digo aberto, p&uacute;blico e que ningu&eacute;m controla. Isso significa que qualquer um pode fazer parte do Bitcoin.
<h2 dir="ltr">Como come&ccedil;ar no universo dos Bitcoins</h2>
<img alt="Ripio" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/21/ripio-21195845027316.png" />A Ripio &eacute; a empresa que est&aacute; abrindo novos caminhos para a economia digital, facilitando a compra e a venda de criptomoedas. (Fonte: Ripio/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Se &eacute; o seu desejo aprender mais sobre o assunto e iniciar no universo do Bitcoin, vale a pena conhecer os servi&ccedil;os da <a href="https://www.ripio.com/br/?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">Ripio</a>, empresa que est&aacute; possibilitando a cria&ccedil;&atilde;o deste conte&uacute;do. No site da companhia, voc&ecirc; pode acompanhar a <a href="https://ripio.com/br/cotacao-bitcoin/?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">cota&ccedil;&atilde;o do Bitcoin</a>, <a href="https://ripio.com/br/comprar-bitcoin/?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">comprar a moeda virtual</a> e <a href="https://ripio.com/br/carteira-bitcoin/?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">gerenciar a sua carteira</a> de modo r&aacute;pido e pr&aacute;tico.
Traduzida do espanhol, a palavra ripio significa cascalho. Como tal, a Ripio quer atuar como o "cascalho" do sistema financeiro atual e abrir novos caminhos para a evolu&ccedil;&atilde;o. A empresa tem como objetivo ajudar a construir uma infraestrutura de entrada na economia digital, permitindo que todos tenham acesso a ativos como Bitcoin e outras moedas virtuais.
A Ripio tem 7 anos de atua&ccedil;&atilde;o no mercado com opera&ccedil;&otilde;es na Argentina, no Brasil, no M&eacute;xico, no Uruguai e na Espanha. S&atilde;o mais de 100 profissionais trabalhando juntos para atender a mais de 500 mil clientes satisfeitos com os servi&ccedil;os prestados por essa promotora de uma nova economia digital. Todos os produtos financeiros da Ripio s&atilde;o constru&iacute;dos com a tecnologia blockchain para impulsionar a economia na Am&eacute;rica Latina e em outras partes do mundo.
Quer participar ativamente desse novo modelo econ&ocirc;mico digital que com certeza vai mudar (e j&aacute; est&aacute; mudando) o mundo como o conhecemos? Conhe&ccedil;a a <a href="https://www.ripio.com/br/?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">Ripio</a>, crie a sua <a href="https://ripio.com/br/carteira-bitcoin/?utm_source=TecMundo&amp;utm_medium=PaidMedia&amp;utm_campaign=conteudo1" target="_blank">carteira de Bitcoin</a> e comece hoje mesmo a fazer parte desse futuro.

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Do escambo ao bitcoin: a história de como o dinheiro evoluiu

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Imagem de Quem criou o Photoshop? no tecmundo

Um dos programas de edição de fotos e imagens mais famosos foi criado por acaso! Confira como foi a história

Envelhecer bem &eacute; uma arte. Para quem n&atilde;o consegue, existe Photoshop! Brincadeiras &agrave; parte, um dos programas de edi&ccedil;&atilde;o de imagens mais famosos &eacute; tamb&eacute;m o pioneiro. A ferramenta foi criada em 1987, pelos irm&atilde;os Thomas e John Knoll, em San Jos&eacute;, na Calif&oacute;rnia, EUA. Assim como muitas descobertas que mudaram o rumo da humanidade, o software foi desenvolvido por acaso, quando Thomas trabalhava em sua tese de doutorado em casa. Ele criou um c&oacute;digo em seu Macintosh Plus, que s&oacute; exibia tons de cinza no monitor, e batizou o programa de Display, mas como o assunto da tese n&atilde;o tinha liga&ccedil;&atilde;o direta com o futuro programa, a cria&ccedil;&atilde;o acabou ficando de lado por um tempo.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/20/20001307313077.png" alt="Os irm&atilde;os Thomas e John Knoll, criadores do Photoshop" />Os irm&atilde;os Thomas e John Knoll, criadores do Photoshop
Pouco depois, quando John trabalhava na ILM (Industrial Light &amp; Magic), empresa de efeitos especiais para filmes, fundada por George Lucas, &eacute; que o programa foi lembrado. Os irm&atilde;os trabalharam juntos para desenvolver a vers&atilde;o inicial de um programa de edi&ccedil;&atilde;o de fotos e imagens completo, mas que funcionava apenas em Mac. Em 1988, Thomas tentou renomear o sistema para ImagePro, mas o nome j&aacute; estava sendo usado. Ainda naquele ano, o nome &ldquo;PhotoShop&rdquo; surgiu e 200 c&oacute;pias foram distribu&iacute;das em parceria com o fabricante do scanner Barneyscan.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/20/20001630258079.png" alt="Vers&atilde;o Inicial do programa, em 1989" />Vers&atilde;o Inicial do programa, em 1989
Lan&ccedil;amento
Durante esse per&iacute;odo, John foi para o Vale do Sil&iacute;cio e fez uma demonstra&ccedil;&atilde;o do programa para engenheiros da Apple e para o diretor de arte da Adobe. As apresenta&ccedil;&otilde;es foram bem-sucedidas e a Adobe decidiu comprar a licen&ccedil;a em setembro de 1988. O Photoshop 1.0 foi lan&ccedil;ado em 19 de fevereiro de 1990 exclusivamente para usu&aacute;rios Macintosh. Apesar de alguns bugs, que foram corrigidos nas atualiza&ccedil;&otilde;es seguintes, a maioria dos usu&aacute;rios acabou usando de fato a vers&atilde;o 1.0.7
N&atilde;o se esperava tanto sucesso assim do produto, uma vez que o Photoshop foi pensado para ser apenas um subconjunto do Adobe Illustrator, o popular software de design da empresa, ent&atilde;o a expectativa era vender apenas algumas centenas de c&oacute;pias por m&ecirc;s. Al&eacute;m disso, os recursos dos computadores da &eacute;poca n&atilde;o suportavam o programa "pesado".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/20/20001745380080.png" alt="Embalagem da primeira edi&ccedil;&atilde;o lan&ccedil;ada do Photoshop" />Embalagem da primeira edi&ccedil;&atilde;o lan&ccedil;ada do Photoshop
No entanto, o software vendeu bem e acabou impulsionando as vendas de computadores mais novos e com mais mem&oacute;ria, o que o tornou conhecido como um dos primeiros "aplicativos matadores" (um aplicativo que influencia as vendas de hardware). &Agrave; medida em que a capacidade de processamento dos equipamentos foram melhorando, tamb&eacute;m evoluiu a demanda e as ferramentas do Photoshop, que sagrou-se l&iacute;der em diversos segmentos, dos mais simples ao mais complexos.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/04/20/20002014595081.png" alt="Mat&eacute;ria da revista InfoWorld, sobre o lan&ccedil;amento do programa, em 1989" />Mat&eacute;ria da revista InfoWorld, sobre o lan&ccedil;amento do programa, em 1989
Sucesso em edi&ccedil;&atilde;o Em 2003, o Photoshop foi incorporado no Adobe Creative Suite, que incluiu o programa no Illustrator, InDesign e Acrobat, e no ano seguinte renomeou o programa Photoshop CS. Desde ent&atilde;o, diversas ferramentas de edi&ccedil;&atilde;o e composi&ccedil;&atilde;o de imagem e pintura digital foram adicionadas ao programa, que permite que usu&aacute;rios com os mais variados n&iacute;veis de habilidade se aventurem no mundo da edi&ccedil;&atilde;o de fotos e imagens.
Entre as implementa&ccedil;&otilde;es mais recentes est&atilde;o demandas que acompanham a evolu&ccedil;&atilde;o dos equipamentos. &Eacute; poss&iacute;vel usar o software tanto no desktop como no iPad, sendo que os arquivos ficam salvos na nuvem. Maior qualidade no desfoque de lente de objetos em primeiro plano, com realces mais realistas e melhorias no desempenho do programa, com zoom e navega&ccedil;&atilde;o mais aprimorados, est&atilde;o entre as novidades da vers&atilde;o mais recente.&nbsp;
Planos&nbsp;
Para quem quer utilizar o software atualmente, existem diversos planos, tanto individuais como para empresas. No <a href="https://www.adobe.com/br/creativecloud/photography.html?promoid=2K4PCGQ2&amp;mv=other" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plano Fotografia</a>, por exemplo, por R$ 43 mensais, o usu&aacute;rio pode usar todas as ferramentas do Photoshop em qualquer lugar - desktop, tablet, celular ou notebook. Os arquivos s&atilde;o salvos na nuvem, que oferece 20GB de espa&ccedil;o. O pacote inclui outros programas: Adobe Photoshop Lightroom, Lightroom Classic, Adobe Spark e Adobe Portfolio.&nbsp;
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O Plano Fotografia tamb&eacute;m oferece a vers&atilde;o com mais espa&ccedil;o de armazenamento - um tera, por R$ 86 mensais.&nbsp;
Ao assinar qualquer versao dos planos e fazer o pagamento, o programa j&aacute; pode ser baixado e utilizado nos dispositivos permitidos. Vale lembrar que n&atilde;o existe Photoshop gr&aacute;tis e que baixar softwares que se dizem gratuitos dessa forma pode representar um risco para o equipamento.
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Quem criou o Photoshop?

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Imagem de A história da JBL, a rainha das caixas de som [vídeo] no tecmundo

Conheça o início, as revoluções e a fase atual de uma fabricante essencial para a indústria do áudio

A s&eacute;rie de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/historia-da-tecnologia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria da Tecnologia">Hist&oacute;ria da Tecnologia</a> vai falar de uma marca que voc&ecirc; v&ecirc; direto nas lojas, nas festas, na rua, mas provavelmente n&atilde;o sabe a origem. &Eacute; um dos temas mais pedidos aqui no canal: a JBL, a marca de caixas de som, fones de ouvido e mais. 
Se voc&ecirc; quer saber como ela come&ccedil;ou e como chegou at&eacute; aqui, ent&atilde;o primeiro se inscreva no canal do TecMundo para mais v&iacute;deos como esse. Pronto? Ent&atilde;o vamo l&aacute; para a hist&oacute;ria da JBL!
<iframe width="853" height="480" src="http://mediacenter.nznweb.com.br/?youtube_id=wf5h3GffWAg&amp;dfp_id=36373682&amp;dfp_slot=tcm/internal/pre_roll&amp;url=https://www.tecmundo.com.br/mercado/140834-historia-jbl-rainha-caixas-som-video.htm&amp;adx_id=&amp;adx_slot=&amp;t=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Uma pessoa, uma sigla</h2>
Antes da gente come&ccedil;ar, uma pergunta: voc&ecirc; sabe o que significa a sigla JBL? As letras s&atilde;o a sigla para James Bullough Lansing, o fundador da empresa, um engenheiro norte-americano, filho de um minerador de carv&atilde;o e o nono de 14 filhos. Ele trocava bastante de cidade na inf&acirc;ncia e acumulou trabalhos como mec&acirc;nico de carros e cuidar da parte t&eacute;cnica de uma r&aacute;dio.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/james-lansing-30165512175368.jpg" alt="James Lansing." />James Lansing.
O nome dele na verdade &eacute; James Martini, mas ele adotou o Lansing por conta pr&oacute;pria e pegou emprestado o Bullough de uma fam&iacute;lia que abrigou ele por um tempo. E voc&ecirc; acha que isso tudo foi recente? James naceu em 1902!
Com 22 anos, James perde a m&atilde;e e resolve se mudar de Illinois pra Salt Lake City, onde a vida dele mudou radicalmente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/ken-decker-30165630415370.jpg" alt="Ken Decker" />Ken Decker
L&aacute;, ele conhece a futura esposa, Glenna Peterson, e tamb&eacute;m o s&oacute;cio Ken Decker. Ele se muda de novo, agora pra Los Angeles.
<h2>A primeira tentativa</h2>
Em 1927, a dupla abre a Lansing Manufacturing Company, uma f&aacute;brica de alto-falantes, megafones e outros componentes. James cuidava da tecnologia, Ken era o respons&aacute;vel pelo marketing. Parentes dele logo come&ccedil;aram a trabalhar por l&aacute; tamb&eacute;m, e o processo era bem caseiro nesses primeiros anos.
E a &eacute;poca era boa pra quem queria trabalhar com &aacute;udio. O r&aacute;dio era o meio da moda e o cinema tava come&ccedil;ando a experimentar com sons: em 1922, estreou o primeiro filme com sons da hist&oacute;ria, o Cantor de Jazz. O estilo MGM procurou especialistas pra melhorar o &aacute;udio dentro das salas de cinema e ajudar na fabrica&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/uma-caixa-30165827407375.jpg" alt="Uma caixa." />O Shearer Horn.
Lansing era o maior especialista poss&iacute;vel e o resultado foi um conjunto de alto-falantes de m&uacute;ltiplas cornetas e alta fidelidade conhecido com o nome de Shearer horn, sendo Douglas Shearer o executivo que fez a encomenda. Ele virou padr&atilde;o por alguns anos e em 1937 levou um pr&ecirc;mio da academia de artes e ci&ecirc;ncias cinematogr&aacute;ficas, a mesma do Oscar, por excl&ecirc;ncia t&eacute;cnica.
Ainda no fim da d&eacute;cada, ele cria o Iconic, outro produto de sucesso no meio do cinema, e que funcionava basicamente como o projeto de Shearer em vers&atilde;o miniatura. S&oacute; que uma not&iacute;cia ruim fecha os anos 30: Ken Decker, o s&oacute;cio, morre em um acidente de avi&atilde;o. Sem o colega, a empresa entra em crise administrativa e precisa de salva&ccedil;&atilde;o.
<h2>Sem desistir jamais</h2>
Em 1941, a Lansing &eacute; ent&atilde;o vendida para a Altec, uma empresa de &aacute;udio criada por ex-funcion&aacute;rios de uma gigante norte-americana, a Western Electric. A empresa vira ent&atilde;o a Altec Lansing. Nessa fase e com todo o apoio da Altec, outros produtos consagrados s&atilde;o lan&ccedil;ados, como o speaker 604 e o Voice of the Theatre A-4, outro sistema de som personalizado para salas de cinema.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/uma-fabricante-30165910627377.jpg" alt="Uma fabricante." />
Como era &eacute;poca de guerra, ela tamb&eacute;m teve que fabricar alguns equipamentos de r&aacute;dio e &aacute;udio para uso militar.
Depois de cinco anos, o contrato de apoio com a Altec acaba e Lansing volta pra carreira solo. Em primeiro de outubro de 1946, nasce a Lansing Sound. O nome depois viraria James B Lansing Sound e, 1955, se tornava oficialmente J B L. O alto-falante D101 foi o primeiro produto da nova fase e o driver de alta frequ&ecirc;ncia D175 ficou d&eacute;cadas no cat&aacute;logo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/caixas-de-som-30165955940378.jpg" alt="Caixas de som." />
Infelizmente, James n&atilde;o veria a empresa se tornar a gigante global do &aacute;udio. Em 1949, ele comete suic&iacute;dio em sua casa e deixa a companhia pro vice-presidente, William Thomas. Ele &eacute; o respons&aacute;vel pelos neg&oacute;cios pelos pr&oacute;ximos anos e faz isso t&atilde;o bem quanto o fundador.
<h2 dir="ltr">Aumentando o volume</h2>
Na d&eacute;cada de 50, a JBL faz uma parceria com a lend&aacute;ria marca de instrumentos musicais Fender, e o alto-falante de 15 polegadas D130F &eacute; colocado em amplificadores de guitarra da empresa, virando o equipamento favorito de m&uacute;sicos como Dick Dale e Jerry Garcia, do Grateful Dead. O festival de Woodstock teve speakers da empresa e o produtor George Martin, dos Beatles, gostava tanto do sistema que levou ele pro Reino Unido.
&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/um-driver-30170138832381.jpg" alt="Um driver." />
Ela s&oacute; largou o mercado de speakers pra instrumentos musicais no ano 2000. Al&eacute;m disso, o Voice of the Theater &eacute; adotado nessa &eacute;poca dos anos 50 como padr&atilde;o de exibi&ccedil;&atilde;o nas salas de cinema.
Outros destaques do per&iacute;odo s&atilde;o o sistema Hartsfield, de 54, o Paragon Stereo, de 57, que continuou fabricado por mais de 30 anos, e o Olympus D50, speakers que ficaram famosos em est&uacute;dios de grava&ccedil;&atilde;o e esta&ccedil;&otilde;es de TV.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/arnold-wolf-30170109145379.jpg" alt="Arnold Wolf." />Arnold Wolf.
O caso do Paragon &eacute; legal: o designer por tr&aacute;s dele &eacute; Arnold Wolf, que tamb&eacute;m foi o respons&aacute;vel pela logo da JBL e chegou a ser o CEO da companhia anos depois.
<h2>&nbsp;A nova dona</h2>
Em 1969, outra mudan&ccedil;a de comando. Sidney Harman, que formaria a gigante do &aacute;udio Harman, compra a JBL e mant&eacute;m a marca at&eacute; hoje, aumentando a receita de forma absurda. Um dos motivos veio em 1970, quando a JBL lan&ccedil;a a L100, o modelo de alto-falante mais vendido da hist&oacute;ria da empresa. Eles ficaram t&atilde;o marcados na mem&oacute;ria que foram relan&ccedil;ados em 2018 numa vers&atilde;o retr&ocirc;.
&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/duas-caixas-de-som-30170601630384.jpg" alt="Duas caixas de som." />
Nessa d&eacute;cada, Europa e Jap&atilde;o tamb&eacute;m s&atilde;o conquistados pela empresa. Monitores de refer&ecirc;ncia viram o sucesso: s&atilde;o equipamentos de som com uso mais profissional, mas que podem ser instalados em sistemas caseiros de quem busca a maior qualidade poss&iacute;vel. Os modelos 4343 e 4344 s&atilde;o alguns dos destaques.
<h2>Tanto no pessoal quanto no profissional</h2>
Nos anos 80, a JBL continua aumentando o foco no consumidor, sem deixar de lado o mercado de est&uacute;dios, locais de shows e cinema. O top de linha dessa gera&ccedil;&atilde;o &eacute; o L250.
Em 82, ela se torna ainda a primeira a adotar tit&acirc;nio em diafragmas de alta frequ&ecirc;ncia pra melhorar qualidade dos equipamentos. Um passo bem t&eacute;cnico que parece meio irrelevante, mas na verdade faz muita diferen&ccedil;a.
&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/duas-caixas-de-som-30170651255385.jpg" alt="Duas caixas de som." />&nbsp;
Ela ainda come&ccedil;a a tra&ccedil;ar de forma mais clara a linha entre produtos pro consumidor e profissionais. De um lado, a linha Northridge, batizada em homenagem &agrave; cidade onde fica a sede da JBL. Do outro, as fam&iacute;lias mais poderosas, como a s&eacute;rie Everest, com destaque para o modelo DD55000, a K2, que tem como um dos modelos mais reconhecidos o S9500, e a Cabaret.
Ah, e nessa d&eacute;cada ela ainda vira paceira de George Lucas pra ser uma das bases do sistema de &aacute;udio licenciado pela THX, que voc&ecirc; deve conhecer pela vinheta nas salas.
&nbsp;Cada vez mais refer&ecirc;ncia
&nbsp;Nos anos 90, ela foca ainda mais em avan&ccedil;os t&eacute;cnicos, com novos designs internos de alto-falantes com &iacute;m&atilde;s de neod&iacute;mio e outras novidades. E &eacute; nessa d&eacute;cada, em 1995, que surge a linha Eon System de alto-falantes port&aacute;teis.
&nbsp;J&aacute; na d&eacute;cada de 2000 os destaques s&atilde;o a linha VRX900 de spekears profissionais em formato curvo, al&eacute;m do sistema de alto-falantes VerTec pra uso em eventos de grande porte. E n&atilde;o &eacute; qualquer coisa: eles foram usados nos primeiros em uma conven&ccedil;&atilde;o nacional do Partido Democrata nos Estados Unidos e na premia&ccedil;&atilde;o do Grammy.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/uma-caixa-de-som-30170733130386.jpg" alt="Uma caixa de som." />&nbsp;
E lembra daquele pr&ecirc;mio da Academia do Oscar l&aacute; do come&ccedil;o da hist&oacute;ria? Em 2002, a JBL volta a receber um pr&ecirc;mio de excel&ecirc;ncia t&eacute;cnica, dessa vez conceito, visual e engenharia dos alto-falantes pra cinema que estrearam no JBL 4675.
Em 2004, ela lan&ccedil;a um dos primeiros docks do mundo pra iPod, ampliando a capacidade sonora do player que mudou o mundo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/caixas-de-som-30170829957388.jpg" alt="Caixas de som" />
J&aacute; em 2010, a novidade mais celebrada &eacute; o monitor de refer&ecirc;ncia M2, enquanto em 2012 veio ao mundo a caixa de som Flip, que fez bombar esse novo segmento de mercado.
&nbsp;A JBL hoje
&nbsp;Nos anos mais recentes, foram muitas, mas muitas novidades, e n&atilde;o d&aacute; pra citar todas aqui, j&aacute; que hoje a JBL permanece como uma das marcas mais valiosas e populares da Harman.
Atualmente, ela vende fones de ouvido, caixinhas port&aacute;teis com Bluetooth e os equipamentos profissionais, automotivos e caseiros. 
&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/caixas-de-som-30170902504391.jpg" alt="Caixas de som." />&nbsp;
Entre os produtos mais famosos, atualmente temos as s&eacute;ries Clip, Charge e Pulse de caixas de som, cada uma com uma peculiaridade e um p&uacute;blico mais direcionado. A empresa at&eacute; j&aacute; lan&ccedil;ou um m&oacute;dulo pra fam&iacute;lia Moto Z da Motorola, transformando o smartphone em um speaker.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/um-celular-30170950191394.jpg" alt="Um celular." />
E n&atilde;o acabou! Em 2016, teve mais uma novidade corporativa: a Samsung compra a Harman, o que significa que hoje a JBL &eacute; uma marca de uma subsidi&aacute;ria da sul-coreana, com f&aacute;bricas em todo o mundo. O atual CEO &eacute; Dinesh Paliwal
<h2>E no Brasil?</h2>
Por aqui, a JBL ficou mais famosa a partir de 2010, quando comprou a fabricante nacional Selenium. O p&uacute;blico nacional abra&ccedil;ou com gosto as caixas de som port&aacute;teis, de f&aacute;cil conectividade e relativamente acess&iacute;veis. O setor de &aacute;udio automotivo tamb&eacute;m &eacute; forte por aqui e a Harman, que inclui a JBL, tem f&aacute;bricas em manaus e Nova santa Rita, no Rio Grande do Sul.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/30/caixas-de-som-30163425534352.jpg" alt="Caixas de som." />
Mais recentemente, a JBL t&aacute; lidando com um prbolema complicado de pirataria: tem muita caixinha de som com a logo deles sendo vendida por a&iacute; por um pre&ccedil;o bem camarada, mas que &eacute; armadilha. Al&eacute;m de ser falso, &eacute; muito abaixo da qualidade original, ent&atilde;o sempre fique de olho na hora de comprar.
&hellip;
&Eacute; essa &eacute; a hist&oacute;ria da JBL, que hoje muita gente acha que &eacute; s&oacute; a marca das caixinhas de som que a galera leva nas festas, mas tem muita hist&oacute;ria por tr&aacute;s. Se voc&ecirc; quiser voc&ecirc; quiser ver a hist&oacute;ria de uma empresa, produto ou servi&ccedil;o aqui no canal, &eacute; s&oacute; deixar coment&aacute;rios l&aacute; no v&iacute;deo. At&eacute; a pr&oacute;xima!
Curte a JBL e quer levar um produto deles para casa? Ent&atilde;o aproveite! 
<ul>
<li>JBL Boombox - <a href="http://bit.ly/2DF1gTU" target="_blank" style="background-color: transparent;">http://bit.ly/2DF1gTU</a></li>
<li>JBL Flip 4 - <a href="http://bit.ly/2J0tkVk" target="_blank" style="background-color: transparent;">http://bit.ly/2J0tkVk</a></li>
<li>JBL Charge 3 - <a href="http://bit.ly/2DGqt0h" target="_blank" style="background-color: transparent;">http://bit.ly/2DGqt0h</a></li>
<li>JBL Xtreme - <a href="http://bit.ly/2DDRAck" target="_blank" style="background-color: transparent;">http://bit.ly/2DDRAck</a></li>
<li>JBL Xtreme 2 - <a href="http://bit.ly/2GKrbdz" target="_blank" style="background-color: transparent;">http://bit.ly/2GKrbdz</a></li>
<li>JBL Go 2 - <a href="http://bit.ly/2XZp1hf" target="_blank" style="background-color: transparent;">http://bit.ly/2XZp1hf</a></li>
<li>JBL Party Box 300 - <a href="http://bit.ly/2ZNxiq7" target="_blank" style="background-color: transparent;">http://bit.ly/2ZNxiq7</a></li>
</ul>

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A história da JBL, a rainha das caixas de som [vídeo]

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Imagem de A história do Macintosh: de 1984 até os dias de hoje [vídeo] no tecmundo

Conheça a história completa do computador que mudou a Apple de patamar e transformou a empresa em uma gigante

A s&eacute;rie de hist&oacute;ria da tecnologia vai se voltar pra <a href="http://www.tecmundo.com.br/apple/" target="_blank" title="Apple">Apple</a>, mas ainda n&atilde;o &eacute; a hist&oacute;ria completa da empresa. N&oacute;s vamos falar da linha de computadores mais famosa dessa gigante, que a gente chama atualmente s&oacute; de Mac, mas que tem muita, muita coisa desde o Macintosh original at&eacute; hoje.
Antes de fazer essa viagem, n&atilde;o se esque&ccedil;a de se inscrever no canal do TecMundo para mais v&iacute;deos como esse e confira&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/historia-da-tecnologia/" target="_blank" title="Hist&oacute;ria da Tecnologia">a playlist do Hist&oacute;ria da Tecnologia</a> com tudo o que j&aacute; produzimos por l&aacute;.
<iframe width="853" height="480" src="http://mediacenter.nznweb.com.br/?youtube_id=SZFWh5wDAPw&amp;dfp_id=36373682&amp;dfp_slot=tcm/internal/pre_roll&amp;url=https://www.tecmundo.com.br/mercado/140537-historia-macintosh-1984-dias-video.htm&amp;adx_id=&amp;adx_slot=&amp;t=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Planejamento &eacute; tudo
A hist&oacute;ria come&ccedil;a em 1979 com a Apple j&aacute; uma companhia de sucesso, mas ainda restrita ao mercado hardcore de entusiastas de computadores. Steve Jobs e Steve Wozniak criaram modelos interessantes, os Apple I e II, mas faltava aquele produto pra empresa decolar.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/uma-dupla-18124307836171.jpg" alt="Uma dupla." />
E esse modelo seria o Lisa, um computador batizado em homenagem &agrave; filha de Jobs, aquela mesma de um relacionamento conturbado mostrado no filme de 2015. O modelo teria as mais altas especifica&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas da &eacute;poca, um design moderno e um pre&ccedil;o salgado, mas justo pela tecnologia. A obsess&atilde;o de Steve Jobs com esse produto era t&atilde;o grande e ele fazia tantas reclama&ccedil;&otilde;es e sugest&otilde;es pra equipe que em 81 ele foi afastado do projeto, por mais atrapalhar que ajudar no desenvolvimento.
Ele ent&atilde;o se volta pra um computador paralelo que tamb&eacute;m tava na fase de cria&ccedil;&atilde;o e come&ccedil;ou em 1979. Jeff Raskin era o l&iacute;der da equipe de um produto mais barato e intuitivo, pro consumidor padr&atilde;o mesmo. Ele seria discreto, com interface de texto, nada muito potente, mas logo virou o grande carro-chefe da Ma&ccedil;&atilde;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/o-apple-lisa-18124923518177.jpg" alt="O Apple Lisa." />O Apple Lisa.
Isso por tr&ecirc;s motivos. Em 1981, sai a maior pedra no sapato da Apple daquela &eacute;poca: o PC da IBM, fen&ocirc;meno de vendas, populariza&ccedil;&atilde;o do termo computador pessoal e tudo mais. Pra piorar, o Lisa foi lan&ccedil;ado em 83 e foi um fracasso absurdo por causa do pre&ccedil;o surreal e muitos bugs. E por &uacute;ltimo, Raskin sai da equipe por atritos com, adivinha s&oacute;, Steve Jobs. O projeto atrasa em tr&ecirc;s anos, mas sai com tudo o que prometia.
<h2>Macintosh, o Grande Irm&atilde;o</h2>
Em 24 de janeiro de 1984, o Macintosh era lan&ccedil;ado com uma apresenta&ccedil;&atilde;o hoje lend&aacute;ria, com Jobs brilhando no palco e o pr&oacute;prio aparelho se apresentando com voz. Ele tinha mouse, teclado e uma interface gr&aacute;fica em preto e branco, a primeira vers&atilde;o do Mac OS. Muitas dessas tecnologias foram criadas pela Xerox, que j&aacute; tinha desenvolvido essas novidades em um de seus laborat&oacute;rios, em um caso que a gente j&aacute; explicou na hist&oacute;ria da Xerox e do PARC, Palo Alto Research Center.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/steve-jobs-18125014252179.jpg" alt="Steve Jobs." />Jobs e o primeiro Mac.
Ali&aacute;s, vale a curiosidade: Macintosh &eacute; uma esp&eacute;cie de ma&ccedil;&atilde;, sem o "a" de Mac, que por sua vez ganhou esse nome a partir do sobrenome do respons&aacute;vel pela descoberta, um norte-americano descendente de escoceses.
Esse modelo ficou conhecido mais pra frente como Macintosh 128k e, sim, ele &eacute; o daquele comercial cl&aacute;ssico de 1984, dirigido por Ridley Scott e apresentado num Super Bowl. Tudo parecia que ia dar certo, mas ele tamb&eacute;m era muito caro: 5 mil e 595 d&oacute;lares, j&aacute; com aquela valoriza&ccedil;&atilde;o que a Apple tem at&eacute; hoje.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/o-famoso-comercial-18125716789182.jpg" alt="O famoso comercial." />
N&atilde;o foi um sucesso absurdo de vendas, mas virou um &iacute;cone da ind&uacute;stria e revolucionou mesmo o setor. No mesmo ano, um Macintosh com 512 kb de RAM foi lan&ccedil;ado, e anos depois veio uma vers&atilde;o Plus, que permitia a conex&atilde;o de at&eacute; sete perif&eacute;ricos e tinha 1 mega de RAM. Essa sim foi excelente no mercado.
<h2>Novos rumos</h2>
Mas o grande trunfo do Mac nessa fase foi mesmo na fase de software e servi&ccedil;o. As diferen&ccedil;as com a Microsoft foram deixadas de lado pro lan&ccedil;amento do Word, sem contar o Aldus Pagemaker e a impressora LaserWriter. E nessa &eacute;poca, Jobs &eacute; afastado oficialmente da Apple pelo CEO John Sculley, que ele mesmo recrutou, e o conselho da empresa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/uma-impressora-18130751762187.jpg" alt="Uma impressora." />
O novo rumo &eacute; marcado pelo Macintosh 2, de 87. Ele finalmente tinha tela colorida e vinha com o processador top de linha da &eacute;poca, o Motorola 68020. O visual tamb&eacute;m era bem mais parecido com os computadores que vimos por anos, e nesse per&iacute;odo a Apple teve a oportunidade de bater de fente com a IBM. S&oacute; que a&iacute; a Ma&ccedil;&atilde; perdeu um pouco a m&atilde;o, porque foram v&aacute;rios os modelos de atualiza&ccedil;&atilde;o lan&ccedil;ados com nomes diferentes: teve o Macintosh IIx, IIc, IICi, IIfx e mais, um mais caro que o outro. Definitivamente, n&atilde;o &eacute; uma boa estrat&eacute;gia de mercado e a empresa pagaria o pre&ccedil;o por isso.
No final da d&eacute;cada, veio ainda o modelo Portable, o primeiro totalmente a bateria e com tela LCD, e o Classic, j&aacute; em 1990, readaptando o design original com alguns toques de modernidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/um-notebook-18130820387188.jpg" alt="Um notebook." />
Esse foi o &uacute;ltimo modelo de Mac que teve como chefe de produto Jean-Louis Gass&eacute;e, um executivo pol&ecirc;mico que foi quem descartou produtos de baixo custo na Apple, alegando que a margem de lucro nos mercados de top de linha eram muito maiores. Ele foi demitido exatamente por n&atilde;o conseguir entregar os tais produtos revolucion&aacute;rios.&nbsp;V&aacute;rios modelos n&atilde;o muito conhecidos sa&iacute;ram no per&iacute;odo, como o Macintosh TV de 93, que tinha um televisor embutido mesmo.
<h2>A era do poder</h2>
Precisando arriscar, a Apple resolve mesmo tomar uma decis&atilde;o inesperada. Como processador pros pr&oacute;ximos anos, ela escolhe o PowerPC, uma arquitetura fruto de uma parceria da IBM com a Motorola e a pr&oacute;pria Ma&ccedil;&atilde;. Esse era o trunfo da empresa pra bater de frente contra os computadores com Windows.
Os primeiros Macs com PowerPC foram apresentados em mar&ccedil;o de 1994 e ficaram conhecidos como a fam&iacute;lia Power Mac. Mas quem v&ecirc; os primeiros modelos at&eacute; estranha, porque os gabinetes eram super simples e em nada lembram o cuidado est&eacute;tico que virou marca da Apple. Isso porque Jony Ive, o lend&aacute;rio designer da empresa, at&eacute; j&aacute; trabalhava l&aacute;, mas foi mesmo promovido a chefe de design industrial s&oacute; em 1997. E tem outra coisa bem importante que acontece nesse ano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/uma-pessoa-18130915261189.jpg" alt="Uma pessoa." />
Steve Jobs volta pra Apple em uma reviravolta que pode valer sozinha um cap&iacute;tulo aqui no hist&oacute;ria da tecnologia, cancela v&aacute;rios produtos, reorganiza v&aacute;rias &aacute;reas e volta aos espet&aacute;culos nas confer&ecirc;ncias. E voc&ecirc; pode odiar ele pelos mais variados motivos, e ele tinha muitos defeitos mesmo, mas tem que admitir que o cara era bom e a Ma&ccedil;&atilde; emplacou um sucesso atr&aacute;s do outro nessa volta.
O modelo que marca esse per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o &eacute; o PowerMac G3, de 98 que aposentou uma linha conhecida como Performa e consolidou a Apple como a empresa que preza por poder de processamento e capacidade. O G3 era o Mac mais poderoso j&aacute; lan&ccedil;ado, e teve vers&otilde;es na horizontal, vertical e tudo em um.
O iMac era aquele PC em forma de monitor, e que ainda &eacute; lan&ccedil;ado at&eacute; hoje, mas ficou marcado mesmo por ser o primeiro produto &ldquo;iAlguma coisa&rdquo; da Apple.
Ele quase se chamou Mac man, mas a&iacute; veio a ideia de incluir a letrinha min&iacute;scula no come&ccedil;o, indicando Internet e depois tamb&eacute;m significando uma personaliza&ccedil;&atilde;o, identifica&ccedil;&atilde;o com o &ldquo;eu&rdquo; do consumidor. Mas ainda faltava aquela pegada visual da Apple, sabe?
<h2>Um visual diferenciado</h2>
E isso veio com o iMac G3, aquele computador famoso com o monitor com a traseira colorida meio transparente. O modelo original em azul tinha 4 GB de disco, 32 mega de RAM e extras como um modem embutido, configura&ccedil;&atilde;o organizada de cabos. Ele ainda era caro, ainda n&atilde;o foi um sucesso e at&eacute; a critica pegou meio pesado, mas esse modelo com certeza entrou pra hist&oacute;ria.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/um-computador-18130957667190.jpg" alt="Um computador." />
O iBook, de 1999, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o lembrado assim, mas ficou famoso por ser o primeiro produto pro mercado consumidor a oferecer conectividade WiFi, que a Apple chamava de AirPort. Ele teve mais algumas gera&ccedil;&otilde;es, mas claro que foi substitu&iacute;do por uma fam&iacute;lia que j&aacute; t&aacute; chegando aqui nessa hist&oacute;ria.
Mas nem s&oacute; de acertos viveu a Ma&ccedil;&atilde; nessa fase. Em 2000, veio o Power Mac G4 Cube, que &eacute; considerado um dos piores produtos da hist&oacute;ria da Apple. Como o nome indica, ele &eacute; mesmo um cubo, e tem problemas de design e funcionamento, sendo at&eacute; meio cult hoje em dia. O sucessor dele foi o Power Mac G5, j&aacute; retangular e o primeiro desktop de 64 bits da Apple, muito poderoso em desempenho e processamento gr&aacute;fico.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/um-cubo-18131129292191.jpg" alt="Um cubo." />
E tem ainda o Mac Mini, aquele case pequenininho que &eacute; um desktop completo, claro que precisando de teclado, mouse e tela pra funcionar. Mas ele &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o mais barata e amig&aacute;vel para o consumidor. Pra educa&ccedil;&atilde;o teve o eMac, que depois foi vendido normalmente, mas n&atilde;o bombou principalmente por problemas t&eacute;cnicos.
<h2>Mais uma altera&ccedil;&atilde;o</h2>
Entre erros e acertos, o uso do PowerPC parecia que ia longe, mas n&atilde;o foi. Em 2005, vem a bomba: a Apple troca radicalmente o produto da IBM para processadores Intel, aparentemente por eles oferecerem mais economia de energia e tamb&eacute;m compatibilidade com programas e plataformas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/duas-pessoas-18142452965212.jpg" alt="Duas pessoas." />
O software Rosetta por alguns anos fez a &ldquo;retrocompatibilidade&rdquo; de apps da &eacute;poca de PowerPC pra Intel, mas ele foi deixado de lado no Mac OS X Lion, de 2011. Dois anos antes, o sistema j&aacute; tinha removido o suporte aos processadores dessa gera&ccedil;&atilde;o, virando de vez a p&aacute;gina na Apple.
Mas vamos voltar pra linha do tempo, porque em 2006 tem um trio de an&uacute;ncios matador. O primeiro &eacute; o Mac Pro, uma workstation totalmente voltada pro mercado profissional, e quase sempre &eacute; o hardware mais poderoso em termos t&eacute;cnicos que a Apple mant&eacute;m no mercado. Os primeiros modelos tinham processador Intel Xeon de diferentes linhas e um design ainda pr&oacute;ximo do Power Mac G5, parecendo uma malinha de m&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/um-mac-pro-18131609055195.jpg" alt="Um Mac Pro." />Um Mac Pro.
Foi em 2013 que a linha foi radicalmente transformada e virou aquele produto curioso, que muita gente falou que parecia uma lixeirinha. A Apple prometeu uma nova repaginada no produto e um modelo modular, mas at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o deste epis&oacute;dio n&atilde;o tivemos novidades.
<h2>O Mac na sua mala</h2>
Tem tamb&eacute;m o MacBook, que aposentou o iBook e at&eacute; hoje &eacute; o termo usado pela linha de notebooks da Apple. O modelo original de policarbonato vinha nas cores preta e branca com processador Intel Core Duo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/dois-notebooks-18131324026192.jpg" alt="Dois notebooks." />
Por &uacute;ltimo, veio tamb&eacute;m o primeiro MacBook Pro, com 15 e 17 polegadas, uma pegada realmente mais premium. Em 2012, ele ganhou a tecnologia de tela Retina Display, e em 2016 o pol&ecirc;mico atalho da TouchBar, que n&atilde;o foi exatamente bem aceita por todo o p&uacute;blico. A fam&iacute;lia MacBook ficou completa em 2008 com o modelo Air, vendido como o notebook mais fino do mundo sem sacrificar tamanho do teclado ou desempenho, mas com foco total em portabilidade.
Tem muito modelo atualizado anualmente ou a cada dois anos, a gente n&atilde;o pode citar tudo aqui, ent&atilde;o conta nos coment&aacute;rios quais os seus Macs favoritoS! Os lan&ccedil;amentos mais recentes s&atilde;o do segundo semestre de 2018 e incluem: um MacBook Pro, um Mac Mini e um MacBook Air.
<h2>O sistema por tr&aacute;s de tudo</h2>
A gente precisa falar tamb&eacute;m do nome das vers&otilde;es do sistema operacional da Apple que roda nos Macs. Os primeiros PCs da marca rodavam o Mac OS, sempre com atualiza&ccedil;&otilde;es numeradas e foco em multitarefas, mas chegou uma hora que s&oacute; isso n&atilde;o era mais o suficiente. Ela tentou inovar no meio dos anos 90 com prot&oacute;tipos chamados Copland e Rhapsody, mas nenhum vingou. O embri&atilde;o do sistema que a gente em hoje veio do sistema criado na NExT, empresa que Jobs fundou no tempo em que esteve afastado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/uma-tela-18142306404210.jpg" alt="Uma tela." />
O Mac OS X Server 1.0 foi o primeiro dessa nova fase, com uma interface renovada chamada Aqua e o Dock, a bandeja de aplicativos. Com o tempo, as atualiza&ccedil;&otilde;es foram recebendo nomes, pra ficar melhor de anunciar, vender e lembrar. Da 10.0 at&eacute; a 10.8 foram nomes de grandes felinos: Cheetah, Puma, Jaguar, Panther, Tiger, Leopard, Snow Leopard, Lion e Mountain Lion. Na 10.9 a nomenclatura mudou pra homenagear pontos tur&iacute;sticos da Calif&oacute;rnia, com Mavericks, Yosemite, El Capitan, Sierra e High Sierra.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/18/um-sistema-operacional-18142227029209.jpg" alt="Um sistema operacional." />
Na vers&atilde;o Sierra tem uma modifica&ccedil;&atilde;o importante: a unifica&ccedil;&atilde;o dos nomes dos sistemas da Apple em TV, rel&oacute;gio, smartphone e PC. O Mac OS X vira ent&atilde;o macOS e ganha uma s&eacute;rie de novidades, especialmente em identidade visual e na possibilidade de continuidade de tarefas de um dispositivo da empresa pra outro.
...
E essa &eacute; a hist&oacute;ria dos Macs, tanto computadores desktop, laptop quanto sistema operacional, uma das frentes mais importantes da Apple desde o in&iacute;cio da sua trajet&oacute;ria e continuando at&eacute; hoje. Com o tempo, os Macs foram perdendo um pouco o preconceito que muita gente tinha de ser apenas um &ldquo;produto caro&rdquo;. Ele &eacute; muito importante hoje pra profissionais de design, engenharia e produ&ccedil;&atilde;o criativa no geral, e ajudou a construir o ecossistema da Apple. Ele n&atilde;o &eacute; super disseminado que nem o Windows, que t&aacute; em quase tudo quanto &eacute; PC, ou tem uma comunidade fiel em desenvolvimento como o Linux, j&aacute; que &eacute; bem mais fechado, mas tem seu charme, suas qualidades e sua contribui&ccedil;&atilde;o pra hist&oacute;ria da tecnologia.

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A história do Macintosh: de 1984 até os dias de hoje [vídeo]

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Conheça a trajetória da jovem companhia que é a nova parceira da Semp no país e traz vários produtos para cá, de televisores a smartphones

A s&eacute;rie de hist&oacute;ria da tecnologia dessa vez vai falar de uma marca que &eacute; mais nova, mas voc&ecirc; ainda vai ouvir ou tem ouvido falar bastante ultimamente. &Eacute; a <a href="http://www.tecmundo.com.br/tcl/" target="_blank" title="TCL">TCL</a>, que chegou quietinha, mas hoje j&aacute; &eacute; bem presente no mercado.
Aqui, voc&ecirc; vai saber a origem, a evolu&ccedil;&atilde;o e o papel atual dela no mercado brasileiro. Antes, n&atilde;o se esque&ccedil;a de <a href="https://www.youtube.com/user/baixaki" target="_blank">se inscrever no canal do TecMundo no YouTube</a> para mais v&iacute;deos como esse!
<iframe width="853" height="480" src="http://mediacenter.nznweb.com.br/?youtube_id=khOItKb9mCU&amp;dfp_id=36373682&amp;dfp_slot=tcm/internal/pre_roll&amp;url=https://www.tecmundo.com.br/mercado/140267-historia-tcl-chinesa-sonha-conquistar-brasil-video.htm&amp;adx_id=&amp;adx_slot=&amp;t=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>In&iacute;cio discreto</h2>
A nossa hist&oacute;ria come&ccedil;a na China em 1981, com uma empresa chamada TTK Home Appliances, que era focada na fabrica&ccedil;&atilde;o de fitas cassete e tocadores baratinhos. Ela foi uma das treze primeiras joint-ventures que nasceu nessa fase do governo chin&ecirc;s, quando o protecionismo era bem grande e empresas de fora n&atilde;o podiam simplesmente chegar e abrir uma filial na China.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/uma-fabrica-10121546610691.jpg" alt="Uma f&aacute;brica" />
Al&eacute;m disso, o governo podia fazer parcerias com nomes fortes da ind&uacute;stria pra fortalecer algum setor. Foi assim com a TTK, que tinha investidores originalmente de Hong Kong. E um nome importante dessa &eacute;poca &eacute; Li Dongsheng, um engenheiro novato que trabalhava no laborat&oacute;rio de r&aacute;dio da universidade, e que vai ser mais importante daqui a pouco.
<h2>A sigla oficializada</h2>
Em 1985, a TTK muda de nome, e algumas fontes dizem que &eacute; porque ela recebeu um processinho de uma empresa japonesa de nome muito parecido, mais estabelecida e que tamb&eacute;m fazia fitas cassete: a TDK. De qualquer forma, nascia a&iacute; em Huizhou, na prov&iacute;ncia de Guandong, na China, chamada Telephone Communication Limited. Ou, na sigla, TCL. O Dongsheng vira gerente dessa marca, mas ainda n&atilde;o &eacute; o mais alto que ele vai chegar.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/uma-pessoa-10121646625693.jpg" alt="Uma pessoa." />Li Dongsheng.
Como voc&ecirc; pode imaginar pelo nome, a empresa come&ccedil;a a focar em telefones, no caso em aparelhos de linha fixa, e em 1989 vira a primeira da China no setor. E ela s&oacute; foca mesmo no mercado local nesses primeiros anos, abrindo laborat&oacute;rios de pesquisa em &aacute;udio e lan&ccedil;ando televisores de tela grande a partir de 1992. Em 93, ela faz a oferta p&uacute;blica de a&ccedil;&otilde;es na China e repete o feito em 99 em Hong Kong, mesmo ano em que ela inaugura o neg&oacute;cio de telefonia m&oacute;vel.
Ela optou primeiro pelo reconhecimento no pr&oacute;prio pa&iacute;s, conseguiu e esperou com calma a hora de voar mais alto.
Em 2003, Li Dongsheng, aquele que come&ccedil;ou como engenheiro e virou gerente, se torna o presidente do conselho e da empresa quando a companhia se estabelece como TCL Corporation, virando de vez uma marca global. Ela foi a primeira na China a lan&ccedil;ar uma s&eacute;rie de produtos, incluindo TV de 28 polegadas, celular com composi&ccedil;&atilde;o de diamante e notebook dual core.
<h2>Revitalizando gigantes</h2>
Um ano antes, a TCL come&ccedil;ou uma estrat&eacute;gia que ela vai repetir algumas vezes: comprar empresas ou s&oacute; adquirir as licen&ccedil;as de marcas antigas que est&atilde;o meio em baixa, mas tem um nome tradicional no mercado. A primeira &eacute; a compra em definitivo da alem&atilde; Schneider, que tinha declarado fal&ecirc;ncia, mas tinha um cat&aacute;logo interessante pra ser aproveitado.
Em 2003, ela cria uma parceria com a Thomson, uma marca francesa centen&aacute;ria e refer&ecirc;ncia especialmente na Europa, pra vender produtos como aparelhos de DVD. Essa uni&atilde;o ainda d&aacute; direito da TCL de lan&ccedil;ar televisores com a marca RCA, nada menos que uma das primeiras empresas do mundo a lan&ccedil;ar aparerelhos de TV preto e branco e coloridos. Televisores modernos RCA s&atilde;o lan&ccedil;ados at&eacute; hoje nos Estados Unidos com sistemas de streaming ambutidos, mas a TCL n&atilde;o est&aacute; mais envolvida.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/a-compra-da-thomson-10121749640696.jpg" alt="A compra da Thomson." />
E em 2004 ela faz outra joint-venture, dessa vez com a Alcatel, e consegue os direitos de lan&ccedil;ar aparelhos com essa marca at&eacute; 2024. Por&eacute;m, &eacute; preciso ficar atento a um detalhe: ela n&atilde;o &eacute; dona da Alcatel: a chefia continua com a francesa Alcatel-Lucent, que desde 2015 pertence &agrave; <a href="http://www.tecmundo.com.br/nokia/" target="_blank" title="Nokia">Nokia</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/celulares-10121851093698.jpg" alt="Celulares." />
A marca Alcatel &eacute; mais usada para lan&ccedil;ar celulares e pode virar um cap&iacute;tulo separado da nossa s&eacute;rie em breve, embora esteja cada vez mais de lado aqui no pa&iacute;s recentemente.
<h2>Voando alto</h2>
J&aacute; em 2005 a TCL toma o primeiro lugar mundial em volume de vendas de televisores a cores, uma posi&ccedil;&atilde;o que ela vai frequentar por um bom tempo, &agrave;s vezes cair, &agrave;s vezes retomar. Nesse per&iacute;odo, ela tamb&eacute;m se torna a sexta marca mais valiosa da China, mas isso teve um custo.
Investir tanto em expans&atilde;o internacional resulta em gastos ainda maiores, e a empresa sentiu o baque. Ela teve dois anos consecutivos no vermelho, precisou vender algumas subsidi&aacute;rias e se desfazer de alguns setores. O CEO promove ent&atilde;o uma transforma&ccedil;&atilde;o nas atividades da TCL com o documento &ldquo;renascimento da &aacute;guia&rdquo;, descrevendo o que a marca precisaria pra sobreviver.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/uma-televisao-10122059950705.jpg" alt="Uma televis&atilde;o." />
Ao mesmo tempo, ela passa a focar em televisores de LCD na pr&oacute;pria China, um mercado que tava em crescimento e tinha muita gente, e mais importante do que isso, muita gente disposta a comprar.
D&aacute; t&atilde;o certo que nessa &eacute;poca a TCL recebe pedidos de terceiriza&ccedil;&atilde;o da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/samsung/" target="_blank" title="Samsung">Samsung</a> e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/semp-toshiba/" target="_blank" title="Semp Toshiba">Toshiba</a> para TVs LCD, mostrando que tava respeitada nesse mercado. No come&ccedil;o da d&eacute;cada seguinte, ela come&ccedil;a a recuperar a confian&ccedil;a pra voltar aos investimentos internacionais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/um-cinema-10122028669704.jpg" alt="Um cinema." />
Em 2013, por exemplo, ela adquire os naming rights do famoso Chinese Theatre, em Hollywood, e agora o ele &eacute; o TCL Chinese Theatre. Ele &eacute; n&atilde;o s&oacute; um cinema, mas tamb&eacute;m tem um hall da fama cheio de marcas de famosos.
<h2>Projetos atuais</h2>
A&iacute; a TCL volta praquela estrat&eacute;gia de reviver marcas adormecidas com a compra dos direitos. E ela faz com duas cl&aacute;ssicas! Em 2015, ela adquire a licen&ccedil;a da BlackBerry, que tava numa crise sem fim. A marca ainda hoje lan&ccedil;a smartphones, mas passou a ter o Android em vez de um sistema pr&oacute;prio, e ainda foca em produtividade, seguran&ccedil;a e mercado corporativo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/um-smartphone-10122208762708.jpg" alt="Um smartphone." />
J&aacute; em 2017 ela faz o mesmo com a Palm, aquela cl&aacute;ssica dos assistentes pessoais digitais, pagers e muitos outros produtos. O retorno da Palm por enquanto &eacute; apenas um celular miniatura meio esquisito e que ainda n&atilde;o trouxe o retorno esperado.
A TCL atualmente tem projetos bem ambiciosos em uma s&eacute;rie de &aacute;reas pros pr&oacute;rximos anos. Ela &eacute; uma das fabricantes que j&aacute; tem uma linha planejada de televisores 8K, uma resolu&ccedil;&atilde;o que ainda nem tem conte&uacute;do direito produzido! Esses modelos usam intelig&ecirc;ncia artificial e sistema de som Dobly Atmos, inclusive com um modelo de 75 polegadas com lan&ccedil;amento marcado aqui pro Brasil.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/a-tv-8k-da-tcl-10122411042710.jpg" alt="A TV 8K da TCL." />A TV 8K da TCL.
A TCL tem ainda mais de um prot&oacute;tipo de um smartphone dobr&aacute;vel, nos moldes do Galaxy Fold e do Huawei Mate X, e pode ser que utilize algumas das suas licen&ccedil;as pra colocar esse projeto em breve no mercado.&nbsp;Hoje, ela &eacute; uma megacorpora&ccedil;&atilde;o formada inclusive de subsidi&aacute;rias: TCL Multimedia, TCL Communication, Tonly Electronics e TCL Display.
<h2>E no Brasil?</h2>
A hist&oacute;ria da TCL no Brasil come&ccedil;a meio tarde. A empresa demorou pra olhar aqui pro mercado nacional, e s&oacute; em julho de 2015 come&ccedil;aram as not&iacute;cias de que a chinesa estaria interessada em abrir f&aacute;bricas e lan&ccedil;ar produtos por aqui. Ela veio de forma t&iacute;mida, participando de feiras como a Eletrolar daquele ano, mas logo apareceu a bomba.
Em julho de 2016, a brasileira SEMP estabelece uma parceria com a TCL, criando a empresa SEMP TCL, unindo a tradi&ccedil;&atilde;o, a base de mercado e a experi&ecirc;ncia de um lado com a for&ccedil;a e o crescimento acelerado dos chineses.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/uma-logo-10122435120714.jpg" alt="Uma logo." />
U&eacute;, TecMundo, mas o nome da marca n&atilde;o &eacute; Semp Toshiba? Pois &eacute;, foi por quase 40 anos! S&oacute; que essa alian&ccedil;a com a japonesa Toshiba foi desfeita porque a Toshiba passou por muitos problemas financeiros nesse per&iacute;odo, e desativou a unidade de televisores, que era o bra&ccedil;o forte no Brasil e que mantinha a parceria com a Semp. A hist&oacute;ria da Toshiba incluindo essa era de ouro no Brasil a gente j&aacute; contou em um outro epis&oacute;dio aqui da nossa s&eacute;rie!
Com essa cara nova, a Semp TCL tem investido pesado em publicidade, virando uma patrocinadora da sele&ccedil;&atilde;o brasileira e tendo como garoto propaganda Neymar e tamb&eacute;m o surfista Gabriel Medina.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2019/04/10/neymar-10122426448713.jpg" alt="Neymar" />
Os primeiros smartphones da empresa em territ&oacute;rio nacional foram o de entrada L9, os intermedi&aacute;rios C5 e C9 e o T7, que tem configura&ccedil;&otilde;es modestas e o destaque de efeito retrato na c&acirc;mera traseira. Em televisores, ela j&aacute; t&aacute; com tudo por aqui, com modelos que v&atilde;o do mais b&aacute;sico de Smart TV at&eacute; o 4K, com os chamados pontos qu&acirc;nticos na forma&ccedil;&atilde;o da imagem. Ah, e recentemente ela tamb&eacute;m anunciou uma caixa de som Bluetooth &agrave; prova d&rsquo;&aacute;gua, entrando no segmento de &aacute;udio.
Se tem muita coisa chegando, tem algumas se aposentando tamb&eacute;m. Em mar&ccedil;o de 2019, a TCL confirmou que vai aposentar a marca Alcatel por aqui e vai apostar no nome das duas marcas, Semp e TCL, para smartphones.&nbsp;E os primeiros modelos j&aacute; come&ccedil;aram a chegar! Em abril,&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/140235-semp-tcl-lanca-linha-celulares-precos-partir-r-99-brasil.htm" target="_blank" title="Semp TCL lan&ccedil;a linha de celulares com pre&ccedil;os a partir de R$ 99 no Brasil">nada menos que oito telefones foram lan&ccedil;ados</a> com a marca SEMP e quatro deles s&atilde;o smartphones: o Semp Go 5e, 5c, 3e e 3c. Al&eacute;m disso, foram apresentados mais tr&ecirc;s features phones baratinhos e simples, e um celular com flip. 
...
E essa &eacute; a hist&oacute;ria da TCL, uma empresa chinesa jovem, e at&eacute; por isso cheia de energia, com muita presen&ccedil;a de mercado e vontade de crescer ainda mais, inclusive aqui no Brasil. Se voc&ecirc; tiver...
&nbsp;

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