Serviços de streaming dobraram de tamanho em 2015

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Caso ainda houvesse quem duvidasse do fato de que os serviços de streaming já têm um lugar garantido no mercado, a última pesquisa divulgada pela Nielsen comprova que isso é uma verdade irrefutável. Segundo a companhia, em 2015 o número de faixas reproduzidas em sistemas desse tipo por usuários norte-americanos simplesmente dobrou em relação aos números computados em 2014.

Ao todo, foram 317,2 bilhões de streams somente nos Estados Unidos, sendo que os números do mercado global devem ser ainda mais impressionantes. Em compensação, o número de downloads pagos continua em declínio, com queda de 12,5% em canções individuais e 2,9% no que diz respeito a álbuns baixados de forma completa.

Segundo a Billboard, os serviços de streaming parecem compensar um pouco essa queda: a publicação afirma que o lucro gerado é correspondente à venda de 211,5 milhões de álbuns. Embora os artistas do meio não estejam necessariamente ganhando uma fatia boa desse dinheiro, os números representam algo positivo para uma indústria que há décadas afirma estar em crise.

YouTube desempenhou um papel importante

Contrariando expectativas, serviços como o Spotify e o Apple Music desempenharam um papel pequeno no crescimento dos streamings em 2015. O YouTube é um dos nomes que mais se destacaram nesse mercado — algo que não é exatamente uma surpresa quando levamos em consideração suas características gratuitas e sua acessibilidade.

A pesquisa também revelou que a maioria das pessoas que usa serviços do tipo ainda costuma depender de “maneiras antigas” para descobrir novos artistas. Somente 27% dos usuários conhecem novos artistas a partir de aplicativos e sites dedicados, enquanto 61% das pessoas ainda dependem do rádio e meios de comunicação convencionais para isso.

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