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Marinha dos EUA proíbe militares de usaram IA chinesa DeepSeek

Um representante da marinha norte-americana confirmou a proibição que os militares não devem usar a IA chinesa por “preocupações éticas e de segurança”

Avatar do(a) autor(a): Felipe Vitor Vidal Neri

schedule29/01/2025, às 21:45

updateAtualizado em 29/01/2025, às 17:57

Marinha dos EUA proíbe militares de usaram IA chinesa DeepSeek

Por mais que o DeepSeek seja a nova sensação da internet e esteja causando curiosidade em todo o mundo, a marinha dos Estados Unidos não vê sua utilização com bons olhos. Em uma mensagem emitida na última sexta-feira (24) e reportada pela CBNC, as autoridades pedem que os integrantes das forças armadas não utilizem a IA chinesa.

O comunicado foi confirmado por um representante da instituição militar, que aponta o DeepSeek como uma possível ameaça e diz haver “preocupações éticas e de segurança associadas à origem e ao uso do modelo”. Os oficiais e demais integrantes em diversos cargos na hierarquia militar foram advertidos a não usar o serviço sob hipótese alguma.

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A preocupação do alto escalão da marinha norte-americana é que os militares insiram informações confidenciais que alimentem a base de dados da DeepSeek. Por ser uma empresa chinesa e principal rival dos EUA em conhecimento científico e preparo bélico, não é surpresa que as autoridades estadunidenses estejam preocupadas.

Autoridades mundiais preocupadas

Uma reportagem da Mashable publicada recentemente aponta que a IA chinesa coleta mais dados do usuário que o TikTok. Inclusive, o governo da Itália exigiu explicações em até 20 dias sobre como a empresa por trás da DeepSeek coleta e armazena os dados, mencionando que as informações de “milhões de italianos podem estar em risco”.

O fato da marinha dos EUA proibir o uso do DeepSeek é palatável não somente por ser uma ferramenta de origem chinesa, como também por ser um assistente de IA possivelmente alimentado por dados dos usuários. Embora empresas como Google, OpenAI, Microsoft — e a própria DeepSeek — digam que suas IAs não usam dados pessoais para treinar os modelos, esse é um tópico de muita polêmica nos últimos anos.

Além disso, não parece fazer sentido que militares da maior potência bélica do mundo usem um aplicativo ou recurso não oficial para armazenar ou trabalhar informações confidenciais que podem comprometer a segurança nacional.