Meta revela IA generativa capaz de criar ou editar vídeos e adicionar som

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A Meta anunciou nesta sexta-feira (4) o lançamento da Movie Gen, uma inteligência artificial (IA) generativa para a criação e edição de vídeos. A companhia afirma que a plataforma supera modelos de concorrentes, como o Sora da OpenAI, o Firefly da Adobe e também o serviço da Pika Labs.

A plataforma é capaz de criar clipes de curta duração a partir de prompts de texto de no mínimo uma frase, com a adição de efeitos sonoros. Esse é um avanço considerável, já que rivais no campo da IA generativa ficam apenas no campo visual.

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Além disso, ela também pode fazer vídeos personalizados, com base em uma referência enviada pelo usuário — que pode ser até uma foto de uma pessoa, por exemplo.

O Movie Gen pode também editar vídeos já existentes. Usando sugestões de texto, você pode adicionar efeitos especiais, trocar objetos por outros e até mudar o cenário de fundo de um clipe. O próprio CEO da Meta, Mark Zuckerberg, divulgou em seu Instagram um exemplo do empresário fazendo um exercício na academia com vários filtros diferentes.

Até o momento, porém, não há qualquer previsão de lançamento para essa IA generativa — ela é tida como "em fase conceitual" pela companhia. Por enquanto, a Meta apenas compartilhou alguns exemplos dessa plataforma em funcionamento e um artigo científico com os detalhes técnicos do projeto.

Do zero a um vídeo em poucos segundos

Segundo a Meta, o Movie Gen é uma coleção de modelos funcionais que trabalham ao mesmo tempo para entregar um conteúdo quando solicitado. Ela é treinada a partir de diferentes bases de dados "licenciadas e publicamente disponíveis" — embora a companhia não explique o quanto desses materiais seriam protegidos por direitos autorais.

O modelo por enquanto é capaz de criar vídeos de até 16 segundos a 16 quadros por segundo (fps) — ou então de até 10 segundos no formato mais popular, que é de 24 fps. Em termos de resolução, ele faz o upscaling automático para o Full HD.

Em áudio, uma das limitações é não criar vozes sintéticas. Essa foi uma escolha da própria Meta, tanto pela dificuldade de gerar algo de maior naturalidade até o receio de que isso seja usado para criação de golpes ou desinformação.

Alguns exemplos de antes e depois de vídeos que podem ser editados.Alguns exemplos de antes e depois de vídeos que podem ser editados.Fonte:  Meta 

A companhia também tentou acenar para ilustradores e outros artistas que podem sentir o trabalho ameaçado por essa ferramenta, por mais que ela não tenha qualquer previsão de sair.

"É importante notar que a IA generativa não é uma substituição para o trabalho de artistas e animadores. (...) Nossa esperança é de que talvez, um dia no futuro, todos terão a oportunidade de levar as visões artísticas à vida e criar vídeos e áudio em alta definição usando Movie Gen", diz o anúncio.

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Fontes

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