O Google adiou a estreia do suporte de alerta de rastreadores Bluetooth desconhecidos do Find My Device (FMD). O recurso, anunciado durante o Google I/O em maio deste ano, notifica os usuários de Android caso um dispositivo esteja monitorando a sua localização.
Em uma parceria com a Apple, a nova função permite que os gadgets sejam descobertos por telefones Android e iOS. Entretanto, segundo a big tech, o adiamento ocorre por conta da fabricante dos iPhones não ter implementado as proteções necessárias para o próprio sistema operacional.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Novidades do Find My Device foram reveladas em maio deste ano no Google I/O.Fonte: Google/Reprodução
O novo recurso do FMD deve beneficiar os donos de iPhone. Ao permitir que descobrir os rastreadores compatíveis com a rede do Google, a intenção é reduzir os casos de rastreamentos indesejados de dispositivos da Apple sem o conhecimento dos proprietários.
Por outro lado, o Google confirmou que a função de alerta em casos de AirTags desconhecidas da Apple está sendo lançada para Android. Contudo, a big tech está usando uma implementação personalizada diferente da futura atualização do FMD.
A novidade deve trazer tranquilidade para os donos de celulares Android. No caso, os rastreadores da Apple já são amplamente usados por diversos usuários – incluindo pessoas mal-intencionadas.
O Google sugeriu que os novos recursos da rede FMD devem ser lançados até o final de 2023. Aparentemente, a big tech deve aguardar mais um período até a Apple realizar as implementações necessárias ao iOS.
Find My Device usa mais de 1 bilhão de aparelhos para rastrear a localização de celulares perdidos.Fonte: Google/Reprodução
Como funciona o Find My Device
Lançada em 2013, a rede Find My Device já é usada para localizar telefones e relógios com acesso à internet que estejam perdidos. A plataforma também permite encontrar até mesmo fones de ouvido com base na última conexão com um dispositivo.
Para descobrir a localização, a rede atua com mais de 1 bilhão de aparelhos Android que realizam uma verificação periódica de outros dispositivos ao redor. Assim, eles conseguem coletar os dados de posicionamento do smartphone ou smartwatch.
Conforme o Google, os dados obtidos pela rede usam criptografia de ponta a ponta. Com isso, as informações não podem ser acessadas por hackers ou usadas para outras finalidades.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Fontes
