5 funções básicas que o Windows 11 não possui ou precisa melhorar

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Imagem: Microsoft

O Windows 11 estreou na última terça-feira (5) e apresentou ao mundo um visual moderno, detalhado com inúmeras animações e "efeitos de luz" — referindo-se aos efeitos de transparência em toda a interface, como sugere a Microsoft. Neste contexto, apesar do novo sistema operacional "encantar" com suas novidades, parte dos usuários podem encontrar mudanças que os deixarão nostálgicos ou, em casos extremos, com desejo de reverter a atualização.

A dualidade desta situação, mais especificamente se referindo a nova linguagem de design do Windows 11, se dá pelo reaproveitamento de alguns recursos presentes em versões anteriores e a deliberada ausência de outros, pelo menos nesta última compilação. Enquanto as repetições não incomodam, já que aparecem como uma "alternativa" as novas funcionalidades, as abstenções fazem falta — mesmo que se apresentem em pequenas mudanças, imperceptíveis no plano geral, mas incômodas no cotidiano.

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Confira a lista abaixo feita pelo TecMundo e veja quais recursos poderiam melhorar no Windows 11

Barra de Tarefas: mais rápida e menos eficiente

1. Arrastar, segurar e soltar

Possivelmente, o maior exemplo disto é a ausência do recurso "arrastar e soltar" na Barra de Tarefas do Windows 11. O gesto é utilizado por usuários em tarefas básicas e de produtividade, facilitando a comunicação entre programas abertos. Nas primeiras versões de teste do sistema operacional, a mudança foi entendida como uma falha pelos usuários, no entanto, permaneceu até a versão final.

Ao que parece, a decisão pode ter sido planejada pela Microsoft como uma forma de incentivo a outros dois recursos, também voltados para produtividade, que receberam grande destaque na apresentação do Windows 11. Tratam-se do Snap Layouts e Snap Groups, que aprimoram a experiência "multi-janelas" do sistema operacional com configurações predefinidas e inteligentes.

O recurso O recurso "Snap Layouts" auxilia na organização das janelas, mas não funciona bem em todos os programas. (Fonte: TecMundo, Adriano Camacho)Fonte:  TecMundo, Adriano Camacho 

A suposição se dá através do próprio gesto "arrastar e soltar", que embora não seja permitido na Barra de Tarefas — anteriormente considerada a base do fluxo de trabalho tradicional —, funciona perfeitamente bem enquanto os programas estão no modo janela ou até mesmo pelo atalho "ALT + Tab". A mudança favorece os desktops, mas dificulta a produtividade em outros dispositivos como notebooks e tablets capazes de rodar o Windows 11, por conta de sua provável tela menor.

Todavia, a Microsoft já reconheceu o descontento de alguns usuários e parece estar trabalhando em uma correção, como explica o Windows Latest. Neste contexto, a fonte também afirma que a correção pode levar até um ano, sendo disponibilizada na versão "22H2" do Windows 11.

2. Sem mixagens rápidas

Similarmente, o prático atalho para mixar a saída de áudios dos programas e aplicativos abertos não está mais presente na Barra de Tarefas do Windows 11. Caso o usuário precise alterar os volumes específicos de reprodução durante uma partida de jogo, uma sessão de filme ou música, será necessário abrir as configurações do sistema ou ajustar todo o conjunto de uma só vez, sem a possibilidade de usar uma pequena janela do Mixer de Volumes.

O recurso O recurso "Mixer de Volume" agora está abrigado em uma seção do aplicativo Configurações. (Fonte: TecMundo, Adriano Camacho)Fonte:  TecMundo, Adriano Camacho 

3. Visual acima do que é funcional

Ainda tratando das mudanças nas utilidades da Barra de Tarefas, deve-se destacar o "empobrecimento" de sua seção lateral. Embora a maior parte dos recursos anteriores ainda estejam presentes, suas funcionalidades foram reduzidas ou limitadas sem razão aparente. A exemplo disso, cita-se a falta de integração de eventos no Calendário, a ausência de precisão no Relógio e a impossibilidade de agrupar e desagrupar itens.

Na esquerda, seção lateral da Barra de Tarefas no Windows 10; na direita, sua versão no Windows 11. (Fonte: TecMundo, Adriano Camacho)Na esquerda, seção lateral da Barra de Tarefas no Windows 10; na direita, sua versão no Windows 11. (Fonte: TecMundo, Adriano Camacho)Fonte:  TecMundo, Adriano Camacho 

4. Animações inconsistentes

Apesar de se refletirem apenas em "falhas" visuais, algumas inconsistências no "Motion Design" do Windows 11 acabam por quebrar a imersão em sua fluidez. O termo foi cunhado pela Microsoft para se referir as inúmeras animações adicionadas a interface do sistema operacional, de modo a torná-la mais dinâmica.

Porém, alguns recursos representam um retrocesso se comparado ao Windows 10, como o "Luz Noturna", que agora possui transições de tela para tons mais quentes "sem cerimônia", dispensando o efeito gradual que suavizava a experiência. O mesmo pode ser dito das opções "Modo Avião" e "Bluetooth" que se complicam ao exibir as animações de ativação e desativação.

5. Ausência de atalhos úteis

Por fim, mas não menos importante, há a significativa redução de ferramentas oferecidas ao clicar com o botão direito na Barra de Tarefas. No Windows 10 e versões anteriores, uma extensa gama de opções era exibida no comando, enquanto no Windows 11 apenas um atalho para as configurações é exibido.

Comparação entre as opções da Barra de Tarefas no Windows 10 e Windows 11. (Fonte: TecMundo, Adriano Camacho)Comparação entre as opções da Barra de Tarefas no Windows 10 e Windows 11. (Fonte: TecMundo, Adriano Camacho)Fonte:  TecMundo, Adriano Camacho 

Além de tirar alguns comandos, a empresa também mudou o lugar de funções clássicas do sistema. Para quem estava acostumado a abrir o Gerenciador de Tarefas por meio de um clique direito na barra de tarefas, agora é necessário fazer outro caminho. Agora, a função pode ser acessada com um clique direito no botão Iniciar, que trazia outras funções no Windows 10, além de ainda funcionar no atalho Ctrl + Shift + Esc.

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