Itália começa a rastrear covid-19 com novo app

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Imagem: Getty Images/David Ramos

Até o início de junho, a Itália começará os testes com o Immuni, o app de rastreamento criado para acompanhar como o novo coronavírus está se espalhando nas regiões da Ligúria, Púglia e Abruzzo. A empresa que desenvolveu o Immuni cedeu a licença de uso, repassando gratuitamente o código-fonte para o governo italiano.

Como funciona o Immuni.Como funciona o Immuni.Fonte:  Bending Spoons/Divulgação 

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O Immuni não chegou sem controvérsia. Desde que a ideia de um app de rastreamento do coronavírus surgiu, há dois meses, ganhou força no país o debate sobre privacidade digital. A descoberta de que a empresa escolhida pelo governo, a milanesa Bending Spoons, tinha um sócio minoritário baseado em Hong Kong acrescentou questões sobre “riscos potenciais à segurança nacional italiana”.

No centro da discussão estava a arquitetura do app: modelo centralizado ou descentralizado. Trocando em miúdos, no modelo centralizado as informações geradas pelo smartphone do usuário são armazenadas em um servidor do governo e não, nos próprios celulares, como acontece no modelo descentralizado (Reino Unido e França optaram pelo primeiro como estratégia para conter o coronavírus).

Como funciona o Immuni

Todos os celulares geram sua própria identificação anônima para o aplicativo. Quando duas pessoas se encontram, elas trocam esse código via Bluetooth, ou seja, cada smartphone gera um código e armazena os das pessoas com quem teve contato.

Ao procurar ajuda médica, o paciente faz o upload desses códigos anônimos para um servidor que, por sua vez, envia a lista para todos os smartphones equipados com o app de rastreamento. Se o Immuni de alguém reconhecer seu próprio código nessa lista, o usuário é avisado de que esteve perto de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus por tempo e distância suficientes para permitir a contaminação.

O Immuni notifica o usuário se ele esteve perto de uma pessoa infectada pelo coronavírus.O Immuni notifica o usuário se ele esteve perto de uma pessoa infectada pelo coronavírus.Fonte:  Bending Spoons/Divulgação 

Nenhum dado será coletado, a não ser a província onde o usuário mora. Segundo o governo, essas informações serão excluídas em 31 de dezembro deste ano.

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