Artista mostra como a inteligência artificial vê os humanos

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Que a inteligência artificial pode facilitar  e muito — nossas vidas, ninguém discute. Afinal, basta pensar em seu smartphone, que vai aprendendo as palavras mais utilizadas por você na hora de dar sugestões no corretor automático, entre outros recursos. 

Robbie Barrat, artista e pesquisador, resolveu experimentar algo novo com a inteligência artificial: ele a treinou para estudar e reproduzir pinturas clássicas — como aquelas que você viu na escola, que mostram o corpo humano nu. O esperado era que os resultados mostrassem figuras que fossem ao menos reconhecíveis, mas... Bom, não foi bem assim que as imagens finais ficaram.

 A IA produziu imagens que parecem massas derretidas e moles, bem diferentes dos corpos dos retratos originais. Mesmo assim, o artista acredita que essas formas abstratas  e, digamos, um pouco perturbadoras  podem impactar tanto a arte quanto a inteligência artificial. "Com a Inteligência Artificial, tudo depende da interpretação da máquina dos dados que você forneceu  e, neste caso, como ela interpretou estranhamente os retratos que eu forneci", disse Barrat.  

O processo aconteceu da seguinte forma: Barrat enviou imagens de diversos retratos nus de um conjunto de dados para uma GAN  uma rede generativa adversária  e a direcionou para criar sua própria versão do gênero. As GAN possuem duas redes neurais, o “gerador” e o “discriminador”. Assim, o gerador entendeu que deveria utilizar essas formas abstratas, e o discriminador não percebeu a diferença entre elas e os humanos. 

Um seguidor de Barrat no Twitter fez uma pergunta bem interessante: quem será que era o artista ali? Ele mesmo, o algoritmo ou a união dos dois? A resposta foi bem direta. Para o artista, foi ele quem deu as regras, e a IA simplesmente as interpretou e fez com que se tornassem arte.

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