6 tecnologias fracassadas surgidas na CES

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Não basta um produto ser excelente, é preciso também que ele atenda as necessidades dos consumidores no mercado, o que nem sempre acontece. Esse é o caso de alguns aparelhos lançados na CES que, embora promissores, acabam não vingando por estarem muito à frente do seu tempo.

O site Mental Floss preparou uma lista com alguns desses equipamentos que poderiam ter sido um grande sucesso na época ou que posteriormente ganharam versões melhores e mais eficazes, mas que por terem chegado ao mercado na hora errada acabaram acumulando pós nas prateleiras.

Sony Data Discman (1991)

(Fonte da imagem: Mental Floss)

Há pouco mais de 20 anos, a Sony teve a ideia de criar uma espécie de leitor digital. O dispositivo foi batizado de Sony Data Discman e chegou apenas às lojas do Japão do US$ 450. Com tela de 3,5 polegadas, o display que seria utilizado para leitura de livros, visualização de imagens e, claro, ouvir CDs, acabou se mostrando um fracasso. Anos depois, os leitores digitais se tornaram uma verdadeira febre entre os consumidores.

AT&T VideoPhone 2500 (1993)

(Fonte da imagem: Mental Floss)

A ideia de poder conversar com alguém por telefone vendo a imagem de quem está do outro lado da linha sempre pareceu bastante atrativa. Em 1993, a AT&T apostou nisso com o Video Phone. A iniciativa, que hoje é comum nos smartphones modernos, não vingou e o produto — que custava absurdos US$ 1,5 mil — acabou saindo do mercado antes da hora.

Sega Activator (1993)

(Fonte da imagem: Mental Floss)

Considerado um dos piores acessórios já feitos para video game, o Sega Activator pode ser considerado um embrião distante do Kinect. O aparelho nada mais era do que um octógono colocado no chão que permitia ao jogador ter os seus movimentos capturados enquanto jogavam. O acessório era adaptado ao Mega Drive, mas a resposta aos comandos era péssima. Logo, não durou muito.

AT&T Edge 16 (1993)

Jogar online com seu amigo hoje é algo bastante comum, mas 1993 essa possibilidade não só era remota como também não atraia muita gente. Pensando nisso, a SEGA, em parceria com a AT&T, lançaram um dispositivo chamado Edge 16, que permitia aos jogadores se conectarem via telefone para jogar games em dupla no Mega Drive. Adivinhe o que aconteceu? Ninguém deu bola para a ideia.

Commercial Brake (1994)

Em 1994 um produto foi anunciado como revolucionário em termos de entretenimento. O Commercial Brake permitiria que o consumidor ao gravar em fitas VHS a programação da TV pudesse automaticamente suprimir os intervalos comerciais. A ideia ganhou muita publicidade e dois anos depois o produto chegou ao mercado. Pena que no mesmo ano o DVD também chegou às lojas e as fitas VHS aos poucos foram deixando de existir.

The Listen Up Player (1997)

(Fonte da imagem: Mental Floss)

Primeiro player de MP3 do mercado, o The Listen Up Player chegou aos consumidores em uma época em que muito pouca gente tinha arquivos de áudio em MP3. Por isso, embora interessante, o portátil vendeu apenas 25 unidades, saindo de linha rapidamente. Anos depois os MP3 Players se tornariam quase indispensáveis, mas aí já era tarde demais para o The Listen Up.

Aposta Tecmundo: Fiona Project (2012)

(Fonte da imagem: Baixaki / Tecmundo)

Os tablets são a mais nova febre do mercado. Mas que tal um tablet tão potente que seja capaz de rodar jogos de PC e ainda disponha de dois joysticks? A ideia pode parecer boa em um primeiro momento, mas na prática pode não funcionar tão bem assim, como pudemos conferir em nossa análise do Razer Fiona.

É bem provável que dentro de dois anos, prazo máximo previsto para o produto chegar ao mercado, o nível gráfico do tablets já tenha evoluído e jogos próprios para o formato se saiam melhor do que jogos feitos para PC e adaptados para as telas touch. Além disso, carregar controles e equipamentos pesados vai de encontro à proposta dos portáteis. Entretanto, se a ideia vai vingar, só o tempo poderá dizer.

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