Menina de 11 anos lucra vendendo senhas 'inquebráveis' escritas à mão

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Imagem: Google Plus/Vibin M

Jogue um dado por cinco vezes, anote a sequência numérica em um papel e então emparelhe os resultados a uma tabela de palavras datada de 1995. O que parece ser não mais que uma simples brincadeira é na realidade um dos métodos de criação de senhas mais seguros da atualidade. Sob o nome de Diceware, as “frases-chaves” substituem passwords complicados e ainda são tidas como “quase inquebráveis” (saiba mais aqui).

E quem tem lucrado com o conceito desenvolvido há duas décadas por Arnold Roinhold é uma nova-iorquina de 11 anos. Mira Modi começou a criar passphrases em Diceware enquanto ajudava sua mãe a escrever um livro acerca do tema privacidade.

Mira Modi , 11, formalizou o negócio depois de ajudar sua mãe a escrever um livro sobre privacidade.

“Quis fazer com que [a geração das senhas] se tornasse pública, pois eu não estava ganhando muito dinheiro. Achei que seria legal ter meu próprio site”, explicou Mira, que de fato criou seu próprio domínio, como informa o Ars Technica. A menina teve a ideia de formalizar seu negócio a partir das vendas de senhas que fazia quando acompanhava Julia Angwin, sua mãe, em feiras de livros.

“Todo esse conceito de fazer suas próprias senhas que são superseguras e tudo mais... Acho que meus amigos não entendem, mas acho isso legal”, contou a jovem.

Tudo escrito à mão

Cada frase com uma senha criptografada custa US$ 2 (cerca de R$ 7,75). Todos os códigos são escritos a mão e, então, encaminhados aos clientes através dos correios, em forma de cartas. Também de acordo com o Ars Technica, se Mira trabalhar por uma hora, até US$ 12 (R$ 46) podem ser embolsados – em Nova York, a média da hora trabalhada vai chegar a US$ 9 (R$ 35) até dezembro.

“Temos agora computadores muito bons, e as pessoas podem hackear qualquer coisa muito rapidamente”, opina a garota ao fazer uma crítica sobre a fragilidade das senhas nos tempos atuais. Mira, que pretende estudar mais sobre segurança digital, tranquiliza seus clientes acerca da segurança das frases-chaves. “Alguns acham que eu posso ‘roubar’ as senhas, mas, na realidade, eu não conseguiria lembrar delas”.

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