Se depender da Hoyos, empresa sediada em Porto Rico que desenvolve sistemas de controle de acesso, a tecnologia de reconhecimento através da íris sai das telas de cinema para o mundo real em breve. O mecanismo de identificação, retratado em filmes – como “Minority Report” e “O Sexto Dia” –, fará parte de caixas eletrônicos, smartphones e notebooks, segundo a empresa.
Muitas patentes envolvidas com o reconhecimento de íris estão expirando, o que significa que a propriedade intelectual da tecnologia se tornará pública. Tal fato deve motivar as desenvolvedoras de sistemas de segurança a aplicá-la em seus produtos com maior frequência.
Governos e instituições que manipulam informações de extrema confidencialidade já usam o mecanismo para resguardar informações sigilosas em salas repletas de sistemas para a identificação, monitoramento e registro de usuários. Qual a vantagem desta tecnologia? A íris é como uma impressão digital: cada pessoa tem características únicas, mas é mais difícil forjar esta camada do globo ocular do que a polpa do dedo.
Apesar do entusiasmo da empresa porto-riquenha, a disponibilização deste tipo de tecnologia em produtos de uso coletivo terá que superar algumas barreiras, impostas por defensores de que tais métodos invadem a privacidade das pessoas.
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