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Segurança

Cibercriminoso de 19 anos é preso na Espanha após tentar vender 64 milhões de dados pessoais

Jovem usava múltiplas identidades falsas para vender informações bancárias, documentos e endereços roubados na dark web

Avatar do(a) autor(a): Cecilia Ferraz

schedule10/12/2025, às 09:30

updateAtualizado em 10/12/2025, às 10:32

Cibercriminoso de 19 anos é preso na Espanha após tentar vender 64 milhões de dados pessoais

A Polícia Nacional da Espanha prendeu um jovem cibercriminoso de 19 anos em Barcelona acusado de roubar e vender 64 milhões de registros de dados pessoais. As informações foram obtidas por meio de ataques cibernéticos a nove empresas diferentes.

O adolescente responde por crimes de cibersegurança que incluem acesso não autorizado a sistemas, divulgação ilegal de dados privados e violações graves de privacidade digital. A investigação policial começou em junho de 2024, quando as autoridades espanholas identificaram violações de dados em múltiplas empresas. O jovem foi localizado em Igualada, região de Barcelona.

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Adolescente tentou vender mais de 64 milhões de dados na dark web

Os milhões de registros que o jovem possuía incluíam nomes completos, endereços residenciais, endereços de e-mail, números de telefone, números de Documento Nacional de Identidade e códigos de IBAN, o padrão internacional de identificação de contas bancárias.

A polícia afirma que, após obter os dados, o suspeito vendeu as informações em diversos fóruns hackers na internet – e para isso, usou seis contas diferentes e cinco pseudônimos.

Na última semana, os oficiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na propriedade do criminoso, o que resultou em sua prisão e na apreensão de diversos sistemas de computador e carteiras digitais armazenadas em dispositivos físicos. Além disso, os policiais bloquearam uma carteira de criptomoedas, a qual as autoridades acreditam que o criminoso usava para depositar os lucros das vendas das informações roubadas.

O homem preso agora enfrenta até 15 anos de prisão por violações do Código Criminal da Ucrânia (Artigo 361), bem como privação do direito de ocupar certos cargos ou exercer certas atividades por até três anos.

No mês passado, três pessoas foram presas em Moscou por suspeita de criarem e operarem o Meduza Stealer, um malware infostealer especializado em roubar credenciais de contas, dados de carteiras de criptomoedas e outras informações armazenadas nos navegadores web das vítimas. 

A investigação descobriu que os criminosos desenvolveram e começaram a distribuir o software há cerca de dois anos por meio de fóruns hackers.

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