British Airways faz acordo com vítimas do roubo de dados de 2018

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Imagem: Denis Balibouse/Reuters

A British Airways, maior companhia aérea do Reino Unido, divulgou um email onde se diz “satisfeita” por resolver uma pendência jurídica que se arrasta há três anos. Com apoio do Information Commissioner Office (ICO), uma ação foi movida por clientes e funcionários afetados por uma violação gigante de dados, feita por hackers em 2018, levando ao vazamento de informações pessoais.

O escritório de advocacia PGMBM, que intermediou o acordo extrajudicial com os reclamantes, anunciou que todos os afetados pela exposição de seus dados receberão um acerto confidencial, que exclui qualquer admissão de responsabilidade por parte da companhia aérea.

Embora os valores não tenham sido revelados, a PGMBM fez uma estimativa, no início deste ano, de que cada vítima receberia até £ 2 mil, o equivalente a R$ 14 mil, implicando em custo total para British Airways de até £ 800 milhões.

Entenda o caso

Fonte: Gareth Fuller/PA/ReproduçãoFonte: Gareth Fuller/PA/ReproduçãoFonte:  Gareth Fuller/PA 

Propriedade do conglomerado de empresas aéreas IAG, a British Airways revelou uma violação de seus sistemas de segurança em 2018. O ciberataque utilizou uma brecha nos sistemas para capturar dados pessoais e financeiros de clientes e funcionários, incluindo nomes, endereços e números de cartões de pagamento com seus respectivos códigos de segurança.

Em outubro de 2020, o ICO, agência britânica de proteção à privacidade, impôs à companhia aérea uma multa de £ 20 milhões (R$ 142 milhões), a maior penalidade já aplicada pelo órgão na época. A instituição entendeu que a British Airways não havia adotado mecanismos de segurança já disponíveis no software da Microsoft implantado em seus sistemas.

No comunicado lançado nesta terça (6), a companhia aérea afirmou ter pedido desculpas aos clientes. Segundo a agência AFP, a resolução do caso pela via extrajudicial foi extremamente positiva para a empresa, pois o roubo de dados pode ter afetado a vida de 420 mil clientes, embora apenas uma pequena parte, estimada em 16 mil pessoas, tenha aderido à ação coletiva.

Fontes

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