Brasil teve 3,2 bilhões de ataques online no 1º trimestre de 2021

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Imagem: Rawpixel

O Brasil sofreu mais de 3,2 bilhões de tentativas de ciberataques durante o primeiro trimestre de 2021, de acordo com relatório divulgado na sexta-feira (18) pela Fortinet, especializada em segurança cibernética. O país lidera o ranking da América Latina, seguido por México, Peru e Colômbia, com 1 bilhão de ataques cada.

Nos meses de janeiro, fevereiro e março, houve um aumento na distribuição de malware baseado na web, segundo dados do FortiGuard Labs. Neste tipo de campanha, o dispositivo é infectado ao baixar ou instalar arquivo malicioso de uma página ou anúncio falso.

Ainda conforme o laboratório de inteligência de ameaças da companhia, as redes sociais estão sendo cada vez mais utilizadas para a realização de tais campanhas. Depois de serem comprometidos, os perfis dos usuários afetados espalham mensagens com os conteúdos maliciosos sem que os proprietários saibam.

Redes sociais e apps de mensagens são usados na disseminação dos golpes.Redes sociais e apps de mensagens são usados na disseminação dos golpes.Fonte:  Pexels 

Alexandre Bonatti, o diretor de engenharia da Fortinet Brasil, explicou que o phishing possui um método de propagação automática, usando os contatos da vítima. “Se as pessoas que receberem as mensagens clicarem em um desses anúncios, elas serão redirecionadas para a página de destino do kit de exploração”, disse ele, citando ainda o uso do WhatsApp.

Brechas no trabalho remoto

Com as pessoas trabalhando em casa por conta da pandemia do novo coronavírus, os criminosos virtuais também têm tentado explorar brechas no teletrabalho para acessar as redes corporativas. Nos três primeiros meses de 2021, foram detectados vários ataques a roteadores domésticos, visando redirecionar os colaboradores a sites falsos.

Para se proteger dos golpes e fraudes cada vez mais elaborados, a empresa afirma que as organizações precisam investir em uma plataforma de segurança integrada. Além disso, as companhias devem promover uma maior consciência dos riscos digitais e se precaver em relação às técnicas de engenharia social.

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