Crescem golpes financeiros que usam contas clonadas no Instagram

1 min de leitura
Imagem de: Crescem golpes financeiros que usam contas clonadas no Instagram
Imagem: Pixabay

O Instagram é um cenário cada vez mais comum para golpes aparentemente simples, mas que estão rendendo frutos para os bandidos. Essa é uma das conclusões de um estudo da empresa de segurança digital ESET, que avaliou as mais variadas práticas ilegais na plataforma envolvendo a criação de contas falsas.

De forma resumida, os golpes começam com o cibercriminoso criando um perfil duplicado de um usuário já existente — e ele pode ser qualquer pessoa, independente da quantidade de seguidores. Em seguida, o clone começa a adicionar as mesmas pessoas que são contatos do usuário original e entra em contato com cada uma pelo bate-papo da plataforma. Rapidamente, a conversa evolui para pedidos de dinheiro emprestados e roubo de dados sensíveis.

Pesquisador da ESET, Jake Moore fez o procedimento como um teste e descobriu que a ingenuidade dos seus próprios contatos foi assustadora. Ele clonou o próprio perfil, mentiu que a conta nova foi gerada porque ele perdeu o acesso à original e começou a seguir os amigos, alguns com contas privadas que necessitavam de permissão. Em todos os casos, ele teve sucesso na conexão.

Mais fácil do que deveria ser

Em seguida, Moore contou a todos a mesma história: de que os hackers que roubaram a sua conta também fizeram transferências bancárias, deixando ele sem fundos. Desse ponto, ele até chegou a pedir empréstimos ou usar engenharia social para fazer a pessoa oferecer ela mesma um auxílio.

Segundo a ESET, algumas dicas são essenciais para você seguir nesse ambiente de possíveis crimes em andamento no Instagram. Além de reduzir a quantidade de informações pessoais compartilhadas com estranhos, desconfie de pedidos que envolvam dinheiro, mesmo vindos de contatos próximos, e confira o perfil de todos que se conectam a você em redes sociais.

Fontes

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.