Ciberquadrilha que furtou R$ 30 milhões tem até cantor sertanejo envolvido

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A Operação Open Doors foi deflagrada pela Polícia Civil e MP-RJ na manhã desta segunda-feira (17) para cumprir 43 mandados de prisão e mais de 40 sobre busca e apreensão em sete estados do Brasil — no total, são 237 suspeitos. O resultado foi a prisão de 29 pessoas por suspeita de participação em uma quadrilha que furtou mais de R$ 30 milhões de contas bancárias por meio de fraudes, segundo o G1.

Os envolvidos responderão por lavagem de dinheiro, furto qualificado e organização criminosa

De acordo com as investigações da 90ª DP (Barra Mansa), o grupo praticava fraudes online para atacar tanto pessoas físicas quanto grandes empresas. "Eles se especializaram nesse tipo de golpe através de uma engenharia social. Entravam em contato com as vítimas e, de forma leviana, indicavam certos números para que as vítimas digitassem na barra de rolagem do computador. Dessa forma, eles conseguiam os dados bancários", explicou Ronaldo Brito, delegado da 90ªDP (Barra Mansa). Quando as empresas eram vítimas, os golpistas faziam o contato se passando por funcionários.

Durante a Operação, os policiais apreenderam computadores e smartphones na casa de suspeitos do Rio de Janeiro. Um dado interessante é que, em Ponto Grossa (Paraná), um dos presos é o cantor sertanejo Rick Ribeiro, suposto hacker do grupo que usava o dinheiro das fraudes para gravar videoclipes.

Além do Rio de Janeiro e Paraná, as autoridades agiram em São Paulo, Bahia, Ceará, Santa Catarina, Paraná e Pará. Os envolvidos responderão por lavagem de dinheiro, furto qualificado e organização criminosa, afirma o G1.

casa de suspeitoCasa de suspeito

Passos do golpe

Após o contato realizado com a vítima, os cibercriminosos fingiam um processo de atualização de cadastro. Dessa maneira, a vítima era redirecionada para uma página de phishing para captura de dados pessoais e senhas. Com as combinações em mãos, quantias altas de dinheiro eram transferidas para contas “laranjas”.

Em último caso, procure o site oficial de seu banco/empresa/candidato e entre em contato

Com o dinheiro depositado, a parte “offline” da quadrilha sacava o dinheiro em agências bancárias. “Eles possuíam um grupo especializado para abordar pessoas jurídicas e, dessas contas, eles conseguiam arrecadar maiores valores”, destacou o delegado. O G1 afirma que uma companhia da área da saúde tomou um golpe avaliado em R$ 500 mil.

Para você não cair nesse tipo de golpe, você precisa ficar atento aos links recebidos e ao remetente — não clicar em endereços recebidos de contatos desconhecidos é a máxima —, além de desconfiar de ligações exigindo dados. Caso o assunto da ligação interesse, ligue você mesmo para a empresa buscando os canais oficiais.

Além disso, se você está com uma dúvida, não insira os seus dados pessoais sem checar com outra pessoa, pode ser amigo ou familiar. Em último caso, procure o site oficial de seu banco/empresa/candidato e entre em contato.

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