Iranianos são acusados de hackear universidades nos Estados Unidos

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O Departamento de Justiça e o Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos acusam nove iranianos, a empresa iraniana Mabna Institute e o próprio governo do Irã de hackear computadores e centenas de universidades dos EUA e de outros países.

Segundo a acusação, os iranianos teriam invadido os sistemas de 144 universidades do EUA e 176 outras instituições de 21 países diferentes. As acusações dão conta, ainda, de que o grupo visava acessar contas de email de mais de 100 mil professores em todo o planeta por meio de ataques de phishing.

Ao todo, mais de 8 mil contas foram comprometidas planeta afora e os dados roubados de cada uma delas foram supostamente repassados para o Irã. As autoridades informam, também, que as informações coletadas foram colocadas à venda na web nas páginas Megapaper.ir e Gigapaper.ir, ambas operadas pela Mabna Institute.

Estima-se que o volume total de dados, 31,5 TB, tenha valor de cerca de US$ 3,4 bilhões

O valor total estimado da propriedade intelectual roubada é de cerca de US$ 3,4 bilhões, um volume de dados que alcança a marca de 31,5 terabytes. Para o procurador-geral dos EUA, Rod Rosenstein, o caso destaca a necessidade de organizações em geral tomarem mais cuidado com cibersegurança.

“Os eventos descritos nesta acusação destacam a necessidade de universidade e outras organizações darem ênfase em cibersegurança, aumentarem a conscientização sobre ameaças e fortalecerem as suas redes de computador”, afirma. “O segundo ponto importante é que o nosso trabalho criticamente importante neste caso revelará as operações criminais da Mabna Institute e dissuadirá outros de cometerem crimes similares.”

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