Apple ID é o login (não bancário) mais caro à venda na dark web

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Em janeiro deste ano, alguns usuários da Apple na América Latina sofreram uma tentativa de golpe de phishing que buscava roubar os dados da Apple ID. O motivo para tanto pode ser explicado através dos resultados de uma pesquisa do site Top 10 VPN, que conclui que a Apple tem um dos logins mais caros à venda na dark web, custando em média U$ 15.

A criadora do iPhone perde apenas para contas ligadas ao setor financeiro, área na qual os valores sobem consideravelmente. O topo da lista ficou com credenciais do PayPal, que podem ser encontradas pelo valor médio de U$ 274, mais alto do que algumas contas bancárias, que costumam ser vendidas por 10% do saldo disponível e tem preço médio de U$ 160.

Serviços de comunicação, como senhas do Skype e logins de operadoras aparecem por menos de U$ 10. Um dos fatores que motiva a compra desse tipo de dado é a possibilidade de conseguir enviar mensagens de phishing para contatos confiáveis ou invadir contas que exigem verificação em duas etapas por SMS.

A criadora do iPhone perde apenas para contas ligadas ao setor financeiro, área na qual os valores sobem consideravelmente.

Algo parecido faz com que criminosos obtenham informações de contas da Apple. Como muitos usuários utilizam a mesma senha para vários serviços diferentes, é possível comprar uma delas e tentar invadir todas as outras cadastradas com o mesmo endereço de e-mail.

O curioso é que os dados custem bem mais que o de concorrentes como a Google, que tem informações vendidas por cerca de U$ 1. De acordo com o site, como a segurança do Gmail é boa e o usuário costuma ter muitas maneiras de recuperar o acesso, elas perdem bastante o valor.

Algumas dicas de segurança devem ser seguidas para diminuir as chances de ser vítima de um ataque do tipo, como utilizar um gerenciador de senhas; ativar a autenticação de dois fatores sempre que possível e ficar atento para tentativas de phishing que costumam enviar links redirecionando para sites falsos.

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