Catástrofe digital: ciberataque global pode superar R$ 382 bi em prejuízos

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Um relatório publicado no início desta semana indica que a recente onda de ciberataques que vem se espalhando pelo mundo – atingiu os mais variados setores da indústria e também o público geral – pode levar a uma catástrofe digital capaz de causar prejuízos bilionários. O estudo é da Lloyds e tem como base scams, malwares, hacks e ataques de ransomware que se tornam cada vez mais frequentes.

De acordo com a firma especializada em seguros, ainda não tivemos no ambiente virtual um caso tão devastador quanto o dos desastres naturais no mundo real. Afinal, mesmo o temido WannaCry – que atingiu milhares de empresas e exigiu pagamento em Bitcoins para o resgate de dados – ainda não chegou perto dos estragos causados por episódios envolvendo tornados, terremotos, tsunamis e cidades completamente destruídas. Infelizmente, um cenário online nessas proporções pode não estar longe de acontecer.

O futuro da cibersegurança pode ser bastante sombrio

Para a Lloyd, um ciberataque em escala global, como jamais foi visto até hoje, pode gerar um prejuízo médio de astronômicos US$ 53 bilhões (R$ 167,5 bilhões) aos cofres privados – um valor muito próximo do estimado para a catástrofe causada pelo furacão Sandy, em 2012. A simulação prevê um ataque que atinja os principais provedores de serviços na nuvem e se esconda por cerca de um ano antes de espalhar códigos maliciosos para todos os usuários da plataforma, potencializado em múltiplas vezes seu poder de fogo e alcance.

O pior cenário possível pode resultar em um prejuízo de US$ 121 bilhões

O impacto desse hack lendário, no entanto, pode variar de intensidade conforme a indústria se preparar para algo dessa magnitude. Isso quer dizer que, se tudo estiver em ordem – com times de inteligência a postos e backups atualizados dos bancos de dados –, o montante pode ser reduzido para “apenas” US$ 4,6 bilhões (R$ 14,5 bilhões). O pior cenário possível para esse acontecimento, porém, é implacável e pode resultar em um prejuízo monstruoso de nada menos que US$ 121 bilhões (R$ 382,5 bilhões).

Fontes

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