Veja como são feitos os testes de roupas térmicas que suportam até 1.000 °C

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Uma das premissas da produção de uma roupa que seja resistente ao fogo e ao calor é, bem, colocar fogo nela! A grande questão, no entanto, é como você conseguiria avaliar o quanto do calor efetivamente chegaria ao corpo da pessoa que estaria usando a roupa especial?

A DuPont encontrou a solução através do Thermo-Man, um manequim desenvolvido especialmente para esses testes de resistência. Não pense, no entanto, que ele foi feito apenas para vestir a roupa e ser penalizado frequentemente por lançadores de chamas: o boneco conta com 122 sensores de calor que medem o aumento de calor em sua superfície.

Thermo-Man fazendo o trabalho que outras pessoas não acharam muito vantajoso fazer

Os dados servem para estimar o percentual e a posição de possíveis queimaduras de segundo e terceiro graus que uma pessoa sofreria caso fosse exposto às mesmas condições do teste. Isso, por sua vez, atesta a eficiência da resistência das roupas.

No caso da DuPont, os testes comparam diferentes materiais, entre algodão tratado quimicamente até o avançadíssimo Nomex, que é utilizado em trajes de bombeiros, macacões de pilotos de aviões e carros de corrida, mas tem como seu principal foco os uniformes de trabalhadores industriais que, na maioria das vezes, precisam de proteção contra o calor, chamas, fogo, calor e respingos de metal derretido.

Recentemente, a empresa trouxe um Thermo-Man para o seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Paulínia, em São Paulo, para conduzir alguns testes entre um traje de Nomex e outro feito com algodão tratado. Como é de se imaginar, o algodão não se saiu tão bem quanto o material desenvolvido para ser altamente resistente.

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Fontes

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