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Segurança

Dedo feito de massinha consegue hackear um iPhone durante o MWC 2016

Demonstração feita pela empresa chinesa Vkansee mostra que as soluções de segurança disponíveis no mercado ainda têm muito a evoluir

Avatar do(a) autor(a): Felipe Gugelmin Valente

schedule26/02/2016, às 06:48

Dedo feito de massinha consegue hackear um iPhone durante o MWC 2016Fonte:

Durante uma demonstração feita no Mobile Word Congress 2016, pesquisadores da área de segurança provaram que é relativamente fácil enganar os sensores de impressões digitais disponíveis em smartphones e tablets. Usando como base um iPhone, eles usaram um dedo feito em argila para desbloquear a tela e acessar os recursos oferecidos pelo aparelho.

A demonstração surgiu como parte dos esforços da Vkansee, fabricante de sensores de impressões digitais chinesa, de mostrar as vantagens de sua tecnologia proprietária. O presidente da companhia, Jason Chaikin, usou o material conhecido como Play-Doh junto a um molde para criar uma espécie de dedo que conseguiu enganar os sensores da Apple.

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Embora esse tipo de ação dificilmente vá ser usada por hackers, ela prova que com um pouco de inventividade é possível quebrar barreiras de segurança. Consultada pelo site Tech Worm, a Apple não fez qualquer pronunciamento oficial, se limitando a destacar a área de segurança em seu site oficial em que afirma que a probabilidade de o Touch ID oferecer acesso a uma pessoa não autorizada é de uma em 50 mil.

— Arjun Kharpal (@ArjunKharpal) February 24, 2016

“O Touch ID só permite cinco tentativas não sucedidas antes que você precise usar seu código de desbloqueio, e você não pode proceder sem fazer isso”, afirma a publicação da companhia da Maçã. Chaikin afirma não ter problemas com o iPhone, e sua afeição pelo aparelho inclusive foi um dos motivos pelos quais ele foi escolhido para a demonstração.

“A demanda por scanners que ficam abaixo do vidro e são resistentes a hacks é a coisa número 1 que escutamos de fabricantes de dispositivos”, afirmou Chaikin. Segundo ele, atualmente há uma espécie de “corrida” entre empresas de segurança e ladrões virtuais, cujo objetivo final é construir uma solução que não possa ser violada por ninguém.

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