Samsung questiona patentes do iOS durante julgamento contra a Apple

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Na última segunda-feira (13), a Samsung apresentou evidências em seu julgamento contra a Apple que contestam algumas das patentes presentes no iOS. Para demonstrar que a empresa rival não havia criado conceitos como o “beliscão” usado para dar zoom em imagens, a companhia sul-coreana exibiu o aparelho DiamondTouch Tablet, desenvolvido pela Mitsubishi em 2001.

Entre os quesitos do aparelho que se destacam está o software Fractal Zoom, que permite a manipulação de imagens usando múltiplos dedos. Além disso, o sistema Tablecloth também foi citado pela empresa, devido a suas características que lembram muito o efeito de transição usado em dispositivos Apple que faz uma tela “saltar para trás” quando determinado limite é atingido.

Segundo a Samsung, a DiamondTouch podia ser acessada facilmente por qualquer pessoa que passasse pelo lobby do MERL, local em que o produto foi desenvolvido. O presidente do Circle 12 (companhia que detém os direitos sobre a tecnologia do aparelho), Adam Bogue, afirmou que a Apple chegou a assistir a uma demonstração do dispositivo em 2003, muito antes do lançamento de qualquer iPhone.

Resposta da Apple

No entanto, Bogue admitiu que o Fractal Zoom foi criado depois que a apresentação para a companhia de Cupertino havia sido realizada. Além disso, ele revelou que uma das primeiras versões do produto havia sido vendida para a firma de advocacia Quinn Emanuel Urquhart & Sulivan, representante legal da Samsung no julgamento — fato que fez com que os advogados da Apple entrassem com um pedido para que as evidências apresentadas fossem desconsideradas pelo tribunal.

(Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)

Para contra-atacar, a companhia sul-coreana demonstrou o sistema para dispositivos móveis Launch Tile, desenvolvido em 2004. O software também possuia efeitos de transição semelhantes àqueles presentes no iOS, cujas patentes estão sendo usadas pela Apple durante o julgamento como forma de justificar suas acusações.

Embora as duas tecnologias não repliquem exatamente as funcionalidades vistas nos dispositivos da companhia de Tim Cook, elas podem ajudar a gerar dúvidas entre os membros do juri sobre a inovação presente nas invenções da organização. E é justamente através do questionamento da validade dos registros apresentados durante o julgamento que a Samsung espera obter a vitória no caso.

Fonte: The Verge

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