Meta reconhece problemas do Threads e trabalha em ferramentas para não perder usuários

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A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, está em busca de formas de retenção para manter usuários no Threads, a rede social focada em texto lançada no início de julho deste ano pela companhia.

A informação é da Reuters, que obteve acesso ao áudio de uma reunião interna realizada pela empresa. Nela, o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, também falou sobre a queda no número de acessos da plataforma, que bateu recordes de cadastros pela fácil vinculação da conta com um perfil do Instagram.

Meta tenta reter usuários no Threads após quedaMeta tenta reter usuários no Threads após quedaFonte:  GettyImages 

"Obviamente, se você tem mais de 100 milhões de pessoas se cadastrando, idealmente seria incrível se todas elas ou pelo menos metade delas continuassem por lá. Nós não estamos lá ainda", afirma o executivo, dando a entender que a taxa de usuários do Threads já caiu para no mínimo 50 milhões de pessoas.

Em busca de uma comunidade

Ainda assim, Zuckerberg diz que a retenção de usuários foi melhor do que o esperado "embora não esteja perfeita". O executivo cita que esses números devem melhorar com a chegada de recursos aguardados pela comunidade, como um aplicativo do Threads para desktop e uma funcionalidade de busca.

Recentemente, o serviço ganhou outra função bastante aguardada pelo publicou, o feed restrito apenas a quem você já segue na plataforma.

A interface do perfil no Threads.A interface do perfil no Threads.Fonte:  Reprodução/Threads 

Ainda na reunião, o gerente de produto da Meta, Chris Cox, citou que o serviço agora precisa de "ganchos de retenção" — ou seja, mecanismos que façam o usuário voltar ao aplicativo depois de uma sessão. Uma das ideias citadas como possível é exibir publicações do Threads dentro do Instagram.

Na mesma reunião, os executivos ainda comemoram o lançamento do modelo de inteligência artificial Llama 2 e comentaram que os investimentos da empresa no metaverso farão com que "as ferramentas estejam prontas quando for o horário nobre" dessa tecnologia, algo esperado somente para a década de 2030.

Questionado ainda sobre a possível luta contra o rival Elon Musk, do Twitter, Zuckerberg rapidamente comentou na reunião que "não tem mais certeza" de que ela vai de fato acontecer.

Fontes

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