Brasil tem mais influenciadores do que médicos e advogados

Com o desenvolvimento da tecnologia ao longo do tempo, novos interesses e profissões foram surgindo e despertando a atenção do público. Uma delas é a carreira de influenciador digital, ou apenas influencer.

Até pouco tempo atrás, o papel de influenciador nem ao menos existia, mas, atualmente, é um dos trabalhos mais cobiçados por jovens e adultos. Inclusive, a quantidade de influenciadores digitais no Brasil já ultrapassou a de advogados e médicos, segundo dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM).

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De acordo com a organização, se considerarmos apenas o Instagram, o Brasil é líder mundial na "produção" de influencers, contando com 10,5 milhões de profissionais da área - valor oito vezes maior do que a quantidade de advogados e vinte vezes superior à de médicos presentes no Brasil.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais influencers.Fonte:  Nielsen | Extra 

Além disso, o Brasil é o segundo país com mais pessoas que se consideram influenciadores digitais, perdendo apenas para os Estados Unidos, que tem 13,5 milhões de indivíduos atuando na área, segundo pesquisa da consultoria Nielsen de 2022.

Instagram, TikTok e YouTube dominam

Como podemos observar nos dados, o Brasil está no top 10 de países com mais influencers e pessoas que almejam exercer a profissão digital, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Redes sociais que mais bombam no Brasil.Fonte:  Nielsen | Extra 

A pesquisa também revela que jovens e adultos entre 18 e 24 anos e entre 25 a 34 anos dominam a profissão do momento. Enquanto o primeiro grupo está mais presente no TikTok, o segundo utiliza mais o Instagram. O YouTube também é bastante popular entre os criadores de conteúdo brasileiros.

Quantidade de influencers dividida entre homens e mulheres.Fonte:  Nielsen | Extra 

Por fim, a pesquisa também mostra a divisão entre homens e mulheres na carreira de inlfuencer digital e em qual plataforma cada um atua mais. As mulheres, por exemplo, preferem o Intagram, enquanto os homens aparecem mais no YouTube.