Ibama multa Facebook em R$ 10 milhões por tráfico de animais

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Imagem: Shutterstock

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) anunciou que está cobrando uma multa de R$ 10 milhões da Meta, dona do Facebook, com o intuito de coibir a venda ilegal de animais silvestres em grupos e perfis da rede social. As informações apontam que a plataforma "permite" a venda sem permissão de 2227 diferentes animais.

Segundo o instituto, o Facebook não criou métodos para pressionar e coibir a comercialização de animais silvestres, pois traficantes comumente usam a rede social para realizar a venda de diferentes espécies.

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O Ibama também aponta que alertou a Meta diversas vezes há pelo menos quatro anos, contudo, a empresa não respondeu nenhum dos alertas. Na rede social, é comum encontrar venda de répteis, aves, cobras, tartarugas, macacos, jacarés, entre outros animais.

Segundo o Uol, o instituto também acionou a Justiça de São Paulo para embargar "a atividade de exposição de animais da fauna silvestre nativa na plataforma Facebook e WhatsApp, excetuando-se imagens de animais em ambiente natural desde que também não vincule a imagem com qualquer tipo de alienação (venda, troca, etc) do animal".

O relatório realizado pela Renctas em parceria com a Northumbria University, do Reino Unido, afirma que milhões de animais são comercializados ilegalmente no Brasil.O relatório realizado pela Renctas em parceria com a Northumbria University, do Reino Unido, afirma que milhões de animais são comercializados ilegalmente no Brasil.Fonte:  Reprodução/Renctas 

Venda ilegal de animais

O relatório da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) aponta que mais de 15 mil mensagens são trocadas sobre o assunto no Facebook e WhatsApp e, entre as transações mais populares, os répteis e aves representam 44% e 40%, respectivamente.

"Nossas políticas não permitem conteúdo sobre compra, venda, comércio, doação ou oferta de espécies em vida selvagem, e removemos tais conteúdos ou contas associadas a esse comportamento quando tomamos conhecimento deles em nossas plataformas. Usamos uma combinação de tecnologia e revisão humana para aplicar essas regras, e cooperamos com autoridades locais nessa área. Vale ressaltar que os dados apontados pela reportagem referem-se a procedimentos sobre os quais a Meta não foi notificada formalmente até este momento”, a Meta afirmou em mensagem.

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